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    Nem aí com o aumento da gasolina ao povo, deputados torraram R$ 830 mil com combustível

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/11/20196 Mins Read
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    O CAMPEÃO: Onevan de Matos gastou R$ 92.856,07 com combustível de janeiro a setembro deste ano (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

    A favor do aumento na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina de 25% para 30%, os 15 deputados estaduais utilizaram R$ 830,1 mil da verba indenizatória para gastar com combustível e lubrificantes, conforme o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa.

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    Enquanto o eleitor faz as contas do impacto do aumento na carga tributária, que poderá encarecer o litro da gasolina em R$ 0,30 nos postos, os parlamentares possuem motivos de sobra para não se preocupar com esse gasto.

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    Pela legislação, para custear o mandato, cada deputado tem direito ao gasto mensal de R$ 36,3 mil, que pode ser destinado para locação de imóveis e veículos, divulgação, consultoria, locomoção e combustível.

    Os 15 deputados favoráveis ao pacote de maldades de Reinaldo Azambuja (PSDB), que inclui ainda o aumento de até 71% na alíquota do Fundersul sobre o agronegócio e a perpetuação do reajuste de 50% no ITCD, utilizaram R$ 830.112,42 de com combustível de janeiro a setembro deste ano. O valor oscilou entre R$ 7,4 mil a R$ 92,8 mil.

    VICE CAMPEÃO: Zé Teixeira utilizou R$ 90.038.88 da cota para pagar combustível (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

    Isso significa gasto médio de R$ 6,1 mil por mês por cada um dos 15 parlamentares favoráveis ao aumento da carga tributária. Por dia, eles tiveram R$ 204,96 por dia para gastar com gasolina (50,8 litros), etanol (61,8 litros) ou diesel (55,2 litros).

    O campeão de gastos foi o deputado estadual Onevan de Matos, 76 anos, do PSDB, e no 9º mandato consecutivo. O tucano torrou R$ 92.856,07 de janeiro a setembro deste ano apenas com combustível e lubrificantes. Isso significa gasto mensal de R$ 10,3 mil.

    Confira o gasto com combustível dos 15 deputados a favor do ICMS maior sobre a gasolina

    DeputadoValor 
    Onevan de Matos (PSDB)R$ 92.856,07
    Zé Teixeira (DEM)R$ 90.038,88
    Felipe Orro (PSDB)R$ 84.389,83
    Evander Vendramini (PP)R$ 80.374,93
    Márcio Fernandes (MDB)R$ 74.598,44
    Lídio Lopes (Patri)R$ 74.081,17
    Barbosinha (DEM)R$ 64.050,26
    Antônio Vaz (PRB)R$ 63.080,57
    Marçal Filho (PSDB)R$ 49.296,85
    Neno Razuk (PTB)R$ 48.138,77
    Jamilson Name (PDT)R$ 42.235,54
    Professor Rinaldo (PSDB)R$ 36.224,08
    Lucas Lima (SD)R$ 15.451,23
    Eduardo Rocha (MDB)R$ 7.876,43
    Londres Machado (PSD)R$ 7.419,36
    TotalR$ 830.112,41

    Onevan tirou R$ 343,91 por dia dos cofres públicos para abastecer seus veículos. Caso optasse apenas pela gasolina, ele teria comprado 85 litros por dia – quantidade suficiente para percorrer 682 quilômetros, quase duas vezes a distância entre Campo Grande e Naviraí, onde tem base eleitoral.

    O vice-campeão na utilização da verba indenizatória com combustível é o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM), que torrou R$ 90.038,88. O democrata teria gasto R$ 10 mil por mês com combustível. Caso só abastecesse com gasolina, o consumo diário foi de 82 litros, suficiente para fazer três vezes o percurso entre a Capital e Dourados.

    3º LUGAR: Felipe Orro usou R$ 84.389,83 com combustível ao lado de Vaz (R$ 63 mil) e Professor Rinaldo (R$ 36 mil) (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

    Na Assembleia há 25 anos, o democrata acabou sendo reeleito mesmo tendo sido preso na Operação Vostok, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, a 20 dias das eleições. Produtor rural, ele ocupou a tribuna para desafiar seus colegas e anunciar que votaria a favor do aumento dos tributos.

    Em 3º lugar no gasto com combustível está outro tucano, Felipe Orro, 50 anos e no legislativo desde 2011. De acordo com o Portal da Transparência, ele utilizou R$ 84.389,83 da cota parlamentar para abastecer os veículos. Isso significa gasto mensal de R$ 8,9 mil.

    Com o dinheiro público, Orro pode comprar 73,8 litros de gasolina – suficiente para percorrer 591 quilômetros ou ir e voltar duas vezes de Aquidauana, sua base eleitoral.

    O estreante no legislativo, Evander Vendramini (PP) ficou em 4º lugar no gasto com combustíveis, R$ 80.374,93. A média do progressista é maior, porque ele assumiu o mandato em fevereiro, com gasto mensal de R$ 10 mil.

    Os deputados Londres Machado (PSD) e Eduardo Rocha (MDB) tiveram o menor desembolso com combustível. Conforme o Portal da Transparência, o primeiro usou apenas R$ 7,4 mil nos primeiros nove meses deste ano, enquanto o marido da senadora Simone Tebet (MDB), pegou R$ 7,8 mil.

    Dos 24 deputados estaduais, só cinco votaram contra o aumento de impostos: Capitão Contar e Coronel David, do PSL; Cabo Almi e Pedro Kemp, do PT; e João Henrique Catan (PL). O presidente do legislativo, Paulo Corrêa (PSDB), não votou. Três deputados não participaram da sessão: Gerson Claro (PP) e Herculano Borges (SD).

    O MENOR GASTO: Londres Machado votou a favor, mas só utilizou R$ 7.419,36 com combustíveis (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

    A votação ocorreu apesar do protesto de empresários, donos de postos de combustíveis e produtores rurais. Ao ver que não foram ouvidos pelos parlamentares, eles xingaram os parlamentares de “vagabundos”.

    O aumento do ICMS sobre a gasolina deverá elevar o preço do litro em R$ 0,30, o que significa que o valor vai passar de R$ 5 no Estado. O etanol terá redução, de 25% para 20%, mas não vai recuperar a competividade em relação ao derivado do petróleo.

    Os deputados aprovaram a manutenção das alíquotas maiores para o ITCD, que deveriam vigorar até o fim deste ano. O tributo passou de 2% a 4% para 3% a 6%.

    O Fundersul também fez parte do presente de Natal do governador aos produtores rurais, dos quais se apresentou como “defensor” na campanha eleitoral. A taxação de grãos, bovinos, madeira, cana-de-açúcar e madeira terá aumento de até 71%.

    Até setembro, o gasto da Assembleia com a verba indenizatória somava R$ 6,998 milhões.

    Ao povo, que banca o gasto dos deputados com combustíveis, só resta fazer as contas após aprovação do aumento dos impostos (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

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