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    Doze deputados blindam Reinaldo e negam pedido de provas dos três crimes ao STJ

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/07/20205 Mins Read
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    Zé Teixeira e Lucas de Lima se ausentaram na hora da votação (Foto: Reprodução)

    Doze deputados estaduais blindaram o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e negaram, na sessão desta quarta-feira (17), o requerimento solicitando o compartilhamento ao Superior Tribunal de Justiça. Sete parlamentares não compareceram à sessão. Apenas quatro – Capitão Contar (PSL), João Henrique (PL), Pedro Kemp e Cabo Almi, ambos do PT – votaram a favor da investigação do tucano, indiciado pela Polícia Federal pelo recebimento de R$ 67,791 milhões em propinas da JBS.

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    O requerimento foi proposto por Contar para embasar futuro pedido de impeachment do tucano. “A presente proposição justifica-se pelo indiciamento do Governador Reinaldo Azambuja pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa no recebimento de propinas da JBS, que totalizariam R$ 67.000.000,00 (sessenta e sete milhões) de reais e teriam provocado um prejuízo de R$ 209.000.000,00 (duzentos e nove milhões) de reais aos cofres públicos do estado”, justificou o deputado.

    Veja mais:

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    “Desta forma, é imprescindível que esta Casa tenha conhecimento dos documentos e provas que ensejaram o indiciamento, para que sejam tomadas as providências cabíveis, frente a tão graves acusações e tamanho prejuízo aos cofres públicos estaduais”, argumentou.

    Reinaldo foi salvo pelos votos de deputados que vão pedir o voto do eleitor nas eleições municipais deste ano. Ou seja, parte do parlamento continua apostando que a população sul-mato-grossense é conivente com a corrupção, enquanto em qualquer país civilizado é cobrado dos políticos o ditado popular – de que “a mulher de César não basta ser honesta, mas parecer honesta”.

    Quem votou para salvar Reinaldo Azambuja

    Antônio Vaz (Republicanos)
    Barbosinha (DEM)
    Eduardo Rocha (MDB)
    Evander Vendramini (Progressista)
    Gerson Claro (Progressista)
    Herculano Borges (SD)
    Lídio Lopes (Patri)
    Londres Machado (PSD)
    Márcio Fernandes (MDB)
    Marçal Filho (PSDB)
    Onevan de Matos (PSDB)
    Professor Rinaldo (PSDB)

    Os “apóstolos” de Reinaldo foram Antônio Vaz (Republicanos), Barbosinha (DEM), Eduardo Rocha e Márcio Fernandes, do MDB, Evander Vendramini e Gerson Claro, do Progressistas, Herculano Borges (SD), Lídio Lopes (Patri), Londres Machado (PSD), Marçal Filho, Onevan de Matos e Professor Rinaldo, do PSDB.

    É praticamente o mesmo grupo que vem impondo sacríficos à população sul-mato-grossense, como o aumento de impostos, como o aumento de 20% no ICMS sobre a gasolina, de 50% no ITCD e de até 71% no Fundersul sobre grãos, cana-de-açúcar e boi. Eles também garantiram a aumento na alíquota da previdência, de 11% para 14%, dos 81 mil servidores públicos estaduais e praticamente todos votaram pela redução de 32,5% no salário dos professores temporários.

    Contar não obteve apoio dos deputados para pedir compartilhamento de provas no STJ contra Reinaldo (Foto: Reprodução)

    Sete deputados se ausentaram e acabaram não participando da votação: Coronel David e Jamilson Name, sem partido, Felipe Orro (PSDB), Lucas de Lima (SD), Renato Câmara (MDB) e Zé Teixeira (DEM). Este último também foi indiciado pela Polícia Federal pela emissão de R$ 1,692 milhão em notas fiscais falsas para legitimar o suposto esquema de propina do governador.

    Votaram para investigar o governador de MS

    Cabo Almi (PT)
    Capitão Contar (PSL)
    João Henrique (PL)
    Pedro Kemp (PT)

    Ausentes

    Coronel David (sem partido)
    Felipe Orro (PSDB)
    Jamilson Name (sem partido)
    Lucas de Lima (SD)
    Neno Razuk (PTB)
    Renato Câmara (MDB)
    Zé Teixeira (DEM)

    Não votou

    Paulo Corrêa (PSDB)

    “É indispensável que tenhamos conhecimento das provas coletadas nesse Inquérito a fim de definirmos o caminho que deveremos tomar e, sobretudo, para adotarmos as providências necessárias ao resguardo do erário público e, desta forma, para prestarmos contas à população que nos escolheu para representá-los”, argumentou Contar.

    Kemp também defendeu a investigação e já tinha previsto, conforme o Midiamax, que o requerimento não teria êxito no legislativo. Reinaldo conta com a fidelidade de 20 dos 24 deputados estaduais.

    Não é a primeira vez que a Assembleia Legislativa livra governador se investigação criminal. André Puccinelli (MDB) se livrou de ser processado por enriquecimento ilícito pelo STJ graças ao legislativo, que na época tinha a prerrogativa de autorizar a abertura de investigação contra governadores.

    Reinaldo só foi investigado porque, graças a Deus, esta proteção foi extinta da legislação brasileira. O STJ pode autorizar a investigação, processar e até determinar o afastamento de governantes corruptos sem o aval de deputados.

    Ao rejeitar sem medo da repercussão, deputados sinalizam que a população de MS ainda não evoluiu a ponto de considerar suspeita de corrupção algo gravíssimo. Enquanto políticos presos e investigados pela PF afundaram nas urnas em 2018, a maioria foi consagrada nas urnas.

    Barbosinha pretende disputar a prefeitura de Dourados e lidera as pesquisas. Márcio Fernandes pretende disputar o cargo de Marquinhos Trad (PSD) em Campo Grande. Ele é cotado para suceder Puccinelli, que acabou preso por cinco meses na Operação Lama Asfáltica.

    Lídio Lopes pretende emplacar a esposa, pela segunda vez, como vice-prefeita na chapa de Marquinhos. Adriane Lopes (Patri) corre o risco de ser trocada por um tucano.

    Evander vem percorrendo a Capital com o ex-presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento (Progressistas). Professor Rinaldo pode pedir voto para a irmã, Rose Modesto (PSDB), caso o partido rompa com o prefeito e lance candidato próprio à prefeitura da Capital. Felipe Orro não participou da votação, mas deverá lançar a esposa, Viviane Orro como candidata em Aquidauana.

    Em resumo, ao manter o apoio aos deputados que votaram contra a investigação de Reinaldo, o eleitor acabará endossando a decisão. E não adianta ficar esperneando em rede social depois.

    crime organizado operação vostok pedro kemp

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