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    Juiz sequestra R$ 205 milhões em ação de propina da JBS; R$ 77,7 milhões só de Puccinelli

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt04/09/20204 Mins Read
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    Ex-governador teve bloqueio de bens e contas bancárias em ação da suposta propina paga pela JBS (Foto: Arquivo)

    O juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, determinou o sequestro de R$ 205,7 milhões de 11 pessoas e sete empresas na ação penal sobre o suposto pagamento de propina pela JBS ao grupo de André Puccinelli (MDB). O maior montante bloqueado, R$ 77,7 milhões, será do ex-governador, conforme despacho publicado nesta sexta-feira (4).

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    O magistrado já tinha aceitado a denúncia contra os 11 acusados de integrar a organização criminosa. Na prática, Ferreira Filho ratificou, mas reduziu o bloqueio decretado pelo juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, que era de R$ 380 milhões.

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    Esta ação chegou a ter o início do julgamento do emedebista marcado pela Justiça Federal. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região interveio, suspendeu a audiência de instrução prevista para o dia 23 de abril do ano passado e determinou o encaminhamento da denúncia para a justiça estadual.

    Os promotores de Justiça Adriano Lobo Viana de Resende, Marcos Alex Vera de Oliveira e Humberto Lapa Ferri mantiveram a denúncia protocolada na Justiça Federal pelo procurador Davi Marcucci Pracucho. No mês passado, o juiz recebeu a denúncia contra o ex-governador.

    Segundo a denúncia, a JBS pagou propina de 20% a 30% em troca de benefícios fiscais, que e livravam de pagar tributos ao Estado de Mato Grosso do Sul. O pagamento teria ocorrido por meio de repasses em espécie, doações oficiais para campanhas eleitorais e pagamento de notas fiscais frias.

    Delatores da JBS revelaram que o operador do esquema até dezembro de 2013 foi Ivanildo da Cunha Miranda, que teve R$ 16,4 milhões bloqueados. Primeiro delator da Operação Lama Asfáltica, o empresário confirmou as acusações e deu mais detalhes de como funcionava o repasse ao ex-governador, como entrega em caixas de isopor e distribuição entre os aliados nas campanhas eleitorais.

    O ex-secretário-adjunto estadual de Fazenda, André Luiz Cance, que teria substituído Ivanildo como operador do ex-governador, teve R$ 39,9 milhões bloqueados pela Justiça estadual. O empresário João Amorim, que também ficou preso por um ano e 21 dias na Operação Lama Asfáltica, terá R$ 10,5 milhões indisponíveis pela Justiça.

    Confira os valores bloqueados

    NomeValor (R$)
    André Puccinelli 77.711.036,19
    André Luiz Cance39.915.227,00
    João Amorim10.500.143,00
    André Puccinelli Jr.3.506.891,40
    João Paulo Calves3.506.891,40
    Jodascil Gonçalves Lopes2.306.893,40
    Micherd Jafar Júnior4.942.084,95
    João Roberto Baird6.501.462,33
    Antônio Celso Cortez 5.968.797,73
    João Maurício Cance4.963.243,96
    Ivanildo da Cunha Miranda16.463.906,53
    Total 176.286.577,89
    Empresas
    Proteco Construções10.500.143,00
    Gráfica Alvorada3.862.084,95
    Gráfica Jafar2.080.000,00
    Mil Tec Tecnologia660.866,14
    Itel Informática5.930.569,19
    PSG Tecnologia Aplicada1.458.042,73
    Congeo Ambiental4.963.243,96
    Total29.454.949,97

    Onze empresas acusadas de emitir notas fiscais frias para esquentar a propina paga ao ex-governador tiveram R$ 29,4 milhões bloqueados, sendo que metade, R$ 10,5 milhões, são da Proteco. A empreiteira de Amorim simulava locação de máquinas para legalizar a propina destinada a Puccinelli.

    “Informou que as empresas Proteco que tem como sócios Elza Cristina e João Amorim -, Gráfica Jafar, Gráfica e Editora Alvorada ambas de propriedade de Micherd Jafar -, Instituto Ícone de Ensino de propriedade de Jodascil Gonçalves Lopes e João Paulo Calves, supostos testas de ferro de André Puccinelli Júnior teriam emitido notas frias para pagamento de propina ao ex-governador com o auxílio dos proprietários e sócios mencionado”, detalhou o magistrado, no despacho em que recebeu a denúncia.

    Este é o segundo bloqueio do grupo em decorrência do suposto pagamento de propina pela JBS. Em ação por improbidade administrativa, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, determinou o bloqueio de R$ 190 milhões.

    No entanto, os réus foram salvos pelo desembargador Geraldo de Almeida Santiago, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que concedeu efeito suspensivo porque o Justiça Federal tinha bloqueado R$ 380 milhões.

    Do total bloqueado, Puccinelli vinha realizando saque mensal de R$ 18,5 mil por mês. No entanto, a mesada foi suspensa em novembro de 2018 pelo juiz Ney Gustavo Paes de Andrade, em substituição na 3ª Vara Federal.

    Roberto Ferreira Filho reduziu o valor sequestrado, mas manteve valor expressivo (Foto: Arquivo)

    No primeiro semestre deste ano, o juiz Roberto Ferreira Filho se sensibilizou com os argumentos do ex-governador e autorizou a volta do saque de R$ 18,5 mil. No entanto, o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira negou o pedido, porque os bens estavam bloqueados em outras ações da Operação Lama Asfáltica.

    No mês passado, o desembargador Paulo Fontes, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, autorizou o saque, mas reduziu o valor para R$ 10 mil. A 5ª Turma deverá analisar a liminar neste mês.

    André Puccinelli joão amorim propina da jbs

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