Hospitais e clínicas particulares poderão ter a vacina contra a covid-19 após o abastecimento do sistema público de saúde. Essa é a condicionante da Anvisa e que já foi esclarecida pela ABCvac (Associação Brasileira das Clínicas das Vacinas). Nesta semana, contudo, o jornal Poder 360 publicou material em que afirma haver a possibilidade de o fornecimento do produto ao mercado privado ocorrer quase ao mesmo tempo em que vai acontecer para o sistema público de saúde. A informação, revela a publicação, foi repassada pela Anvisa.
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Ao veículo, o presidente da ABCvac, Geraldo Barbosa, afirmou que a entidade não contestou o critério de atendimento ao setor público de maneira prioritária e chegou a oferecer a estrutura das clínicas particulares para treinar as equipes de imunização. Com a nova possibilidade, Barbosa acredita que a opção do serviço particular vai acelerar a imunização e ajuda, até, a economia, já que muitas pessoas estão com o anseio de voltar a trabalhar normalmente.
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Brasil começa a vacinar contra a covid-19 no prazo de 5 dias após Anvisa aprovar imunizante
A promessa em tom de garantia foi informada nesta terça-feira pela AGU (Advocacia Geral da União) ao STF (Supremo Tribunal Federal), que cobrou uma data para o início da imunização no País. A data, porém, não foi informada. Segundo o governo federal, nenhuma das farmacêuticas que têm processos em análise pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pediu autorização para registro.
A agência analisa inoculantes produzidos por cinco farmacêuticas. Os processos mais adiantados são, até a atualização desta terça-feira, os apresentados pelas parcerias AstraZeneca/Fiocruz e a Sinovac/Butantan. Para essas duas vacinas já está concluída a fase de inspeção das boas práticas de fabricação definidas pela Anvisa. Os resultados ainda não foram divulgados e estão em análise, segundo a Anvisa.
Também em análise estão os pedidos de inspeção de boas práticas de fabricação apresentados pela Janssen e pela Pfizer. Nenhuma das cinco solicitaram o uso emergencial da vacina, situação que já foi cogitada pela Pfizer, que garantiu conseguir fornecer o produto ao Brasil. Caso seja requisitado o uso emergencial, a Anvisa estabeleceu o prazo de dez dias para dar a resposta.
Santa Casa e Hospital do Câncer terão a maior fatia do bolo de R$ 27,7 milhões liberados pelo governo de MS
Os recursos serão liberados amanhã, conforme nota publicada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). No total, o governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja assina o repasse de R$ 27.778.500 para Campo Grande, Corumbá, e as sedes das microrregiões. Sozinha, Campo Grande terá R$ 19.078.500, e terá direito, ainda, a R$ 3,8 milhões repartidos com Dourados e Corumbá. Para os municípios sedes de microrregiões serão repassados R$ 4,9 milhões.
Na Capital, a maior fatia de recursos fica com a Santa Casa, que vai receber R$ 11 milhões, e com o Hospital do Câncer, com repasse de 6 milhões. De acordo com nota publicada pela assessoria de imprensa no site da SES, os recursos serão aplicados para desafogar os leitos ocupados por pacientes de covid-19. A verba é destinada também ao custeio das ações de emergência da pandemia.
Vacinação na Europa vai começar ainda em 2020 e oito países alinham calendário
Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Holanda, Luxemburgo e Suíça vão iniciar juntos a vacinação contra a covid-19. A decisão, tomada nesta quarta-feira, revela a necessidade de controle sobre fronteiras e cooperação entre os estados membros da União Europeia. A expectativa é de que as primeiras doses comecem a ser aplicadas ainda em 2020, prevê a Agência Europeia de Medicamentos, que adiantou a reunião do dia 29 de dezembro para 24, sob o lema de que “todos os dias contam”.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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