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    Polícia Federal recuou e dispensou mãe de Reinaldo de prestar depoimento na Vostok

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt16/09/20194 Mins Read
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    Mãe de Reinaldo foi intimada, mas acabou sendo dispensada pela PF para prestar depoimento na Operação Vostok (Foto: Arquivo/Divulgação)

    A Polícia Federal recuou da intimação e desistiu de ouvir dona Zulmira Azambuja Silva, mãe do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ela era uma das 110 pessoas intimadas a prestar depoimento no mutirão da Operação Vostok, realizada nos dias 3 e 4 deste mês, em cinco estados. O objetivo é apurar o suposto pagamento de R$ 67,7 milhões em propinas pela JBS em troca de incentivos fiscais ao tucano.

    O depoimento da matriarca Azambuja estava confirmado no despacho do delegado Leandro Alves Ribeiro, como testemunha, ao lado do senador Nelsinho Trad (PSD), do conselheiro do Tribunal de Contas, Márcio Monteiro, do primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM), e do pecuarista Roberto de Oliveira Silva Júnior, o Beto Azambuja, irmão do governador.

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    No entanto, os policiais recuaram da decisão de ouvir a mãe do tucano sobre os crimes investigados na Operação Vostok. “Não foi necessário ela prestar depoimento. Avisaram que não seria necessário”, informou ao jornal Midiamax o advogado Gustavo Passarelli da Silva (veja aqui).

    Ele acompanhou Beto Azambuja e o produtor rural Élvio Rodrigues, dono da Fazenda Santa Mônica, em Corumbá. A PF suspeita que a propriedade foi adquirida com dinheiro da propina. A fazenda está envolvida em outra polêmica, o desmatamento de 20,5 mil hectares no Pantanal, patrimônio natural da humanidade.

    O corretor de gado José Ricardo Guitti Guímaro, o Polaco, prestou depoimento por oito horas na terça-feira passada (10) em Brasília (DF). De acordo com o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, também em entrevista ao Midiamax, o corretor foi ouvido por oito horas e questionado sobre a relação com o tucano e seu filho, o advogado Rodrigo Souza e Silva.

    Em 2017, conforme relatório do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, Polaco ameaçou delator o esquema e pressionou a cúpula tucana. No entanto, após ser preso na Operação Vostok, em 12 de setembro do ano passado, ele teria recuado e isentado o governador de qualquer envolvimento no suposto esquema de cobrar propina em troca de incentivos fiscais de frigoríficos e curtumes.

    Rodrigo também chegou a ser preso por cinco dias na Vostok. Ele é acusado de ser o mandante do roubo da propina de R$ 270 mil destinada a Polaco. O dinheiro foi roubado por um grupo supostamente contratado pelo filho de Reinaldo. Na terça-feira passada, dois desembargadores aceitaram a denúncia contra o advogado por ser o mandante do assalto.

    O julgamento na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul foi interrompido após o juiz convocado Waldir Marques pedir vistas. Ele é o último a votar e, teoricamente, Rodrigo pode ser tornar réu. No entanto, os desembargadores José Ale Ahmad Netto e Jonas Hass Silva podem mudar os votos.

    No ano passado, 14 investigados na Vostok ficaram cinco dias presos (Foto: Arquivo)

    No ano passado, o ministro do STJ determinou o bloqueio de R$ 277 milhões da família do governador para garantir o ressarcimento dos cofres públicos. O Ministério Público Federal estima que houve prejuízo de R$ 207,7 milhões aos cofres públicos.

    Reinaldo nega as acusações e tem enfatizado que provará a inocência ao ser julgado pela Corte Especial no STJ. Após a Polícia Federal concluir a investigação, o MPF terá 30 dias para apresentar a denúncia, pedir o arquivamento ou solicitar novos diligências.

    Além de Reinaldo, a PF apura o envolvimento no esquema criminoso de Márcio Monteiro, Zé Teixeira, o delator da Operação Lama Asfáltica, Ivanildo da Cunha Miranda,  os donos do frigorífico Buriti, Pavel Chramosta, e o filho, Daniel Chramosta, Polaco, Élvio Rodrigues, entre outros.

    Nelsinho Trad será ouvido como testemunha e tem a prerrogativa especial, por ser senador da República, de agendar o horário e o local do depoimento.

    A PF só ouviu 97 das 110 testemunhas e investigados convocados para depor no mutirão realizado no início do mês. Ao contrário das outras operações de combate à corrupção, a corporação não concede entrevista coletiva nem fornece maiores informações sobre o inquérito 1.190, que tramita em sigilo.

    No entanto, o governador disse que teve acesso aos depoimentos e não teria sido citado em nenhum. O advogado de Polaco já divulgou que seu cliente foi questionado sobre as relações com Reinaldo e o filho.

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