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    Nepotismo: MPE tenta anular nomeação de pai de assessor de Reinaldo na Justiça

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt03/08/20204 Mins Read
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    MPE tenta suspender, mas gestão de Reinaldo vai ao TJ para manter nomeação de pai de assessor de Reinaldo (Foto: Arquivo)

    Mais uma denúncia de nepotismo na administração estadual chegou à Justiça de Mato Grosso do Sul e virou uma batalha judicial entre o Ministério Público Estadual e a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB). A promotoria tenta anular a nomeação de Oscar Haruo Mishima, pai do assessor Thiago Haruo Mishima, por afrontar a Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal, que proíbe a nomeação de parentes até o 3º grau.

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    O promotor Adriano Lobo Viana de Resende ingressou com ação civil pública contra a nomeação do patriarca Mishima na Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho. Ele tem cargo de direção e salário mensal de R$ 4.175,63. O filho, Thiago, tem cargo superior na Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica), onde recebe R$ 19.623,39 por mês.

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    O juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, viu procedência na denúncia e suspendeu a nomeação de Oscar Haruo Hishima. Apesar de ser uma praga da idade média, o nepotismo voltou com força em administrações tucanas, como ocorre em Corumbá, de Marcelo Iunes (PSDB), que até contra empresas de familiares com dinheiro público.

    Oscar Mishima recebe salário de R$ 4,1 mil para ser assessora na Sedhast (Foto: Reprodução)

    Em outras épocas, devido a repercussão na sociedade, políticos e autoridades passaram a recorrer ao nepotismo cruzado, prática também proibida pela Justiça. Na gestão tucana, o nepotismo ocorre dentro do próprio Governo.

    O Governo do Estado recorreu e conseguiu liminar para manter a nomeação a de Oscar Haruo Mishima no cago de assessor na Secretaria de Direitos Humanos. O pedido foi atendido no dia 15 do mês passado pelo desembargador Marco André Nogueira Hanson, relator no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

    Pai e filho Mishima recebem mais de R$ 23 mil por mês dos cofres públicos (Foto: Reprodução)

    “Incasu, em uma análise incipiente da controvérsia, entendo que deverá ser atribuído efeito suspensivo ao presente recurso, por quanto restou demonstrada a probabilidade de provimento do recurso, considerando a aparência de não cumprimento dos requisitos legais para a concessão de tutela provisória de urgência a favor da parte agravada”, ponderou Hanson.

    “A respeito do alegado nepotismo estabelece a Súmula Vinculante nº 13, que ‘A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal’”, destacou o desembargador, destacando trecho da decisão o Supremo em que não é permitido o nepotismo nem na nomeação em qualquer órgão público.

    Apesar de Oscar ter sigo nomeado pelo secretário estadual de Governo, o desembargador não vê nenhuma relação com o filho, que ocupa cargo superior na mesma pasta comandada por Eduardo Riedel. “Portanto, denota-se razoável manter o requerido no cargo para o qual foi nomeado, suspendendo-se, assim, a eficácia da decisão agravada, até o julgamento final deste agravo de instrumento. Assim, presentes os pressupostos necessários, impõe-se receber o recurso tanto no efeito suspensivo quanto no devolutivo”, concluiu Marco André Nogueira Hanson.

    Apesar de pai e filho serem pagos com o dinheiro do povo, sendo Thiago com salário de R$ 19,6 mil e Oscar com R$ 4,1 mil, o processo tramita em sigilo, longe dos olhos da sociedade que os custeia por meio de impostos.

    O nepotismo é uma praga antiga no serviço público e já chegou a ser quase extinto. Na gestão Zeca do PT, as nomeações de parentes viraram um escândalo nacional e até a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ficou escandalizada.

    Ao aceitar como normal a nomeação de parentes para cargos públicos, pagos pelo dinheiro do contribuinte, a sociedade sinaliza retrocesso, porque deixa de valorizar os melhores talentos para contratar com base em parentesco.

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