A previsão é da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e engloba 9,3 milhões de brasileiros que estarão em risco, caso as aulas voltem em plena pandemia de covid-19. O retorno às aulas vai representar perigo a pessoas com doenças crônicas ou de grupo de risco que serão expostas direta ou indiretamente à contaminação.
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Isso vai acontecer porque essas pessoas vivem na mesma casa onde também estão os estudantes que vão circular diariamente, apontou a Fiocruz. Os estudantes serão vetores de contágio, ainda que todas as medidas de segurança sejam seguidas à risca, por conta da falta de controle do comportamento natural de crianças e adolescentes. Transporte público e descontrole de vigilância também serão apontados como agregadores de perigo. Para os cientistas, o fim do isolamento é uma brecha perigosa para a saúde da população.
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ONU quer renda básica universal para países atravessarem a pandemia
A ONU (Organização das Nações Unidas) voltou a defender a disponibilidade de uma renda básica universal como forma de os países enfrentaram os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. A defesa parte do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que aonta a necessidade de suporte às pessoas mais pobres. A renda básica, aponta o PNUD pode ajudar não só no fornecimento de alimentos, mas no suporte de medicamentos e na redução da propagação do vírus. Os dados constam no documento Renda Básica Temporária: Protegendo Pessoas Pobres e Vulneráveis nos Países em Desenvolvimento, que foi apresentado nesta quinta-feira. O estudo aponta que 2,7 bilhões de pessoas distribuídas em 132 países estão vivendo na extrema pobreza.
China anuncia empréstimo de US$ 1 bilhão para México e Caribe a terem acesso à vacina
O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou o empréstimo de US$ 1 bilhão como forma de garantir à América Latina o acesso irrestrito à vacina contra a covid-19. O comunicado é referente a empréstimo ao México e ao Caribe foi comemorado pelas autoridades dos dois países. O objetivo é fazer com que a vacina seja um bem público e universal, considerando o investimento que tem ocorrido pelo governo norte-americano de comprar todo o estoque produzido até 2021.
Itália volta a sentir aumento do número de casos de covid-19
São casos registrados, principalmente, em pessoas na primeira década de vida, ou seja, crianças de até 10 anos. Para tentar reduzir a quantidade de infecções, a Itália tem investido na educação da população, no uso de aplicativos e na reavaliação de locais que já tiveram abertura irrestrita. Ainda assim, 35.092 pessoas já morreram na península desde o início da pandemia e 245.338 foram infectadas, de acordo com dados das autoridades de saúde italianas.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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