A senadora Simone Tebet (MDB) ficou com 1% em nova pesquisa sobre a sucessão presidencial de 2022. Conforme levantamento do PoderData, divulgado pelo site Poder360, a emedebista só foi citada pelos homens, enquanto fica no traço entre as mulheres. Na simulação de primeiro turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 40%, contra 30% de Jair Bolsonaro (PL).
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Realizada por telefone com 3 mil eleitores em 494 cidades das 27 unidades da federação entre os dias 19 e 21 deste mês, a sondagem tem margem de erro de 2% para mais ou menos. Nenhum candidato da terceira via consegue dois dígitos no levantamento.
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Conforme a pesquisa, Lula tem 40%, Bolsonaro 30%, o ex-juiz Sergio Moro (Pode) 7%, o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), 4%, André Janones (Avante) 2%, Simone e o senador Alessandro Vieira (Cidadania) 1%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o cientista político Felipe D’Ávila (Novo) ficaram com 0%, enquanto brancos e nulos somam 5% e o indecisos são 6%.
O curioso é o detalhamento da pesquisa por segmento. Entre as mulheres, Simone tem 0%, enquanto Lula tem 44% contra 24% de Bolsonaro. Como os demais candidatos somam 41%, o petista seria eleito no primeiro turno entre o eleitorado do sexo feminino.
Entre os homens, Simone tem 2% e supera Janones e Vieira. No eleitorado masculino, o presidente tem 37%, contra 36% do petista, 7% de Moro, 6% de Ciro e 3% de Doria.
Simone tem 3% na região Nordeste, o segundo maior colégio eleitoral do País, mas não pontua em nenhuma outra região, inclusive o Centro-Oeste. Por idade, a senadora tem 2% entre os eleitores de 25 a 44 anos.
Considerando-se a escolaridade, Simone tem 2% entre as pessoas com até o nível fundamental completo. O ex-presidente lidera com 41% contra 25% do capitão. No nível médio, a emedebista não pontua, enquanto Lula tem 41% a 35% de Bolsonaro. No nível superior, a sul-mato-grossense tem 1%, enquanto na ponta o petista tem 38% contra 28% do liberal.
Esta é a última pesquisa sem registro. A partir de janeiro de 2022, conforme a legislação, todas as pesquisas só poderão ser publicadas com registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).