O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Após vacilo, turma se consolida como implacável e mantém chefes de milícia atrás das grades
    MS

    Após vacilo, turma se consolida como implacável e mantém chefes de milícia atrás das grades

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/10/20195 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Renê Siufi fez defesa oral, mas não convenceu a turma de desembargadores na tarde de hoje (Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado)

    A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul manteve, nesta terça-feira (15), a prisão preventiva dos empresários Jamil Name, 80 anos, e Jamil Name Filho, 42, acusados de serem chefes do grupo de extermínio. Ao negar habeas corpus para ao notável empresário, acostumado a frequentar as colunas sociais com as mais altas autoridades sul-mato-grossenses, os desembargadores se consolidam como implacáveis, independente da influência, poder e prestígio dos réus.

    [adrotate group=”3″]

    No final do mês passada, a mesma turma aceitou a denúncia por roubo majorado contra o advogado Rodrigo Souza e Silva, 30, filho do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele se tornou réu em trama surreal, de que teria contratado um grupo para roubar a propina de R$ 300 mil destinada ao corretor de gado José Ricardo Guitti Guímaro, o Polaco, que ameaçava fazer delação premiada contra o tucano.

    Veja mais:

    Justiça isola Jamil Name por 360 dias em presídio federal para impedir plano de vingança

    Guardas e advogaram atuaram para impedir delação premiada de guarda e testemunho de mulher contra milícia, diz Gaeco

    Atrás das grades, chefes de grupo de extermínio cogitam matar delegado do Garras, diz Gaeco

    Omertà apreende cheques de Zeca do PT e ex-presidente do TJ e pode chegar até ao Supremo

    Nelsinho pagou R$ 2,2 milhões para desbloquear bens e sentença no TJ, diz documento

    O único vacilo da turma foi em outra história polêmica com repercussão nacional, a prisão do empresário Breno Fernando Solon Borges, filho da então presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges.

    Preso com 129 quilos de maconha, centenas de munições de armas de grosso calibre, como fuzil 762, Breno obteve dois habeas corpus na turma. O primeiro foi concedido pelo desembargador Ruy Celso, que acatou o pedido da magistrada para internar o filho em clínica de tratamento. O segundo foi concedido na madrugada pelo desembargador José Ale Ahmad Netto, que acabou sendo usado por Tânia Borges para ir pessoalmente retirar o filho do presídio de Três Lagoas.

    O caso virou reportagem do Fantástico, da TV Globo, e acabou resultado na abertura de procedimento pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O órgão não viu irregularidade na conduta de Ruy Celso e José Ale Netto, mas abriu procedimento e afastou Tânia Garcia do comando do TRE e da função de desembargadora no TJMS.

    Desde então, a turma tem se destacado pelo rigor na análise dos habeas corpus. Breno foi condenado a nove anos por integrar organização criminosa e continua preso no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas.

    O segundo caso rumoroso analisado pela 2ª Câmara Criminal foi o do filho do governador. A denúncia foi aceita pelos desembargadores José Ale Ahmad Netto e Jonas Hass Silva Júnior e pelo juiz convocado Waldir Marques.

    Hoje, o habeas corpus do poderosíssimo e influente Jamil Name foi negado pelo relator, Waldir Marques, e pelos desembargadores José Ale Ahmad Netto e Luiz Gonzaga Mendes Marques. Eles também foram unânimes em negar o pedido do filho, Jamil Name Filho, e dos policiais civis Márcio Cavalcanti e Vladenilson  Daniel Olmedo.

    O advogado Renê Siufi, um dos mais respeitados criminalistas do Estado, fez a defesa oral do quarteto. Ele destacou que Jamil Name está com a idade avançada, 80 anos, possui uma variedade de doenças e precisa de acompanhamento médico constante.

    De acordo com o Correio do Estado, Siufi frisou que não “há prova concreta de que ele tenha participação nisso (no grupo de extermínio)”. O empresário é acusado de chefiar a milícia, formada por guardas municipais e policiais civis, que teriam executado pelo menos oito pessoas na última década.

    O advogado classificou a prisão preventiva como antecipação de pena. “Ainda mais num presídio federal, com uma história mirabolante, inventada pela polícia, que eles saíam para mandar matar”, rebateu, tentando desmontar a principal acusação que levou os supostos chefes do grupo de extermínio a serem isolados por 360 dias e transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró (RN), a 3,2 mil quilômetros da Capital.

    As autoridades de segurança públicas acusam o grupo de tramar, dentro do presídio, o assassinato do delegado Fábio Peró, titular do Garras e responsável pelas investigações que levaram à prisão de 20 pessoas na Operação Omertà, deflagrada no dia 27 de setembro deste ano.

    “Isso é castigo e piada de mau gosto”, classificou Siufi, anunciando que recorrerá ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e até ao Supremo Tribunal Federal para obter habeas corpus para os acusados de integrar a milícia.

    O ministro do STJ negou liminar porque o caso ainda não tinha sido analisado pela turma no TJMS. Com o resultado do julgamento de hoje, Jamil Name, Jamil Name Filho e os dois policias poderão ingressar com novo pedido, que será analisado pelo ministro e pela turma do STJ.

    Caso a corte negue, o advogado poderá recorrer ao STF. A sorte dos Names será jogada e podem ter chance de vitória se o pedido for distribuído ao ministro Marco Aurélio, que não se incomodo com o clamor popular para conceder habeas corpus a quem quer que seja.

    desembargador luiz gonzaga mendes marques desembargadora Tânia garcia de freitas borges operação omertá

    POSTS RELACIONADOS

    Ministro diz estar superado pedido de Jerson contra foro e mantém envio de ação ao STJ

    MS 02/06/20253 Mins Read

    TJ mantém condenação de ex-presidente do TCE, mas prescrição salva conselheiro de cumprir pena

    MS 16/05/20254 Mins Read

    Juiz manda Jamil Name Filho devolver com juros fortuna roubada de vítimas de extorsão

    MS 07/04/20257 Mins Read

    Após condenação de Jamilson, juiz esclarece omissão em sentença e caso segue para o TJ

    MS 23/03/20254 Mins Read

    1 comentário

    1. Pingback: Vice-presidente do TJ soltou pistoleiro na véspera de Ano Novo após turma negar HC – O Jacaré

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.