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    Na gestão tucana, número de mortes de pacientes cresce 126% no Hospital Regional

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/11/20196 Mins Read
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    Superlotação e falta de quase tudo, de materiais para cirurgia até remédios para tratar pacientes internados (Foto: Arquivo)

    Houve aumento de 126% no número de mortes de pacientes nos últimos cinco anos no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian. Entre 2014, último ano da gestão de André Puccinelli (MDB), a média mensal era de 60 óbitos no estabelecimento. Desde a posse de Reinaldo Azambuja (PSDB), a média vem crescendo e chegou a 136 por mês neste ano, conforme informações repassadas à Justiça.

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    A aumento na mortalidade de doentes no HR voltou aos holofotes graças ao juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Alarmado com a quantidade de óbitos na instituição, o magistrado determinou a abertura de inquérito pelo Ministério Público Estadual para apurar a causa das mortes e apurar os crimes de improbidade administrativa e penal.

    Veja mais:

    Para minimizar caos, secretário de Saúde conta os mortos: 12.939 mortes em dez anos no HR

    MPE vai apurar se houve crime na morte de 1.140 pessoas em 10 meses no Hospital Regional

    Juiz manda Governo informar quantos já morreram por “falta de tudo” no HR

    Falta quase tudo, que até parece hospital da Venezuela, mas é o Regional da Capital

    Apesar do tucano ter sido eleito com a promessa de melhorar a saúde pública e critica duramente o antecessor por ter reduzido o número de leitos do SUS (Sistema Único de Saúde), Reinaldo vê a situação piorar desde a sua posse no cargo de governador de Mato Grosso do Sul.

    Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, falta de tudo no HR, desde materiais hospitalares necessários para o sucesso de uma cirurgia até remédios para tratar os pacientes internados na instituição. O Governo só se preocupou em abastecer as farmácias do hospital após a Justiça conceder liminar a pedido do MPE.

    Enquanto pacientes morrem na Capital a espera de leitos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o HR está com cinco leitos intensivos encaixotados há vários meses por falta de funcionários para ativá-los.

    Em mais uma ação, para obrigar o Estado a retomar o serviço de hemodinâmica da instituição, que suspendeu o atendimento por falta de materiais no início de setembro, o juiz mandou o HR informar quantos pacientes morreram em decorrência de faltar quase tudo na unidade. A Fundação Estadual de Saúde informou que 1.140 pessoas morreram entre 1º de fevereiro e 14 de outubro deste ano no local, alarmando a população.

    Confira os números

    AnoMortes HR
    20131.072
    2014728
    20161.491
    20171.436
    20181.419
    2019*1.140
    (*) de 1º/02 a 14/10

    Na expectativa de tranquilizar a sociedade, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, alçado ao cargo após não conseguir a reeleição como deputado federal, informou que as mortes estavam dentro da média histórica de 1,3 mil por ano.

    Só que o relatório feito pela equipe de André Puccinelli mostra outra situação. De acordo com o documento, em 2014, último ano do emedebista, 728 pessoas morreram no HR. Isso representa média de 60 óbitos mensais. Comparando-se com o último ano do primeiro mandato de Reinaldo, houve aumento de 96,6% no número de mortes, já que foram 1.419, de acordo com nota oficial do secretário. Ou seja, a média saltou de 60 para 118 mortes por mês.

    A situação piorou neste ano, com 1.089 pacientes que não resistiram e faleceram entre fevereiro e setembro deste ano. Isso significa 136 mortes por mês, aumento de 126% em relação ao último ano de Puccinelli.

    Um integrante da administração na época do emedebista contou que houve esforço para reduzir a mortalidade e dar tratamento digno aos pacientes. Em 2013, quando foram 1.072 mortes, a média mensal era de 89,3 óbitos. Ou seja, houve redução de 32,1%.

    Resende e Reinaldo minimizam crise no HR, mas MPE deve investigar se há crimes e quem são os responsáveis pela tragédia (Foto: Arquivo)

    O Governo do Estado pretende repassar a gestão do HR para a iniciativa privada. A proposta é adotar o mesmo modelo que não deu certo em Ponta Porã e Chapadão do Sul. O Governo contratou uma organização social com denúncias de corrupção em São Paulo e Santa Catarina.

    Geraldo tem enfatizado que a meta é reduzir o investimento no Hospital Regional. Ele tem se queixado do alto valor gasto com o estabelecimento.

    Dados não são oficiais e número de óbitos foi maior em 2014, diz secretaria

    Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde contesta a queda no número de óbitos no último ano da gestão de Puccinelli. A pasta enfatiza que os dados não são oficiais e que o sistema do Ministério de Saúde aponta 1.228 mortes em 2014.

    Confira a nota:

    “A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que esses números de 728 óbitos em 2014 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) não são oficiais.  De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, ocorreram 1.228 óbitos em 2014 no HRMS.

    O percentual de óbitos em relação às internações no Hospital Regional de Mato grosso do Sul está dentro da média nacional.

    De acordo com a Secretaria, os dados apresentados estão distorcidos, desatualizados e transmitem informações falsas à população. Já os números divulgados pela SES são oficiais, colhidos do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) do Ministério da Saúde, fornecidos pelos estabelecimentos hospitalares de todo o país.

    ‘Os números que nós divulgamos foram alimentados nesse Sistema a partir de dados repassados ao Município de Campo Grande pelo próprio hospital, os quais são inseridos no SIM por servidores devidamente credenciados para isso. Portanto, são dados oficiais e confiáveis. Não poderíamos ser irresponsáveis ao ponto de nos basear em qualquer outra fonte de informação’, afirma o Secretário Estadual de Saúde Geraldo Resende.

    ‘Infelizmente estes dados falsos e vindos de fontes não identificáveis prestam um desserviço à saúde pública e maculam a imagem de um conjunto de servidores que, com sacrifício, fazem do Regional um hospital de referência em alta complexidade em várias especialidades médica. As informações distorcidas trazem temores infundados à população’, afirma o secretário.

    SIM

    O Sistema de Informações sobre Mortalidade foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975, com o objetivo de obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. ‘A partir da criação desse sistema, foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas da gestão pública. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas da área’, informa material do Portal da Saúde, do Ministério da Saúde.”


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