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    Reinaldo e Marquinhos não cumprem acordo feito nas eleições e deixam hospital sem dinheiro

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/01/20196 Mins Read
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    Antes das eleições: inaugurado em março de 2018 e até usado na campanha eleitoral pelo governador Reinaldo Azambuja, hospital continua sem dinheiro do Estado (Foto: Arquivo)

    Reinaldo Azambuja (PSDB) e Marquinhos Trad (PSD) não cumpriram o acordo feito em setembro do ano passado, antes do primeiro turno das eleições, e deixaram o Hospital do Trauma sem dinheiro. Sem repasse até do Ministério da Saúde, a unidade continua funcionando parcialmente.

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    Apesar do caos na saúde, com leitos improvisados em postos de saúde e pacientes agonizando com a falta de leitos em centros de terapia intensiva, os 10 leitos de UTI continuam fechados. Dos 100 leitos, 49 continuam desocupados.

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    O Governo do Estado assumiu o compromisso de repassar R$ 2 milhões por mês, mesmo valor do município. O Ministério da Saúde se comprometeu a dar R$ 6 milhões mensais para a manutenção da unidade. O representante do Governo federal no acordo era o então ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, premiado com o cobiçadíssimo cargo de conselheiro da Itaipu.

    Só não faltou dinheiro para o governador reajustar os próprios salários e de todo o primeiro escalão em 33%. De acordo com Marquinhos, não há falta de recurso, mas para o aumento de 26,3% nos salários dos vereadores, de R 15.031 para R$ 18.891.

    O Hospital do Trauma se transformou em símbolo de como a classe política trata a saúde. Planejado para ser maternidade, o estabelecimento teve a finalidade alterada e acabou sendo concluído após duas décadas.

    De olho no calendário eleitoral, que permitia inauguração de obra até seis meses antes, o governador e o então ministro da Saúde, Ricardo Barros, promoveram a solenidade de entrega do hospital em 26 de março do ano passado. Só que a unidade ficou por quase seis meses.

    Em setembro, a menos de um mês do primeiro turno, o Governo e a prefeitura festejaram a ativação do Hospital do Trauma. As imagens inundaram o horário eleitoral e os jornais e emissoras de televisão. A propaganda era tanta que nem parecia que o funcionamento era de apenas 51 dos 112 leitos.

    Somente o ministério repassou R$ 6 milhões, que a Santa Casa destinou para a compra de equipamentos e materiais para a realização de exames. Não foi repassado nenhum tostão a mais. Com o apoio de Marquinhos, Reinaldo foi reeleito no segundo turno.

    O Hospital do Trauma em números

    A unidade deverá realizar 10 mil internações por ano. No entanto, manter-se o atual ritmo, se não for fechado pela Santa Casa antes, vai realizar apenas 2,4 mil internações por ano.

    • Área construída: 6.600 metros quadrados
    • Internação: 100 leitos
    • UTI: 10 leitos de UTI
    • Salas cirúrgicas: 7, sendo 5 normal e duas para pequeno porte
    • Salas de observação: 15 leitos
    • Exames: 2 salas de raio x, 1 sala de tomografia
    • Capacidade: 10 mil internações por ano
    • Consultas: 10 mil
    Fonte: Governo MS

    Já se passaram quatro meses da “ativação” e não houve, até o momento, a assinatura do contrato entre o poder público e a Associação Beneficente para manter o novo prédio. Todo o primeiro pavimento segue desativado, porque não houve a definição de como a conta será paga.

    O curioso desta história é a ativação durante as eleições contou com o apoio dos representantes dos ministérios público Estadual e Federal. Somente em 14 dezembro passado, o MPE abriu inquérito para apurar por que não houve o funcionamento integral do Hospital do Trauma. A promotora Filomena Aparecida Depólito Fluminhan é conhecedora de todos os detalhes, desde o caos da falta de leitos para pacientes no sistema público até o acordo para ativar a unidade voltada para atender pacientes com traumas.

    A Santa Casa argumenta que o novo espaço ampliou o atendimento de pacientes de 39, na ala específica, para 51 em hospital especializado. Desde o início, mais de 800 pacientes passaram pelo Hospital do Trauma.

    No entanto, conforme nota da Secretaria Estadual de Saúde, não houve comprovação de que houve atendimento para receber os R$ 2 milhões (confira a nota na íntegra no final). De acordo com o Governo, o repasse não foi feito não é por falta de dinheiro, mas porque a Santa Casa não comprovou o aumento dos serviços. A instituição já recebe mais de R$ 23 milhões por mês do SUS (Sistema Único de Saúde).

    Já a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou, por meio de nota, que aguarda a publicação de portaria pelo ministério que irá definir os termos da cooperação.

    A falta de dinheiro não compromete apenas o Hospital do Trauma, que deixou de ser prioridade com o fim das eleições.

    A inauguração foi uma festa, mas hospital ficou fechado de 26 de março até 10 de setembro do ano passado. Agora, quase 10 meses depois, prefeitura e governo ainda não fizeram nenhum repasse (Foto: Arquivo)

    Segundo o TopMídiaNews, a falta de produto levou o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian a suspender, pasmem, a quimioterapia em pacientes com câncer. O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, comprometeu-se a definir um prazo para solucionar o problema ainda hoje.

    A falta de leitos em UTI no Estado é gravíssima. Os 93 leitos da Santa Casa vivem lotados. O que poderá causar a demora na ativação dos 10 leitos intensivos do Hospital do Trauma?

    Nota do Governo

    “A parte do Estado é de até R$ 2 milhões mensais, mediante a produção da Santa Casa. Foi pactuado entre a Secretaria Estadual de Saúde, MPF- Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Sesau e Santa Casa, em reunião em 10 de agosto de 2018, que o repasse seria mediante ao aumento de produção de novos serviços de alta complexidade, o que a Santa Casa ainda não comprovou o atendimento ao equivalente aos R$ 2 milhões.”

    Nota da Prefeitura

    “A SESAU aguarda a publicação da portaria junto ao Ministério da Saúde que versa sobre os termos do custeio para a operação da Unidade do Trauma. No mês de dezembro foi aportado um montante de R$6 milhões para dar início aos atendimentos, porém a integralidade do mesmo será definido com a formalização desta portaria. “

     

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