Um artigo científico que trata sobre a forma como a vacina foi produzida foi publicada pela revista The Lancet, considerada um dos principais periódicos do mundo. Para que seja publicado, o artigo deve ser revisto pelos especialistas mais competentes na área. A vacina foi a primeira ser registrada e diversos questionamentos foram levantados sobre a eficácia e obediência ao calendário de testes.
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Ainda na fase 2, a principal cobrança sobre o produto esteve relacionada à realização de testes em larga escala. Segundo o artigo aceito pela The Lancet, a vacina foi testada entre 18 e 3 de agosto em 76 voluntários, divididos em dois grupos de 38 e que receberam dois tipos diferentes do produto. Os resultados foram considerados satisfatórios. Como a vacina é patenteada, não foi indicado ainda quando vai começar a produção em larga escala e a imunização em massa.
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E o procedimento pode atrasar a distribuição e imunização em massa. Por esse motivo, não deve haver vacinação generalizada até o meio do próximo ano. Até que exista uma vacina segura, as únicas formas de evitar a contaminação pelo Sars-Cov-2 são o distanciamento físico, o uso de máscaras faciais e a higienização periódica das mãos.
Quantidade de casos volta a crescer e França registra 9 mil contaminações em um dia
A justificativa das autoridades sanitárias francesas está no aumento da testagem da população. O governo da França mantém leves restrições à circulação, exige o uso de máscaras e permitiu a volta às aulas. Diante do aumento de casos, a Alemanha ameaça a França de sanções econômicas porque acredita que o governo franco não está gerindo adequadamente a emergência sanitária.
Pandemia não avançou na África e cientistas não conseguem explicar
A pobreza extrema, dificuldade de acesso à higiene e fome seriam os fatores determinantes para o avanço da covid-19 na África. Isso, contudo, não aconteceu e a doença não avançou na velocidade e severidade registrada nos continentes que abrigam os países mais ricos. A explicação está no efetivo isolamento da população, nas restrições de circulação e em campanhas de higiene. As medidas foram aplicadas antes mesmo do registro de casos e, até o momento, tem se mostrado eficientes. Ainda assim, há quem questione a efetividade das medidas recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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