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    Garras pediu a prisão de vereador do PSDB por extorsão armada e agiotagem, mas juiz negou

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/10/20204 Mins Read
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    Ademir Santana, que foi eleito pelo PDT e está no PSDB, é candidato à reeleição (Foto: Arquivo)

    O Garras (Delegacia de Repressão a Assaltos a Banco, Roubos e Sequestros) pediu a prisão preventiva do vereador Ademir Santana (PSDB) por agiotagem e extorsão armada. No entanto, o pedido foi negado pelo juiz Olivar Augusto Roberto Coneglian, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande. No entanto, o magistrado autorizou mandados de busca e apreensão contra o parlamentar, que foram cumpridos nesta quarta-feira (7) na Operação Snow Ball, denominação da 5ª fase da Omertà.

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    O pedido foi feito em abril deste ano, mas houve conflito de competência entre as 1ª, 2ª, 5ª e 7ª varas criminais de Campo Grande. O imbróglio acabou sendo decidido pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

    Veja mais:

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    Os dados da decisão judicial foram divulgados pelo Campo Grande News e confirmados pelo O Jacaré. O juiz negou a medida cautelar contra Ademir, mas decretou a prisão preventiva dos empresários Jamil Name, 81 anos,  e Jamil Name Filho, 43, do ex-guarda muncipal Juanil Lima Miranda, que está foragido, de Benevides Cândido Pereira, e de Euzébio Jesus Araújo, o Nego Bell.

    O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) manifestou-se a favor da prisão do tucano. Ele teria auxiliado na extorsão armada contra o empresário José Carlos de Oliveira, que perdeu R$ 3,9 milhões para os Names. Ele chegou a ser expulso da Capital por Jamilzinho.

    No despacho, o magistrado cita parte do drama da vítima. “Após serem coagidos em sua própria residência por funcionários de Jamilzinho e de Jamil Name, identificados como Juanil Miranda Lima e Benevides Cândido Pereira, vulgo ‘Bené’, José Carlos de Oliveira e sua esposa A. F. de S. foram então até a casa de Jamil Name tentar resolver a situação, mas lá sofreram mais graves ameaças por parte de Jamilzinho e de seus seguranças armados, ocasião na qual acabaram repassando os direitos da área referida”, relatou.

    “Assim, segundo a vítima José Carlos, Ademir Santana Delmondes, Juanil Miranda Lima, Benevides Candido Pereira, vulgo ‘Bené’ e Euzébio de Jesus Ramalho, vulgo ‘Nego Bel’, eram funcionários de confiança de Jamil Name e Jamilzinho e os auxiliavam na execução das extorsões, ameaçando as vítimas, coagindo-as a comparecer à residência de Jamil Name (considerado o ‘quartel general’ da organização criminosa) ou mesmo as conduzindo sob ameaça até o referido endereço”, ressaltou.

    Operação Snow Ball prendeu, pela 2ª vez, Benevides Cândido (Foto: Bruno Henrique/Correio do Estado)

    “Aqui, entendo necessário de se colocar de plano que, em que pese a evidente ligação do representado Ademir Santana Delmondes com a família Name, não ficou suficientemente evidenciada nos presentes autos a sua participação ativa nos delitos de extorsão armada, agiotagem e lavagem de dinheiro imputados aos demais investigados e objetos desta medida. O que não significa que não possa ter participado”, analisou o juiz.

    “Em sentido contrário, e como já exposto, há indícios bastantes de que, entre novembro de 2012 e outubro de 2013, Jamil Name Filho teria entabulado diversas transações de mútuo feneratício (emprestado com usura) com José Carlos de Oliveira com juros abusivos (20% ao mês). O investigado teria também exigido do ofendido o fornecimento de lâminas de cheque e de talonários de cheque como caução e a cobrança dos juros decorrentes de tais transações teria perdurado até o ano de 2016”, observou.

    “Veja-se, portanto, que a prisão dos investigados é essencial para a garantia da ordem pública, já que a eventual permanência dos representados em liberdade representaria risco concreto à sociedade como um todo, inclusive aos membros do Judiciário, do Ministério Público e aos agentes de segurança pública, tendo em vista a possibilidade real de prática pelos representados de novos crimes em prol da organização criminosa da qual fazem parte”, concluiu, determinando a prisão preventiva dos cinco.

    O magistrado ressalvou que poderá reanalisar o pedido de prisão preventiva do vereador caso o Garras apresente novas evidências e provas do seu envolvimento nos crimes de extorsão armada e agiotagem.

    Candidato à reeleição, Ademir seria diretor da Pantanal Cap e teria sido motorista da família Name. Ele ainda não se manifestou sobre a operação realizada hoje.

    Operação cumpriu cinco mandados de prisão nesta quarta (Foto: Henrique Kawaminami/Campo Grande News)

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