A Justiça condenou seis golpistas que deram prejuízo de R$ 509 mil na locação de veículos de luxo e hospedagem em hotéis no segundo semestre de 2017 em Campo Grande. Dos sete carros locados, três acabaram furtados e não foram localizados. O grupo usou cartões clonados para aplicar o golpe.
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A sentença do juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 5ª Vara Criminal de Campo Grande, é de 28 de novembro do ano passado, mas só foi publicado nesta quinta-feira (7) no Diário Oficial da Justiça.
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A história é mais um caso surreal da forma de agir dos criminosos no País. Dos seis condenados, apenas um cumprirá a pena em regime fechado por cinco anos e cinco meses. Outros quatro vão ficar em regime semiaberto e um vai prestar serviços comunitários pelo período de um ano.
De acordo com a denúncia, o grupo usava cartões de crédito clonados para pagar diárias e ficar hospedado em hotéis como o Internacional e Grand Park. Documentos falsos ainda foram usados para locar veículos, como Fiat Toro, Nissan Kicks e Jeep Renegad Sport. O objetivo era locar os veículos e furtá-los.
A Polícia Civil desvendou o golpe a tempo e conseguiu recuperar quatro veículos das empresas Unidas, Localiza Rent a Car e Movidas Locação.
O prejuízo causado pelos golpistas foi de R$ 509.252.
Cleber Além de Lima, que seria o chefe da organização criminosa, foi condenado a cinco anos e cinco meses de prisão em regime fechado. De acordo com a sentença de Barbosa, é o único a cumprir a pena na prisão.
Fábio Francisco Brito Silva, que agiu como subchefe vai cumprir quatro anos e oito meses em regime semiaberto.
Tainá da Silva Souza, Géssica Bonfim Gomes e Jheyne da Silva Pereira foram condenadas a quatro anos e dois meses em regime semiaberto. O sexto integrante, Mailson Alex Cordeiro teve a menor punição, um ano em regime aberto, que acabou convertido em prestação de serviços.