Autoridades sanitárias de todo o mundo revelam preocupação com a onda de desinformação listada nas redes sociais contra a vacinação preventiva à covid-19. A maioria dos países prevê a imunização em massa até o fim do primeiro semestre de 2021, data que parece enlouquecer o movimento anti-vacinas.
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Conforme a revista Science Mag, 13% dos brasileiros apostam em teorias da conspiração e optam por não vacinar as crianças, mesmo com 20 vacinas à disposição pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Por conta desse comportamento, doenças como o sarampo e a poliomielite, consideradas sob controle ou erradicadas, voltam a assombrar as famílias.
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Reuniões familiares são consideradas as atuais propagadoras do Sars-Cov-2
Um artigo da revista científica Nature aponta que a propagação do Sars-Cov-2 está mais rápido e, agora, arraigado entre as famílias. Um estudo sobre o comportamento em 45 países apontou que a contaminação pelo novo coronavírus ocorreu no ambiente familiar. A tese é confirmada em Portugal, onde as reuniões familiares ficaram restritas a cinco pessoas como forma de conter o vírus. O governo local identificou que batizados, casamentos e crismas estavam entre os principais disseminadores da doença que, agora, esgota os sistema de saúde.
China reforma inspeção sobre cargas de frutos do mar para evitar reintrodução do Sars-Cov-2
O governo chinês decidiu reformar as inspeções sobre as cargas de frutos do mar e só libera carregamentos após quarentena. Essa é uma das medidas para prevenir a reintrodução do Sars-Cov-2. O controle aduaneiro chinês tem sido rigoroso já sobre cargas de carne bovina e grãos oriundos, principalmente, do Brasil. Os frutos do mar, que são comprados da Austrália, também passarão por protocolo semelhante. A China conseguiu eliminar a transmissão doméstica do Sars-Cov-2 e trata do isolamento de casos importados, impondo a lei marcial para a realização de testes e quarentenas.
Eleitores dos EUA comparecem às urnas para definir próximos quatro anos de governo
A pandemia de covid-19 foi um dos fatores mais discutidos nas eleições dos Estados Unidos, ocorridas nesta terça-feira. O país está em primeiro lugar no mundo em nível de infecções, superando 9,3 milhões de infecções e 233,4 mil mortes. A pandemia colocou em rota de colisão o sistema de saúde norte-americano e o povo, sem condições de bancar pelos tratamentos. Nos Estados Unidos, os serviços de saúde não são públicos, como no Brasil, e há uma intensa onda negacionista sobre a doença. Por conta do cenário, que apontou a economia para um quase colapso, houve reações dos eleitores, que enfrentam imensas filas, mesmo não havendo obrigatoriedade do voto.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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