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    Na mira da PF, Longen é candidato único a chefiar cargos, orçamento de R$ 200 mi e poder

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/03/20194 Mins Read
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    Alvos da Operação Fantoche: Robson Andrade deixou o comando da CNI, mas Sérgio Longen vai disputar o quarto mandato. Suspeita de corrupção mancha a indústria de MS (Foto: Arquivo)

    Apesar da Operação Fantoche, que apura desvios e superfaturamento em contratos de R$ 400 milhões, o empresário Sérgio Marcolino Longen é o único candidato a presidente da poderosa Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). Com os bens bloqueados e sigilos bancário, fiscal e telefônico quebrados pela Justiça Federal, ele não tem adversário para disputar o 4º mandato consecutivo.

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    Além de poder político, a federação conta com orçamento milionário, de aproximadamente R$ 200 milhões, cargos com salários de até R$ 37,4 mil, megaestrutura e pouca fiscalização. Em torno de 30% do orçamento vem de contribuições sociais, que entraram na mira do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

    Veja mais:

    Operação Fantoche: Sesi de MS gastou R$ 12,3 milhões em apenas um projeto

    Juiz quebrou sigilo de dados e bancário e bloqueou bens de Sérgio Longen

    Polícia Federal cumpriu mandados no gabinete e na casa do presidente da Fiems

    Operação da PF contra desvio em ministério no “Sistema S” cumpre dois mandados em MS

    As suspeitas de corrupção não devem interromper uma prática comum no comando das federações patronais e laborais no Estado, o longo mandato dos presidentes. Sérgio Longen já e o segundo dirigente mais longevo na Fiems, com três mandatos consecutivos.

    Ele substituiu Alfredo Fernandes, que ficou por dois mandatos, e só está há menos tempo do que o fundador da entidade, Jorge Elias Zahran, cinco mandatos consecutivos de 1979 a 1999. Agora é candidato em chapa única, cuja impugnação pode ser feita até amanhã.

    A Fiems tem forte poder político e sempre foi interlocutora privilegiada de todos os governadores de Mato Grosso do Sul.

    Só o orçamento de duas unidades, o Sesi e Senai, somam R$ 197,2 milhões, considerando-se os balanços de 2017, os últimos divulgados. Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 191,7 milhões – seria o 6º maior orçamento entre os 79 municípios sul-mato-grossenses. Com 56 mil moradores, Sidrolândia tem R$ 163 milhões, segundo o IBGE.

    A receita total não inclui a do IEL (Instituto Euvaldo Lodi), responsável por encaminhar estudantes para estágio, e a Fiems, que não divulgam os valores. A estrutura educacional conta com 77 unidades móveis, três centros de formação profissional, dois institutos de tecnologia, um instituto de inovação e uma faculdade.

    A entidade ainda oferece cargos com salário superior ao valor pago a um secretário de Estado. Com o reajuste de 16,3% neste ano, o Governo do Estado paga R$ 28,4 mil ao ocupante do primeiro escalão, enquanto no Senai o vencimento chega a R$ 37,4 mil, pago ao diretor executivo. São14 cargos com salário de R$ 20,3 mil a R$ 25,3 mil.

    No Sesi, conforme o portal da transparência, são 11 cargos no primeiro escalão com renda mensal de R$ 20,7 mil a R$ 31,6 mil.

    Orçamento milionário para 2019

    Senai – R$ 101.527.170,09

    Sesi – R$ 90.219.571,42

    Compras e licitações nos últimos 12 meses

    Total de negócios: R$ 55,992 milhões

    Apesar do poder financeiro e político, a Fiems mantém a tradição de não ter disputa nas eleições. Longen caminha para o quarto mandato sem adversários, já que apenas uma chapa se inscreveu, conforme edital publicado na semana passada.

    Ao manter-se no comando, o empresário traz para a indústria a mancha da suspeita de corrupção que já compromete o sistema político brasileiro.

    A CNI (Confederação Nacional da Indústria) preferiu não correr o risco e afastou o industrial Robson Andrade, que chegou a ser preso na Operação Fantoche. O empresário Paulo Afonso Ferreira foi escolhido por unanimidade como presidente interino da entidade.

    Em Mato Grosso do Sul, onde o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e ex-governadores são investigados por corrupção, peculato e suposto pagamento de propina, a suspeita chega aos empresários.

    Ou seja, o curso segue como se fosse normal ter os bens bloqueados, sigilos quebrados e receber policiais federais antes do café da manhã.

    sérgio marcolino longen

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