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    Fenômeno, Tio Trutis gastou R$ 0,02 por voto, já ex-vereadora não se elegeu com R$ 49

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/10/20186 Mins Read
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    Mesmo com o maior gasto entre os candidatos do MDB, Carla não conseguiu ser a mais votada na coligação. Ela teve menos votos do que George Takimoto, que investiu um quinto (Foto: Arquivo)

    Embalado na onda Jair Bolsonaro (PSL), o empresário Loester Souza, o Tio Trutis (PSL), tornou-se fenômeno na eleição ao gastar apenas dois centavos por voto e conquistar o mandato de deputado federal na sua primeira eleição. Por outro lado, o maior desembolso proporcional foi feito pela ex-vereadora Carla Stephanini (MDB), que não conseguiu se eleger, apesar de ter investido R$ 49 por cada voto.

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    A campeã em gastos na campanha deste ano foi, pelo segundo ano consecutivo, a deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (DEM). Ela arrecadou R$ 2,237 milhões, próximo do limite permitido pela legislação de R$ 2,5 milhões. Os dados são do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e os números podem mudar até 6 de novembro deste ano, quando termina o prazo para a prestação de contas.

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    Quatro candidatos gastaram mais de R$ 1 milhão para “conquistar” os eleitores, mas fracassaram na tentativa de conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados. O pastor e ex-presidente da Fundação Estadual do Trabalho, Wilton Acosta (PRB) declarou receita de R$ 1,563 milhão. Ele chegou a ser alvo de ação do Ministério Público Federal na reta final por suposto desvio no Banco do Cidadão.

    O ex-prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP) recebeu R$ 1,317 milhão, mas não conseguiu evitar a terceira derrota consecutiva. Ele perdeu para o Senado em 2014 e a reeleição de prefeito em 2016.

    Dois deputados federais, que ignoraram a revolta da população contra a corrupção e o presidente Michel Temer (MDB), receberam o troco nas urnas. Apesar de ter gasto R$ 1,303 milhão e ter contado com o apoio da igreja do pai, Elizeu Dionizio (PSB) não conseguiu se reeleger pela primeira vez.

    O mesmo azar teve Geraldo Resende (PSDB), que perdeu pela primeira vez em 16 anos apesar de ter R$ 1,056 milhão para “convencer” os eleitores.

    Na contramão dos políticos tradicionais, que votam de acordo com a conveniência e voltam a cada quatro anos para pedir votos, o fenômeno Tio Trutis declarou ter gasto R$ 1.525 na campanha eleitoral. Ele conquistou 56.339 eleitores, o que representa o gasto de R$ 0,02 por voto.

    Tio Trutis investiu R$ 1.525, menos de dois salários mínimos, enquanto Tereza Cristina mais de R$ 2,2 milhões para conquistar um mandato na Câmara dos Deputados (Foto: Divulgação)

    Para compensar a logística, o empresário usou e abusou das redes sociais. Em um vídeo que bombou, o candidato queimou na churrasqueira o material de campanha que o vinculava ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Trutis não vai apoiar ninguém no segundo turno.

    Disputando a enésima eleição e depois de muitas derrotas, o médico cardiologista Luiz Ovando (PSL) declarou ter arrecadado R$ 8 mil para angariar 50.376 votos, gasto proporcional de R$ 0,15 por eleitor.

    Por outro lado, faltou sorte, mas não faltou dinheiro para a ex-vereadora Carla Stephanini (MDB), ex-subsecretaria municipal da Mulher na gestão de Marquinhos Trad (PSD). Ela arrecadou R$ 957,5 mil, mas conseguiu apenas 19.533 votos. Proporcionalmente, foi o voto mais caro no Estado. Em segundo lugar, ficou o gasto de Wilton Acosta, com R$ 45,91.

    O terceiro maior gasto por voto, de R$35,15, foi o de Elizeu Dionizio, que ficou famoso em protocolar o pedido de impeachment de Temer e depois votar, por duas vezes, contra a ação penal no STF contra o emedebista por corrupção passiva, obstrução da Justiça e de integrar organização criminosa. Os eleitores que viram o deputado Rocha Loures (MDB) carregando um mala com meio milhão não se deixaram iludir pela segunda vez.

    O 4º voto mais caro foi de Dagoberto Nogueira (PDT),reeleito graças ao gasto de R$ 1,389 milhão, média de R$ 34,53 por voto.

    Para conquistar o segundo mandato de deputada federal, Tereza Cristina não economizou dinheiro e investiu R$ 29,81 por voto. Líder da bancada ruralista e apelidada de “Musa do Veneno” por defender a liberação de agrotóxico no País, a parlamentar foi a única defensora de Temer a se reeleger no Estado.

    Entre os eleitos dos grandes partidos e da política tradicional, o menor gasto por voto foi da vice-governadora Rose Modesto (PSDB), R$ 5,52/eleitor. Ela foi beneficiada pela disputa da prefeitura da Capital em 2016, quando perdeu no segundo turno para Marquinhos, e por acompanhar o Vale Renda de perto.

    No caso de Rose, um incidente chamou a atenção no encerramento do primeiro turno. A agência do Banco do Brasil ficou sem dinheiro ao ser procurada pelos cabos eleitorais da candidata para trocar os cheques e a briga virou caso de polícia, conforme noticiou o jornal Midiamax. A dúvida de muita gente é se o banco tinha pouco dinheiro ou tinha muito cabo eleitoral?

    A diferença nos gastos para deputado federal mostra que quando o candidato conquista ou consegue representar os anseios da população, não é necessário investir uma fortuna para conquistar o mandato de deputado federal.

    Outra constatação, apesar de todas as denúncias de corrupção, tem muita gente garantindo mandato graças à estrutura milionária. E tem muito eleitor que não deu atenção à propaganda da Justiça Eleitoral, de ao trocar o voto por um benefício imediato, ele abre mão de cobrar o parlamentar por quatro anos.

    Candidatos

    Receita (R$)

    Votos

    Gasto/eleitor (R$)

    Carla Stephanini (MDB) 957.500 19.533 49,01
    Wilton Acosta (PRB) 1.563.988 34.062 45,91
    Elizeu Dionizio (PSB) 1.303.275 37.073 35,15
    Dagoberto Nogueira (PDT) 1.389.619 40.233 34,53
    Tereza Cristina (DEM) 2.237.994 75.068 29,81
    Alcides Bernal (PP) 1.317.062 46.734 28,18
    Geraldo Resende (PSDB) 1.056.517 61.675 17,13
    Vander Loubet (PT) 870.178 55.870 15,54
    Beto Pereira (PSDB) 792.252 80.500 9,84
    George Takimoto (MDB) 224.490 26.025 8,62
    Fábio Trad (PSD) 686.095 89.385 7,67
    Rose Modesto (PSDB) 667.600 120.901 5,52
    Luiz Ovando (PSL) 8.000 50.376 0,15
    Tio Trutis (PSL) 1.525 56.339 0,02
    Fonte: TSE

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