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    Governador prorroga contrato milionário com agência investigada na Operação Aprendiz

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt03/05/20194 Mins Read
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    CGU e PF cumpriram mandados de busca e apreensão na Governadoria no escândalo da gráfica sem gráfica (Foto: Arquivo)

    O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) renovou por mais seis meses os contratos milionários com 10 agências de publicidade, que preveem o desembolso de R$ 35 milhões. O tucano manteve o vínculo até com a Think Service Design  Ltda, um dos 11 alvos da Operação Aprendiz em 14 de fevereiro deste ano, que apura o desvio de R$ 1,6 milhão dos cofres públicos.

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    Conforme o contrato assinado pelo secretário estadual adjunto de Governo e Gestão Estratégica, Flávio Cesar de Oliveira, a empresa continuará prestando serviços pelos próximos seis meses. A renovação ocorreu no dia 12 do mês passado e valerá até outubro, quando poderá ser aditivada novamente.

    Veja mais:

    Com Operação Aprendiz, MPE pega os milionários contratos de publicidade de Reinaldo

    Governo pagou R$ 2 milhões em cartilhas a editora sem gráfica

    Operação da PF apura sobrepreço de 992% e prejuízo de R$ 1,6 mi na 1ª gestão tucana

    Conduzido pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, o inquérito apura o pagamento de R$ 2,097 milhões pelo Governo do Estado para a editora, contratada sem licitação entre julho de 2015 e agosto de 2016. Só que a empresa não tem gráfica e terceirizava a impressão.

    A gráfica foi contatada por seis das 10 agências de publicidade que prestam serviço ao Governo do Estado desde 2015, primeiro ano de Reinaldo. Parte das cartilhas foi paga, mas milhares continuaram estocadas no almoxarifado da editora, conforme o promotor.

    Marcos Alex informou que apura o superfaturamento de até 992% no pagamento de dez campanhas educativas.

    A Operação Aprendiz contou com o apoio da Polícia Federal, que cumpriu os mandados de busca e apreensão. A apreensão dos documentos causou apreensão entre os integrantes da gestão tucana, principalmente, pelo fato da batida ter ocorrido logo após a reeleição do governador.

    A Think foi a única que teve o nome divulgada pelos jornais e confirmada pelo O Jacaré. No entanto, outras agências também foram alvo dos mandados de busca e apreensão.

    Outro alvo revelado pela Operação Aprendiz é o secretário especial Sérgio de Paula, que comanda o Escritório de Relações Institucionais e foi chefe da Casa Civil no período investigado.

    Aliás, o suposto envolvimento de Sérgio no escândalo teria sido um dos motivos da mobilização dos deputados e do governador contra a delegação de investigações de autoridades com foro especial pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Cezar dos Passos, a promotores e procuradores.

    Reinaldo até criticou as operações, sem citar Marcos Alex, que teriam sido realizadas de forma midiática. O tucano sente-se incomodado com o acompanhamento pelos jornais de investigações em que ele e seus aliados são os alvos.

    Os deputados recuaram do projeto após o chefe do MPE impor um filtro nas investigações. Desde o mês passado, promotor só poderá investigar político com foro privilegiado após a denúncia passar pelo crivo de Paulo Cezar dos Passos.

    Como a portaria não muda inquéritos em andamento, Marcos Alex poderá prosseguir com a investigação. No entanto, ele não poderá abrir novos inquérito sem o aval do procurador-geral de Justiça.

    Esta não é a única investigação que incomoda o tucano, alvo da Operação Vostok em setembro do ano passado. Além dos cumprimentos de mandados de busca e apreensão e da prisão do seu filho, Rodrigo Souza e Silva, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, determinou o bloqueio de R$ 277 milhões da família Azambuja.

    Outra coincidência, a renovação dos contratos com as agências foi assinada por Flávio Cesar, réu na esfera administrativa e penal na Operação Coffee Break.

    Ninguém foi condenado. Isso significa que o Governo não está errado em renovar os contratos. No entanto, o problema é o famoso ditado popular, principalmente em tempos de crise: a mulher de César não basta ser honesta, mas parecer honesta.

    escândalos

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