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    Operação Clean: empresa lucrava até 1.893% na venda de produtos de limpeza para escolas

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt22/04/20213 Mins Read
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    A Max Limp – Produtos de Limpeza lucrava até 1.893% na venda de produtos para a Secretaria Estadual de Educação, conforme investigação realizada pelo Ministério Público Estadual. Alvo da Operação Clean, deflagrada na segunda-feira (19) com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), a empresa é suspeita de superfaturamento médio de 175%.

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    Conforme apurado pelo O Jacaré, a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) pagou R$ 433,30 pelo galão de cinco litros de desinfetante. O valor é 1.893% maior que o pago pela empresa ao fabricante, R$ 21,74. Quando compravam diretamente os produtos, as escolas pagavam, em média, R$ 20 pela mesma quantia.

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    A secretaria pagou R$ 170,46 por cinco litros de detergente neutro, 1.350% acima do valor pago pela Max Limp à indústria, R$ 11,75. Por cinco litros de sabonete líquido, o grupo pagou R$ 52,44, mas repassou ao poder público por R$ 198,30 – lucro de 278%.

    A Max Limp funciona no Jardim São Lourenço. No entanto, no prédio, só funciona o escritório de advocacia de Magali Aparecida da Silva Brandão, que atua como advogada do ex-secretário estadual de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis. Atualmente, ele é o diretor-presidente da Agepan (Agência de Regulação dos Serviços Públicos).

    Ela é dona de 89,9% das ações da empresa. O filho, Bruno Henrique Silva Guimarães, detém os outros 10,01%. Além do Governo do Estado, a Max Limp tem contratos de menor valor com o município e com a Câmara Municipal de Campo Grande.

    A empresa ganhou a licitação no único ano, 2019, em que a Secretaria Estadual de Educação assumiu a compra dos produtos de limpeza. Nos demais, a compra sempre foi feita diretamente por cada unidade escolar.

    A investigação é comandada pelo promotor Fábio Ianni Goldfinger, da 30ª Promotoria do Patrimônio Público. A apuração começou com o antecessor, Marcos Alex Vera de Oliveira, conhecido como “xerife” do MPE.

    O Jacaré apurou que os pedidos de busca e apreensão foram feitos em agosto do ano passado e teriam sido deferidos no mês seguinte, setembro, pela juíza Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal. Naquele mês houve a troca de promotor, com a saída de Marcos Alex e entrada de Goldfinger.

    Ao ser questionado sobre a demora no cumprimento dos mandados, o promotor informou, por meio da assessoria de imprensa, que os pedidos foram expedidos no dia 7 de abril deste ano e cumpridos no dia 19… “O MPMS aguardou a decisão judicial e a expedição de mandados para dar andamento à ‘Operação Clean’”, garantiu o promotor.

    Em nota, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que “cumpriu todos os processos legais, posto que este é um rito formal, regular, público padrão e pautado em orientações e pareceres jurídicos”. “Logo, certo de que todos os fatos serão esclarecidos, esta pasta de (?) coloca à disposição dos órgãos competentes para as devidas orientações”, garantiu.

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