O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Juiz condena Olarte e Bernal a ressarcir erário e pagar R$ 2,5 milhões por fraude em convênios
    Campo Grande

    Juiz condena Olarte e Bernal a ressarcir erário e pagar R$ 2,5 milhões por fraude em convênios

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt10/07/20204 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Olarte vai pagar multa de R$ 1,5 milhão, enquanto Bernal mais R$ 1 milhão (Foto: Arquivo)

    Sentença judicial condenou os ex-prefeitos de Campo Grande, Alcides Bernal (Progessista) e Gilmar Antunes Olarte, pelas fraudes nos convênios com a Omep e Seleta. Além de ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados, eles deverão pagar multa de R$ 2,5 milhões e ter os direitos políticos por até seis anos. O senador Nelsinho Trad (PSD) se livrou do julgamento graças ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que mandou excluí-lo da denúncia.

    [adrotate group=”3″]

    Conforme sentença do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, publicada no último dia 6, o valor do ressarcimento será calculado na execução da sentença. O Ministério Público Estadual pediu a devolução de R$ 16,089 milhões dos três ex-prefeitos.

    Veja mais:

    STJ bloqueia R$ 16 milhões de Nelsinho por suposta fraude em convênios com a Omep

    MPE denuncia três ex-prefeitos por fraudes em convênios e funcionários fantasmas

    Com Nelsinho salvo pelo TJ, Bernal e Olarte vão a julgamento por fraudes em convênios

    Além do ressarcimento dos cofres públicos, Bernal vai pagar multa civil de R$ 1 milhão e terá os direitos políticos suspensos por cinco anos. Gilmar Olarte vai pagar multa de R$ 1,5 milhão e ficar inelegível por seis anos. Eles foram condenados a revelia. As entidades já foram condenadas. No total, os repasses para as duas entidades somaram R$ 311,7 milhões entre 2012 e 2016.

    Para o magistrado, os réus “praticaram uma verdadeira simulação com a visível intenção de drenar recursos públicos sem qualquer controle”. Ao longo da sentença, o magistrado cita os relatórios de que houve a contratação de funcionários fantasmas, que custaram R$ 502 mil, pagamento em duplicidade (R$ 15,587 milhões), tráfico de influência, uso de servidores para barganhar apoio político e emprego de parentes.

    “Os requeridos afrontaram os princípios da moralidade administrativa, da eficiência administrativa, da impessoalidade, enfim, da legalidade”, frisou o juiz. “Compactuaram durante anos com o uso político e pessoal, informal dos convênios, desviando-o de sua finalidade, para drenar recursos públicos, mesmo que a custa da qualidade dos serviços prestados em algumas das áreas mais sensíveis  preciosas para a sociedade, que é a da educação e a da assistência social”, lamenta David de Oliveira Gomes Filho.

    O juiz não deixa de mencionar um dos principais pontos da defesa de Bernal, de que ele tomou a iniciativa de rever os convênios e denunciou as irregularidades. David Gomes Filho destaca que o progressista só iniciou a revisão e reduziu as contratações após determinações diretas do juízo.

    Aliás, ele aproveitou os convênios para contratar parentes com salários maiores. De acordo com a denúncia, Luiz Gustavo Urbieta Bernal e Maria Nely Urbieta Bernal foram contratados com salários de R$ 3 mil, enquanto outros servidores na mesma função ganhavam R$ 1,8 mil.

    Olarte não só ignorou o termo de ajustamento de conduta, que previa a substituição dos terceirizados por concursados, como acabou contratando 1.164 funcionários por meio dos convênios no curto período de um ano e cinco meses que ficou no comando do município de Campo Grande.

    De acordo com o MPE, as irregularidades iam desde a contratação de servidores sem concurso público para o exercício da atividade fim, desvio da finalidade dos convênios (como colocar funcionários para trabalhar em gabinete de vereadores), tráfico de influência e barganha, conivência com contratações espúrias (para fins particulares), desvio de recursos públicos por meio de contratações fictícias (R$ 502,6 mil), pagamento em duplicidade (R$ 15,587 milhões) e desrespeito ao gasto com pessoal pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

    Nelsinho Trad foi salvo pelos desembargadores Claudionor Miguel Abss Duarte e Odemilson Roberto Castro Fassa, que votaram pelo arquivamento da denúncia porque ele teria firmado o TAC. O desembargador Paulo Alberto de Oliveira votou pela manutenção da denúncia contra o senador.

    alcides bernal contrato omep e seleta escândalo fraude nos convênios funcionários fantasmas gilmar olarte

    POSTS RELACIONADOS

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Para compra de votos não ficar impune, procurador insiste na cassação de Adriane Lopes

    MS 10/06/20257 Mins Read

    Ação de R$ 369 mi: ex-prefeito e empresários se livram de mais um bloqueio por fraude no tapa-buracos

    MS 08/06/20253 Mins Read

    Apesar de sofrer de depressão e ansiedade, Claudinho Serra vai continuar preso

    MS 06/06/20252 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.