A maneira de convencer o público argentino do óbvio tem sido utilizada pelo presidente Alberto Fernández que, desde o início pandemia, decretou bloqueios para evitar o contágio do novo coronavírus. As autoridades sanitárias argentinas seguiram as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), resultando na quebra da transmissão e, em consequência, do salvamento de vidas.
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A contaminação, contudo, não foi contida, e ainda assim, há defesa de grupos para a reabertura da economia e ativação das atividades. Entre os argumentos está a necessidade de impedir o empobrecimento da população, que poderia chegar a 45% dos argentinos. Para presidente, a contração de 7,3% no PIB (Produto Interno Bruto) será reversível, mas não será possível reaver as vidas perdidas durante a pandemia.
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A Argentina tem 201,9 mil casos confirmados e 3.648 mortes. O maior número foi registrado na Província de Buenos Aires. Em outros países da América Latina houve mais que o dobro de casos argentinos, como Peru (428 mil casos e 19,6 mil mortes) e Colômbia (317 mil casos e 10,6 mil mortes) e Chile (361,4 mil casos e 9,7 mil óbitos) e Brasil (2,7 milhões de casos e 94,6 mil vidas perdidas).
Distanciamento e permanência breve ajudam a reduzir contaminações em trens
Esse foi o resultado de estudo que apontou alternativas para a redução da transmissão do novo coronavírus em trens na China. No estudo, publicado pela revista Clinical Infectious Diseases, foram analisadas os dados de 2.334 pessoas que precisaram utilizar trens de alta velocidade e desenvolveram os sintomas de covid-19.
Os resultados apontaram que, para não ser contaminado, é preciso ficar distante pelo menos 2 metros de outras pessoas e permanecer, no máximo 1 hora no transporte coletivo. Distâncias menores e a permanência por maior tempo o recomendado podem elevar a possibilidade de contaminação em até 3,5%
Cães testam positivo para o novo coronavírus no Japão
Dois animais foram testados após os donos apresentarem sorologia positiva para o Sars-Cov-2. Os cães participaram de uma exposição gratuita de animais e ficaram sob os cuidados de uma empresa especializada neste tipo de evento. Nenhum tipo de deterioração foi encontrada nos animais, que serão mantidos sob monitoramento para que os cientistas compreendam todos os mecanismos de ação do novo coronavírus.
Ações do Vietnã contra a covid-19 são destacadas pela OMS
De acordo com a chefe do grupo técnico de Doenças e Emergência da OMS, Maria Van Kerkhove, o combate à propagação do coronavírus no Vietnã deve servir de exemplo para os demais países. O sucesso é creditado à experiência vietnamita de combate a infecções, que possibilitou a forma rápida e abrangente do sistema controlar o surto de covid-19.
A primeira morte pela doença no Vietnã foi registrada em 31 de julho. Agora, as autoridades de saúde planejam testar toda a população e, assim, antecipar o atendimento aos pacientes, caso necessário.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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