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Apesar dos sinais de enfraquecimento da propagação do coronavírus, boletim divulgado nesta quarta-feira (9), confirmou mais 20 óbitos e 982 diagnósticos no Estado. Antes de completar seis meses, a pandemia da covid-19 supera a barreira dos mil mortes e 55 mil casos confirmados em Mato Grosso do Sul, com taxa de letalidade de 1,7%.]
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A Secretaria Estadual de Saúde confirmou 1.007 óbitos causados pela covid-19 no Estado, sendo 420 na Capital, 107 em Corumbá, 84 em Dourados, 48 em Aquidauana, 24 em Três Lagoas, 23 em Sidrolândia e 22 em Naviraí.
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MS já conta com 55.345 pessoas contaminadas pelo novo vírus, sendo que 47.707 já estão curados – cumpriram o período de quarentena ou tiveram alta hospitalar. De acordo com a secretária-adjunta estadual de Saúde, Christinne Maymone, 479 pacientes estão internados, sendo 238 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Apesar do número de pacientes em estado grave ser elevado, a boa notícia é que a taxa de ocupação de UTI segue em queda em Campo Grande. O boletim de hoje aponta 68% dos leitos ocupados. Em agosto, quando houve pressão de médicos, autoridades e do Governo do Estado para o prefeito Marquinhos Trad (PSD) decretar lockdown na Capital, o índice superava 90%.
Embora ainda expressivos, os números acabam dando razão ao prefeito, que se juntou aos comerciantes e empresários para evitar o isolamento total na Capital por duas semanas. A Defensoria Pública acabou desistindo da ação após concordar com a adoção da lei seca no fim de semana.
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Campo Grande está na liderança no número de casos, com 23.837, seguida por Dourados (6.157), Corumbá (3.052), Sidrolândia (1.881), Aquidauana (1.706), Três Lagoas (1.505) e Rio Brilhante (1.029).
Após veto do Governo de Jair Bolsonaro (sem partido), a organização não-governamental Médicos Sem Fronteira obteve aval para prestar atendimento médico aos índios de Aquidauana e região. As aldeias foram cometidas pela pandemia após evento de lançamento de obra pelo Governo do Estado no dia 2 de julho deste ano.
A média da taxa de letalidade no Estado está em 1,7%, o dobro do registrado há dois meses, quando o índice era de 0,9%. Nas cidades pequenas, onde a estrutura de atendimento de saúde é precária, a taxa de letalidade chega a 16,7%, como é o caso de Alcinópolis.
Também houve índice alta em Bela Vista (8,3%), Rio Verde do Mato Grosso (4,1%), Corumbá (3,5%), Naviraí (2,9%) e Aquidauana (2,7%).