Foram 7 mil profissionais de saúde que perderam a vida pela covid-19. Desses, 634 eram brasileiros e hoje o Brasil ocupa a 4ª posição entre os países que mais perdem trabalhadores da saúde para a doença.
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O adjetivo utilizado pela entidade para explicar os números foi: “impressionante”. Foi a maneira de dizer que não há proteção aos profissionais e que a política sanitária para a gestão da covid-19 é um fracasso.
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Em Mato Grosso do Sul, 3,7 mil profissionais de saúde, entre médicos, dentistas e integrantes da enfermagem contraíram a doença. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 22 heróis da saúde morreram no Estado..
Seguro para profissional de saúde é apenas ilusão diante da pandemia
Para o chefe de Justiça Econômica e Social da Anistia Internacional, sem o seguro de saúde, que paga o preço final pela falta de gestão da emergência sanitária. Na linha de frente, muitos trabalhadores da saúde não conseguiram contar, nem mesmo, como equipamentos de proteção adequados. Alguns chegaram a utilizar sacos de lixo na tentativa vã de serem contaminados pelo novo coronavírus.
Governos saudaram “heróis da saúde”, dispensaram proteção e os esquecem
A maneira como os profissionais de saúde foram tratados no início da pandemia beirava o romantismo. Palmas e homenagens demonstravam a esperança para quem lhes depositava a confiança para salvar os contaminados pela covid-19. E quando eram eles os contaminados? Em quem confiar? Com o tempo e o aumento das mortes, ficou provado que não seria possível confiar nem mesmo na memória. E, para que a lembrança dos profissionais da saúde não ficasse esquecida, diversos memoriais virtuais contam histórias e, rendem homenagens póstumas. É assim que são lembrados os trabalhadores do México, onde morreram 1.320; Estados Unidos, 1.077 e do Reino Unido, 649.
Entidade quer compromisso dos governos para garantir a vida de profissionais da saúde
A Anistia Internacional clama pelo compromisso urgente para proteger os trabalhadores do setor de saúde que atuam contra a covid-19. Além de equipamentos de proteção, a categoria necessita de organização para o trabalho e respeito ao direito de organização. Sindicatos têm convocado manifestações contra as condições precárias de trabalho, mas enfrentam resistência de governos e mesmo de cidadãos que criticam ou duvidam das proporções tomadas pela pandemia.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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