Internada há 52 dias em decorrência das complicações causadas pela covid-19, a professora universitária e ex-secretária estadual de Administração, Thie Higuchi Viegas dos Santos morreu neste fim de semana. Considerada técnica e competente, ela integrava o seleto grupo de assessores que sempre acompanhavam e era um dos pilares das administrações do ex-governador André Puccinelli (MDB).
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Thie Higuchi estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Cassems desde o dia 27 de julho deste ano. Testes deram positivo para o coronavírus. “As perdas nos fazem pensar, e durante todo esse período em que você ficou internada, quase dois meses, lutando contra a traiçoeira doença pandêmica, um filme todo passou por minha cabeça – e será reprisado em sua homenagem”, postou o filho, Marcel Higuchi em uma rede social. “Meu acalento é saber que você estará sempre conosco, em nossos corações, e sua imagem estampará nossos pensamentos eternamente”, afirmou.
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Ex-colega de equipe de Thie e ex-ministro da Secretaria de Governo na gestão Michel Temer (MDB), o conselheiro da Itaipu, Carlos Marun, também lamentou a morte da professora universitária. “Recebi agora a triste notícia do falecimento por COVID da grande Amiga Thie Higuchi. Depois de uma luta de mais de 50 dias de UTI partiu ao encontro do Pai. Mulher Honesta, Competente e Leal se constitui em grande perda para aqueles que como eu tivemos o privilégio de com ela conviver. Que Deus conforte a Família e os Amigos e a tenha entre os Seus”, postou.
Thie Higuchi era pós-graduada em Metodologia do Ensino Superior e foi secretária municipal de Administração de Campo Grande nas duas gestões como prefeito de Puccinelli. Quando ele foi governador, ela comandou por oito anos a Secretaria Estadual de Administração. Por dois anos, foi coordenadora especial de Gestão de Monitoramento de Recursos Humanos da Capital no primeiro mandato de Nelsinho Trad (PSD).
Ela era um dos pilares das administrações de Puccienelli ao lado de Tânia Garib (Assistência Social), Beatriz Dobashi (Saúde), Edson Giroto (Obras) e Osmar Jeronymo (Governo). Quando o emedebista encerrou o segundo mandato de governador, ela chegou a ser nomeada como assessora de Jeronymo e diretora de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado.
Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, a pandemia fez 59.077 vítimas em Mato Grosso do Sul, sendo 26.103 em Campo Grande, 6.368 em Dourados, 3.305 em Corumbá, 1.917 em Sidrolândia e 1.754 em Aquidauana.
A covid-19 causou a morte de 1.064 pessoas no Estado. Em Campo Grande, 444 vidas foram perdidas para a pandemia.