O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Julgamento de vereador por não provar ganho de R$ 860 mil em 2013 começa em abril
    Campo Grande

    Julgamento de vereador por não provar ganho de R$ 860 mil em 2013 começa em abril

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/01/20214 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email

    O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, marcou para o dia 14 de abril deste ano o início do julgamento por enriquecimento ilícito do vereador Jamal Mohamad Salem (MDB). Conforme a denúncia, o emedebista não comprovou a origem lícito do acréscimo patrimonial de R$ 860 mil em 2013. O valor corrigido pelo inflação seria de R$ 1,2 milhão.

    [adrotate group=”3″]

    Conforme a denúncia do promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, o parlamentar declarou renda de R$ 539 mil à Receita Federal, apesar de ter movimentado R$ 4,699 milhões nas contas bancárias. Mesmo tendo ganho meio milhão de reais, ele conseguiu comprar, naquele ano, um apartamento de R$ 700 mil no Rio de Janeiro, uma propriedade rural de R$ 540 mil, um lote de RR$ 111,3 mil em residencial de luxo e um trator de R$ 86 mil.

    Veja mais:

    “Milagre”: ex-vereador vira réu por comprar casa no RJ, fazenda e lote com renda de R$ 539 mil

    Juiz bloqueia R$ 2,028 milhões de vereador, ex-secretário e empresário por desvios no SAMU

    Desvio no SAMU: Dr. Jamal diz que não interferiu na licitação nem na escolha da empresa

    A denúncia levou o magistrado a determinar o bloqueio de R$ 860 mil em bens e contas bancárias de Jamal, que ficou fora do legislativo nos últimos quatro anos. No ano passado, ele acabou sendo eleito com 3.360 votos pelo MDB e foi empossado como vereador no dia 1º de janeiro deste ano.

    Para o juiz David Gomes Filho, a denúncia contra Jamal aponta fatos “graves”. “Veja-se que os fatos narrados pelo Ministério Público são graves, estão amparados, no geral, em elementos indiciários convincentes e, por isto, merecem ser submetidos ao contraditório e a ampla defesa. Sendo assim, nos parece que somente a instrução do processo é capaz de revelar se o fato narrado na inicial possui a natureza de improbidade que o Ministério Público reclama. Por estes motivos, recebo a inicial em relação ao requerido”, afirmou o juiz.

    Esta ação surgiu a partir da Operação Coffee Break, que denunciou o pagamento de vantagens indevidas e articulação criminosa para cassar o mandato de Bernal em 12 de março de 2014. Jamal já é réu por improbidade administrativa na área cível e por corrupção passiva e organização criminosa na criminal.

    Para o magistrado, não há semelhança entre esta denúncia e a ação por improbidade na Coffee Break. “Já na outra ação, ao contrário, o requerido está sendo processado porque, na versão ministerial, teria recebido vantagem ilícita (cargo de secretário de saúde e possibilidade de indicação de pessoas a cargos públicos) para auxiliar no processo de cassação do ex-Prefeito Alcides Bernal (Operação Coffee Break)”, destacou.

    Jamal rebateu que não cometeu nenhum crime. “Essas acusações não têm fundamento, não houve enriquecimento ilícito”, afirmou. “Quando fui secretário (municipal de Saúde, na gestão de Gilmar Olarte), eu já tinha 28 anos como médico”, explicou-se.

    Na versão da defesa, o vereador do MDB adquiriu o patrimônio como médico, profissão exercida desde 1985. O ex-secretário disse que começou a trabalhar quando ainda não existia o SUS (Sistema Único de Saúde) e ainda era permitido cobrar a parte dos pacientes como complementação.

    Após ouvir as testemunhas de acusação e defesa, o magistrado deverá marcar o depoimento do réu. Jamal já foi condenado por improbidade administrativa em novembro do ano passado, junto com o vereador Marcos Tabosa (PDT). Eles recorreram da decisão e o caso será analisado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

    O emedebista ainda é réu nas áreas cível e criminal na Coffee Break, acusado de ter recebido vantagens indevidas para aprovar a cassação do mandato de Alcides Bernal (Progressistas) em março de 2014.

    corrupção enriquecimento ilícito jamal mohamad salem mdb vereador réu

    POSTS RELACIONADOS

    Obra de pavimentação de R$ 17 mi rendeu propina de R$ 510 mil a Claudinho, suspeita MPE

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Só com R$ 410 na conta, Claudinho tinha carro de luxo e pagava aluguel de R$ 10 mil, diz MPE

    MS 12/06/20254 Mins Read

    Desembargador nega HC e Claudinho Serra vai continuar preso por desvios em Sidrolândia

    MS 11/06/20252 Mins Read

    MPE investiga contratação de advogada investigada pela PF pela Câmara da Capital

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai para 100 milhões

    BR 13/06/20251 Min Read

    Juiz nega prisão, mas manda colocar tornozeleira eletrônica em ex-secretário de Saúde

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Obra de pavimentação de R$ 17 mi rendeu propina de R$ 510 mil a Claudinho, suspeita MPE

    MS 13/06/20254 Mins Read

    STJ estende absolvição de mulher de juiz e golpe de R$ 5,5 mi em aposentado termina impune

    MS 13/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.