A deputada federal Rose Modesto (PSDB) continua na liderança na disputa da única vaga no Senado por Mato Grosso do Sul. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) passou do 3º para o 4º lugar apesar do “pacote de bondades”, como reajuste salarial de 10% aos servidores, redução do IPVA, retomada da Caravana da Saúde e ajuda ao setor do turismo e cultura.
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A ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina (DEM), que deve disputar a vaga com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), segue em 2º lugar. A senadora Simone Tebet (MDB) reagiu, subiu cinco pontos e assumiu o 3º lugar.
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O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSD) subiu quase sete pontos e empatou tecnicamente com o tucano. Ele ensaia repetir o confronto com Reinaldo, mas desta vez na única vaga de senador com o apoio do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad.
Conforme a pesquisa realizada de 10 a 14 de dezembro deste ano com 2 mil eleitores em 35 cidades, Professora Rose lidera com 18,15%, seguida por Tereza Cristina com 16,10%, Simone com 12,35%, Reinaldo com 10%, juiz Odilon com 8,30%, o ex-governador Zeca do PT com 3,05% e o presidente da Cassems, Ricardo Ayche (PSB), com 2%. Brancos, nulos e indecisos somam 30%.
Em relação a setembro, Rose oscilou para baixo, de 21,5% para 18,15%, enquanto Tereza variou para cima dentro da margem de erro, de 15,5% para 16,1%.
O governador oscilou dentro da margem de erro, de 12,25% para 10%. No entanto, o desempenho do tucano chama a atenção porque o levantamento foi realizado após uma cobertura intensiva da mídia sobre as ações do Governo desde de julho, como a substituição do Vale Renda pelo Mais Social, o pagamento da energia por um ano para 141 mil famílias, redução de 0,5 ponto percentual no IPVA para automóveis, ajuda para o turismo e cultura, entre outras bondades.
Reinaldo tem um desempenho pífio, até o momento, e contraria o desempenho dos antecessores, que lideravam as pesquisas e abriram mão da disputa mesmo contando com o apoio da máquina. Zeca do PT perdeu a oportunidade em 2006, quando não quis deixar o cargo para o vice Egon Krakheck (PT). André Puccinelli (MDB) abriu mão para garantir a eleição de Simone Tebet em 2014.
Odilon subiu de 1,45%, em setembro, para 8,30% neste mês. Mesmo fora do noticiário, o magistrado empata tecnicamente com Reinaldo, considerando-se a margem de erro pode estar entre 6,30% e 10,3%, enquanto o tucano figuraria entre 8% e 12%.
O magistrado e o governador podem repetir a disputa de 2018, vencida pela margem de mais de 70 mil votos por Reinaldo. Há três anos, nem a Operação Vostok, deflagrada pela Polícia Federal a 20 dias da eleição, prejudicou o tucano. MS foi o único estado em que suspeita de corrupção não reduziu a pó o cacife político dos acusados de corrupção.
O ex-governador Zeca é o mais rejeitado na disputa do Senado, por 30,8%. Juiz Odilon tem rejeição de 12,75%, o segundo maior, seguido por Reinaldo (8,05%), Simone (7,65%), Tereza (5,2%), Rose (4,55%) e Ayache (3,45%).
O levantamento para a Câmara dos Deputados mostra que Reinaldo não seria campeão de votos e teria dificuldade em assegurar a vaga, já que ficaria atrás de Rose (2,4%), Tereza (2%), Beto (1,8%). Reinaldo obteria 1,6%, enquanto Geraldo Resende (PSDB), ficaria com 1,5%, seguido por Fábio Trad (PSD) com 1,3%, Vander Loubet (PT) com 1,2% e Dagoberto Nogueira (PDT) com 1%.
A pesquisa representa o momento e ocorre a 10 meses do primeiro turno. O bombardeio dos adversários e o uso da máquina podem fazer a diferença na reta final, como ocorre a cada pleito. Anunciar vencedor ou derrotado com antecedência não passa de futurologia, porque quem decide mesmo, ao final das contas, é o eleitor.