A entidade divulgou uma nota de esclarecimento nesta sexta-feira, 6 de agosto, em que reforça a ineficiência da ozonioterapia, que vem sendo defendida para o tratamento da covid-19. Conforme o Conselho Federal de Medicina, a terapia é, ainda, experimental, e não há aplicação clínica liberada.
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Confira a nota:
O Conselho Federal de Medicina (CFM) esclarece que a ozonioterapia não é reconhecida para o tratamento da Covid-19, nem de qualquer outra enfermidade. O esclarecimento está em nota divulgada pela entidade nesta sexta-feira (6).
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Veja a nota de Esclarecimento.
“De acordo com a Resolução CFM nº 2.181/2018, trata-se de procedimento ainda em caráter experimental, cuja aplicação clínica não está liberada, devendo ocorrer apenas no ambiente da estudos científicos, conforme critérios definidos pelo Sistema CEP/CONEP”, esclarece o texto.
O presidente do CFM, Mauro Ribeiro, explica que com bases nos estudos mais recentes e conceituados, o CFM entende que o uso da ozonioterapia no tratamento de doenças “não oferece aos médicos e pacientes a certeza de que é um procedimento eficaz e seguro.”
Na Nota de Esclarecimento, o CFM lembra que o Ministério da Saúde, seguindo a orientação da autarquia, reiterou que o efeito da ozonioterapia em humanos infectados pelo Sars-Cov-2 ainda é desconhecido, não devendo ser recomendado na prática clínica ou for dos contextos de estudos.
O texto também informa que os médicos que não obedecerem às normas éticas estabelecidas pelo CFM e Conselhos Regionais de Medicina “estão sujeitos à denúncias e averiguação de suas condutas no que se refere à prescrição da ozonioterapia”.
Ingestão de desinfetantes ainda faz mortes e doentes nos EUA
As pessoas ainda seguem o conselho do presidente Donald Trump e ingerem desinfetantes e alvejantes na tentativa de ficarem imunes ao novo coronavírus. Conforme o CDC (Centro de Controle de Doenças) dos Estados Unidos, a morte pela ingestão de alvejante e desinfetante das mãos ainda é grande, bem como as internações. Entre os problemas relacionados com as contaminações estão convulsões, limitações oculares e queimaduras. Os norte-americanos também estão ingerindo desinfetante para as mãos, situação que já levou duas dezenas de pessoas à morte.
Presídio são, agora, a nova fonte de disseminação de coronavírus nas Américas
É o que concluiu um estudo norte-americano que aponta a relação entre os presídios e as altas taxas de contágio pelo coronavírus no continente americano. Os estudos apontam cinco variáveis que consideram: presidiários soltos nos últimos meses, proporção de negros, taxa de pobreza, utilização de transporte e densidade populacional. Mesmo com a tentativa de evitar visitas, o trânsito do vírus para dentro dos presídios ocorre pela chegada de novos presos e pela movimentação de trabalhadores do sistema penitenciário. O estudo sugere o controle das contaminações dentro dos estabelecimentos penais como forma de evitar novos focos quando a pandemia abrandar.
Cientistas apontam impacto da quarentena no aquecimento global
As medidas restritivas à circulação de pessoas, mais precisamente a quarentena, não terão impacto significativo na redução das emissõe de gases na atmosfera e, em consequência, do aquecimento global. Essa é a conclusão de estudo conduzido por pesquisadores norte-americanos e ingleses e que foi publicado pela revista científica nature Climate Change. O estudo avaliou o impacto das restrições de movimento em 123 países devido à pandemia de covid-19 e descobriu que as emissões permanecem praticamente idênticas porque o padrão de consumo de mercadorias está inalterado.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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