A informação foi repassada nesta quarta-feira pela presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Nísia Trindade Lima em uma audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O cronograma prevê o fim dos estudos clínicos em novembro e, para abril de 2020 está prevista a produção da vacina nacional em Bio Manguinhos.
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A expectativa é de que a vacina seja aplicada em duas doses. Segundo a Fiocruz, já foi antecipado o treinamento de pessoal para aplicação e a compra de equipamentos de refrigeração para armazenamento da vacina.
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Os novos compromissos foram acertados entre representantes do Reino Unido, do Canadá, da Alemanha e da Suécia em parceria com o Banco Mundial, 16 empresas farmacêuticas e a Fundação Bill & Melinda Gates. Os recursos serão utilizados para a compra de testes, remédios e vacinas. O montante acertado nesta semana integra o chamado ACT-Accelerator, criado em parceria entre a OMS (Organização Mundial de Saúde), a França ea Fundação Bill & Melinda Gates, e que já soma US$ 35 bilhões para financiar os esforços coletivos contra a covid-19.
A uma semana da chegada do outono, casos aumentam na Europa e inverno preocupa
Nenhum governo admite, mas a situação da Europa perante a crise do novo coronavírus saiu do controle. Houve aumento de casos na Alemanha, França, Holanda e Portugal e todos estão retomando protocolos para impor o distanciamento e reduzir a circulação de pessoas. A quantidade de pessoas por reunião voltou a ser limitada e, em alguns locais, já não é permitida a entrada de quem não for morador.
As medidas têm como foco o inverno, que começa em dezembro, e é o pico das doenças respiratórias. O inverno europeu também coincide com a temporada de chuvas e a maioria dos locais não tem espaços amplos o suficiente para garantir o distanciamento das pessoas. Entre esses locais estão bancos e repartições públicas, que obrigam aos cidadãos a espera do lado de fora, situação ainda não resolvida, mesmo com o agendamento prévio de atendimentos.
Capital espanhola é novamente alvo de bloqueio total por aumento de casos
As infecções voltaram a crescer em Madri, que vive uma bola de neve de novos casos de covid-19. Com as novas medidas, ninguém poderá sair ou entrar na cidade. Os deslocamentos dentro da cidade só poderão acontecer para fins específicos de trabalho, educação e saúde. Bares e restaurantes estão limitados à capacidade de 50%, tendo que fechar às 22 horas. O ministro da saúde espanhol, Salvador Illa classificou a situação de Madri como complexa e preocupante. Nas últimas duas semanas, a quantidade de novas infecções cresceu 40% acima da média nacional e, mesmo assim, o governo regional da cidade discorda do fechamento, alegando que a situação está sob controle.
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Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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