A nova aposta dos caciques e dos grandes jornais para romper a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) e salvar a terceira via, Simone Tebet (MDB) segue patinando e disputando a lanterna nas pesquisas. Em dois levantamentos, a senadora oscila entre 0,5% e 1%.
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A situação da emedebista não é favorável, conforme a sondagem, nem quando se considera o potencial de votos. Mesmo sendo desconhecida de 48% do eleitorado brasileiro, ela tem rejeição de 35%, contra o potencial de voto de 16%.
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Divulgada nesta quarta-feira (26), a pesquisa da ModalMais/Futura Inteligência incluiu a sul-mato-grossense em apenas um cenário. Realizada com 2 mil eleitores por telefone entre os dias 17 e 21 deste mês, com margem de erro de 2,2% e registrada com o número TSE-BR-08869/2022, a pesquisa apontou Lula com 36,9%, seguido por Bolsonaro com 31,4%.
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) obteve 8,5%, enquanto Ciro Gomes (PDT) ficou com 5,6%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apareceu com 2,4%, André Janones (Avante) com 1,8%, Guilherme Boulos (PSOL) com 0,8%, Rodrigo Pacheco (PSD) com 0,6%, Simone com 0,5%, Aldo Rebelo (sem partido) e Leonardo Péricles com 0,2%, Alessandro Vieira (Cidadania) e Felipe D’Ávila (NOVO) com 0,1%. Os indecisos somam 5,6%, enquanto brancos e nulos seriam de 5,1%.
Nesta quinta-feira (27), a XP Investimentos divulgou a pesquisa do Ipespe, realizada entre os dias 24 e 25 deste mês com mil eleitores e margem de erro de 3,2%. Lula lidera nos dois cenários com 44%. No primeiro cenário, Bolsonaro tem 24%, enquanto Ciro e Moro empatam com 8%. No pelotão debaixo, Doria tem 2%, enquanto Simone, Pacheco e Alessandro Vieira surgem com 1%. Brancos e nulos seriam de 8%, enquanto os indecisos somam 4%.
No segundo cenário, Bolsonaro tem 26%, Ciro 9% e Doria, 4%. A retirada do nome de Moro não altera os dados da senadora sul-mato-grossense, que segue com 1%, mesmo índice de Pacheco, Vieira e D’Ávila. Os indecisos foram de 4% e brancos e nulos, 10%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número BR-06408/2022.
O Ipespe apontou o potencial de votos dos pré-candidatos. Lula tem potencial de 56%, considerando-se que 44% votariam com certeza e 12% poderiam votar. Ciro ficaria em 2º, com 50%, com 11% convictos e 39% como possíveis eleitores do cearense. Bolsonaro tem potencial de 33%, já que 25% votariam com certeza, enquanto 8% poderiam escolhê-lo nas eleições deste ano.
O potencial de Simone seria de apenas 16%, já que 3% votariam com certeza e outros 13% poderiam escolher a emedebista. Já 35% não votariam na senadora de jeito nenhum. O índice é baixo, mas não muito longe das outras opções da terceira como Ciro (39%), Pacheco (43%), D’Ávila (37%). A rejeição de Lula é de 43%, enquanto a de Bolsonaro chega a 64% e de Doria, 57%.
Nos últimos dias, Simone vem intensificando as entrevistas para emissoras de rádios, blogs e jornais para se tornar mais conhecida. Ela é desconhecida de 48% dos brasileiros, segundo o Ipespe. Ela conseguiu apoio de peso, como o ex-governador do Ceará e senador licenciado, Tasso Jereissati, que deu entrevista dando uma de profeta e apostando que ela será o nome para derrotar Lula e Bolsonaro.
Colunistas de jornais nacionais também passaram a apontar a senadora como a “grande surpresa” da atual eleição. Só o tempo para dizer se estarão certos ou não. Por enquanto, as pesquisas mostram que as previsões estão furadas.
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