O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Com repasse do esgoto, Sanesul começa demissão por mulheres e sindicato denuncia assédio
    MS

    Com repasse do esgoto, Sanesul começa demissão por mulheres e sindicato denuncia assédio

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt02/11/20215 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Sanesul repassou esgoto para a iniciativa privada e comçeou a demitir funcionários concursados alegando “desempenho inferior” (Foto: Arquivo)

    Com a privatização do esgoto nos 68 municípios, a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) começou pelas mulheres a demissão de funcionários concursados. A concessionária remanejou as funcionárias para o trabalho braçal para justificar a demissão por “desempenho insuficiente”. O sindicato classificou o ato como “absurdo” e “criminoso” e denunciou a estatal por assédio e discriminação no Ministério Público do Trabalho.

    [adrotate group=”3″]

    A demissão de duas funcionárias foi formalizada na semana passada pelo gerente de Administração de Pessoal, Vicente de Castro Lopes. Uma das demitidas é Franciele Santos da Costa, aprovada em 1º lugar no concurso público para trabalhar como agente de tratamento de esgoto em Aparecida do Taboado. Ela foi contratada há mais de quatro anos. A outra, Poliana dos Santos Queiroz ficou em 6º lugar e estava contratada desde maio de 2018.

    Veja mais:

    Pena prescreve e ex-vereadora condenada por furto de gado ganha cargo na Sanesul

    Tribunal nega pedido da Sanesul para contratar funcionários sem concurso público

    Dona da Águas Guariroba, Aegea confirma favoritismo e vai assumir esgoto da Sanesul

    “Só que chegaram ao absurdo de colocar as meninas que eram agentes de tratamento, fizeram Concurso para isso, e as colocaram como serviço BRAÇAL de Encanador”, lamentou o presidente do Sindagua, Lázaro de Godoy Neto. “Escavar valas, fazer compactação de valas, cortar asfalto, …. Mandaram um aviso que por baixo desempenho seriam demitidas sem justa causa”, pontuou. “UM ABSURDO. Ato criminoso”, acusou.

    Dos 130 agentes de esgoto contratados, que precisaram ser realocados com o repasse do setor para  MS Pantanal, estão 10 mulheres. Apenas duas teriam sido alocadas para o trabalho braçal, conforme o sindicato.

    “São pessoas diferentes que estão reclamando. Olha o caso desse rapaz de Ponta Porã que querem transferir ele para um município pequeno. Tem um filho especial”, contou, sobre a falta de sensibilidade da gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) com os servidores públicos estaduais. Desde 2015, a Sanesul repassou R$ 242 milhões em lucros para o Governo, de acordo com levantamento do Sindagua.

    A demissão das funcionárias pode ser apenas o início de uma onda. Em fevereiro deste ano, o diretor de Administração e Finanças da Sanesul, André Luiz Soikef Oliveira, informou que os trabalhadores seriam avaliados pelo período de seis meses na nova função.

    A demissão das mulheres levou o sindicato a fazer representação contra a concessionária por assédio e discriminação no Ministério Público do Trabalho. “No caso em tela da denúncia temos aqui ainda crime de discriminação de gênero, já que dentre os Agentes de Tratamento de Esgotos que foram remanejados para funções diversas as estabelecidas em concurso público, que foram remanejadas para a função de agente operacional para exercício braçal, com objetivo claro e explicito de caracterizar desempenho insuficiente e posterior demissão sem justa causa”, acusou Neto.

    Presidente do sindicato, Lázaro de Godoy Neto, diz que atitude da empresa é “absurda” e “criminosa” (Foto: Arquivo)

    Ele classificou a demissão sem justa causa como “ato arbitrário”. As funcionárias recorreram contra a demissão e se prontificaram a participar de cursos e treinamentos para continuar na empresa. Franciele contou que dedicou-se para ser aprovada em primeiro lugar no concurso público.

    “O que nos surpreendeu, foi o fato que, mesmo após o lançamento dos trabalhos da PPP de Esgotamento Sanitário anunciados ainda no ano de 2015, com estudos avançados e decisão tomada em sua efetivação; em dezembro de 2017 e início de 2018, mais de uma centena de concursados, foram convocados a tomarem posse ou serem admitidos como empregados públicos, para atuarem nos sistemas de esgotamento sanitário. Muitos que acreditaram que seus esforços finalmente foram contemplados, deixaram seus empregos, mudaram de estado ou município com suas famílias e, simplesmente foram alijados de suas funções e com esse ato arbitrário e discriminatório, não sabem sequer se continuarão empregados”, apontou na representação.

    “O Sindicato não se irá se calar frente a essas injustiças e, instituições, pessoas e gestores precisam ser responsabilizados sobre os danos e transtornos que venham causar a essas famílias e, os eventuais prejuízos que venham causar a estatal em processos de indenizações entre tantas que já vem ocorrendo, por mera irresponsabilidade e falta de compromisso público, ou ainda, por falta de responsabilização cível, administrativa e até criminal dos gestores”, afirmou.

    Ao jornal Midiamax, a Sanesul disse que os 139 agentes de tratamento de esgoto tiveram três opções. O Plano de Demissão Incentivada teve nove adesões. O processo seletivo interno para mudança de ocupação contou com a aprovação de 25 funcionários. Os outros 105 foram realocados.

    “No caso específico, foi possível que as empregadas permanecessem, no entanto em outra ocupação, como explicado anteriormente. A companhia aplicou e reaplicou, quando necessário, treinamento para o bom desempenho das novas funções pelos empregados realocados, porém aqueles que apresentassem baixo desempenho poderiam ser desligados”, explicou.

    A empresa insistiu que as funcionárias foram demitidas por “desempenho inferior”. “De todos os Agentes de Tratamento de Esgoto, há previsão de dois desligamentos por baixo desempenho, ou seja, aproximadamente 1% dos empregados. Todas as tratativas foram feitas entre a Sanesul e os empregados”, garantiu.

    Walter Carneiro Júnior e Reinaldo: Sanesul repassou R$ 242 milhões em lucros ao Governo apenas na gestão do PSDB (Foto: Arquivo)

    agente de tratamento de esgoto demissão de concursados demissão de mulheres gestão reinaldo azambuja ppp sanesul

    POSTS RELACIONADOS

    Empresários repetem ex-secretário e se livram de denúncia pelo desvio de R$ 1 milhão em mapas

    MS 01/06/20254 Mins Read

    Tarifa de água e esgoto sobe até 5,53% em 67 cidades atendidas pela Sanesul a partir de julho

    MS 30/05/20252 Mins Read

    Fraude nas licitações de tablets e notebooks rendeu propina de R$ 1 milhão, suspeita PF

    Campo Grande 24/05/20256 Mins Read

    Outros escândalos, PF mirou empresários e ex-adjunto da Educação por desvios milionários

    MS 21/05/20252 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.