A Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais duas mortes causadas pela pandemia da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, que passa a contabilizar nove óbitos. Um caminhoneiro de Dourados, que morreu após apresentar os sintomas no Tocantins, é a primeira vítima na segunda maior cidade do Estado e também o primeiro com menos de 60 anos de idade.
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No geral, a secretaria confirmou quatro novos casos da doença nesta segunda-feira (27): dois novos em Três Lagoas, um na Capital e outro em Dourados. No total, são 238 pacientes confirmados no Estado, sendo o maior número de casos em Campo Grande (126), Três Lagoas (41), Dourados (12), Nova Andradina (11) e Sonora (11).
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De acordo com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, um caminhoneiro de 56 anos morreu após apresentar os sintomas no interior do Tocantins. Ele é o primeiro óbito com menos de 60 anos no Estado. Das nove mortes até o momento, cinco tinham mais de 70 anos de idade e dois estavam na faixa de 60 a 70 anos. Outro fator, a Secretaria Estadual de Saúde não tinha informações se o douradense tinha outra doença para torna-lo mais suscetível ao coronavírus.
A outra morte confirmada hoje é de uma mulher de 76 anos de Paranaíba, a primeira na região do Bolsão. Já ocorreram duas mortes na Capital, duas em Batayporã e três em Três Lagoas.
Dos 238 casos confirmados, 124 pacientes (52%) já foram recuperados e deixaram de cumprir a quarentena. Outros 91 seguem em isolamento domiciliar e não apresentam sintomas graves. Outros 14 estão internados, sendo apenas quatro em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Resende reconheceu o baixo número de casos da Covid-19 no Mato Grosso do Sul e atribuiu a colaboração da população no início, quanto o índice de isolamento social ficou dentro da meta estabelecida pelas autoridades de saúde.
O secretário estadual de Governo e Gestão Estratégia, Eduardo Riedel, anunciou a antecipação das férias escolares de inverno para o mês de maio. Com a decisão, os estudantes da rede estadual de ensino vão continuar em casa por mais 15 dias.
A Secretaria Estadual de Educação segue o exemplo de Campo Grande, que também antecipou o recesso de julho e estendeu o período de suspensão das aulas de 4 a 18 de maio deste ano. Com base nos números até lá, o poder público vai decidir se mantém o ensino à distância ou retoma as aulas.
A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) deverá seguir o exemplo e só retomar as aulas após o dia 18. Já Universidade Federal de Mato Grosso do Sul mantém a volta às aulas no dia 11 de maio, apesar do protesto dos professores e estudantes.