O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Apenas três desembargadores votam contra desmatamento de 20,5 mil hectares no Pantanal
    MS

    Apenas três desembargadores votam contra desmatamento de 20,5 mil hectares no Pantanal

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt04/03/20203 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    TJ autoriza desmatamento que ameaça preservação de corredores ecológicos e espécies de animais em extinção (Foto: Arquivo)

    Somente três desembargadores do Tribunal de Justiça votaram contra o desmatamento de 20.526 hectares no Pantanal de Mato Grosso do Sul, considerado patrimônio natural da humanidade. Dez magistrados negaram pedido do Ministério Público Estadual para suspender a supressão de vegetação natural da Fazenda Santa Mônica, citada no relatório da Operação Vostok da Polícia Federal, que apura o suposto pagamento de R$ 67,7 milhões em propinas pela JBS ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

    [adrotate group=”3″]

    Na sessão desta quarta-feira, o Órgão Especial do TJMS concluiu a votação do agravo de instrumento protocolado pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Cezar dos Passos, há cerca de dois anos, em 9 de abril de 2018.

    Veja mais:

    Dez desembargadores votam a favor de desmatamento de 20,5 mil hectares no Pantanal de MS

    Após 21 meses, TJ desengavete pedido “urgente” contra desmatamento de 20,5 mil ha no Pantanal

    Governo tucano vai ao TJ para liberar o desmatamento de mais 11,2 mil hectares no Pantanal

    Reinaldo e amigo usaram propina da JBS para comprar fazenda no Pantanal, suspeita PF

    O MPE pediu a suspensão do desmatamento em decorrência do risco de dano permanente aos corredores ecológicos usados por animais de várias espécies em extinção. “Fato é que existe um perigo da demora inverso nesta situação, tendo em vista que o dano ambiental é irreversível e financeiramente incalculável, pois ao ser concedida a autorização para o desmatamento da área existe a iminência do dano, em face da demora de uma providência que o impeça”, apelou o procurador.

    A área total a ser desmatada pelos pecuaristas Élvio Rodrigues, preso na Operação Vostok, e sua esposa, Sônia Oliveira Rodrigues, é equivalente ao perímetro urbano de Campo Grande. Laudo elaborado pelo Ministério Público apontou que o desmatamento da região poderá causar prejuízo bilionário à economia sul-mato-grossense.

    A preservação do meio ambiente e os argumentos do MPE só sensibilizaram três desembargadores: Amaury da Silva Kuklinski, Luiz Gonzaga Mendes Marques e Marcelo Câmara Rasslan.

    O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paschoal Carmello Leandro, foi o relator do pedido e negou o agravo para suspender a supressão da vegetação natural. Com o placar de 10 a 3, a corte considerou legal o desmatamento de 20,5 mil dos 38.398 hectares da propriedade.

    Conforme despacho do ministro Felix Fischer, relator da Operação Vostok, a Polícia Federal suspeita que dinheiro de propina foi usado na compra da Fazenda Santa Mônica. Élvio Rodrigues é acusado de ter dado R$ 9 milhões em notas fiscais frias para legalizar o pagamento de propina a Reinaldo.

    O tucano, junto com a esposa e os filhos, está com R$ 277, 7 milhões bloqueados desde setembro de 2018, quando houve a deflagração da operação. Ele entrou com três pedidos para desbloquear a fortuna. Ainda em 2018, Fischer analisou um pedido e manteve o bloqueio.

    Relator do recurso do MPE, desembargador Paschoal Carmello Leandro, manteve o desmatamento no Pantanal de MS (Foto: Arquivo)

    Desde outubro do ano passado, dois pedidos de liberação dos bens e contas bancárias foram protocolados no STJ, mas o relator substituto, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, adiou a análise dos recursos duas vezes na Corte Especial do STJ.

    Com a liberação do desmatamento na Santa Mônica, o presidente do TJ, ministro Paschoal Leandro, analisará pedido para desmatar mais 11 mil hectares da Fazenda Santa Glória, de uma agropecuária paulista, mas cuja área também fica no Pantanal. No ano passado, incêndios florestais destruíram mais de 2,5 milhões de hectares no Pantanal.

    élvio rodrigues faazenda santa mônica meio ambiente de luto propina da jbs tjms

    POSTS RELACIONADOS

    MPE investiga 22 empresas pelo megaesquema de desvio de dinheiro público em prefeitura

    MS 09/09/20254 Mins Read

    Tribunal decreta prisão de 16 pelo desvio de R$ 15 milhões na Prefeitura de Terenos

    MS 09/09/20253 Mins Read

    Tema Livre – Vladimir Abreu da Silva: uma vida dedicada à Justiça

    Opinião 08/09/20253 Mins Read

    Juíza assume Núcleo de Garantias e vai decidir operações contra corruptos e bandidos poderosos

    MS 07/09/20254 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Desembargador decretou a prisão de 10 empresários, testa de ferro de prefeito e amigo de ex-secretário

    MS 10/09/20254 Mins Read

    Empresa sem funcionário e com sede em obra inacabada ganhou contrato milionário

    MS 10/09/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua 0,11% em agosto, menor resultado desde 2022

    BR 10/09/20252 Mins Read

    Ao vivo: acompanhe 2° dia de votação do julgamento de Bolsonaro no STF

    BR 10/09/20252 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.