Uma nova pesquisa, divulgada neste sábado, mostra outro cenário na sucessão estadual. Conforme o IPR (Instituto de Pesquisa Resultado), o juiz Odilon de Oliveira (PDT) lidera na espontânea e na estimulada. No entanto, a disputa é acirrada com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
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O IPR ouviu 1.200 eleitores em 20 municípios entre os dias 19 e 24 de agosto deste ano. A margem de erro é de 2,9% para mais ou menos. Na Justiça Eleitoral, a pesquisa foi registrada com o número MS-04794/2018.
De acordo com o instituto, na estimulada, o juiz Odilon tem 26,27%, contra 25,33% de Reinaldo. Como a margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou menos, qualquer um dos dois pode estar na frente. O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (MDB), fica com 7,33%.
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O quarto lugar é do petista Humberto Amaducci, com 2,58%, seguido pelo advogado João Alfredo (PSOL), 1,33%, e pelo engenheiro Marcelo Bluma (PV), com 1%. Já 15,5% dos eleitores planejavam votar em branco ou nulo, enquanto 20,17% estão indecisos.
Reinaldo fica com o mesmo índice de Delcídio há quatro anos
Uma coincidência marcou a primeira pesquisa do Ibope deste com a realizada há quatro anos. O percentual obtido pelo governador Reinaldo Azambuja e o então senador Delcídio do Amaral é o mesmo: 39%.
Conforme a pesquisa divulgada ontem pela TV Morena, o tucano ficou com 39%, contra 24% do juiz Odilon e 3% de Junior Mochi.
A primeira pesquisa do Ibope de 2014, também realizada com 812 eleitores em 32 municípios, apontou Delcídio com 39%, contra 20% de Nelsinho e 19% de Reinaldo.
O Ibope errou ao prever a vitória de Delcídio no segundo turno, por 51% a 49%. No dia seguinte, abertas as urnas, Reinaldo ficou com 55,34%, contra 44,66% do então petista.
Confira a matéria de 2014.
O levantamento é totalmente diferente do Ibope, divulgado pela TV Morena, que mostra Reinaldo com 39%, contra 24% de Odilon e 3% de Mochi. Neste cenário, o tucano poderia vencer no primeiro turno.
O IPR também divulgou a sondagem espontânea, quando não apresenta o nome dos candidatos. Odilon também aparece na frente, com 16,25%, contra 12,75% de Reinaldo e 2,17% de Mochi.
A maior parte do eleitorado, 55,17%, ainda não está totalmente decidida em quem votar para governador. O índice mostra um cenário totalmente indefinido na sucessão estadual, marcada por boatos, mentiras e pela desistência do ex-governador André Puccinelli (MDB) após ter a prisão preventiva decretada na Operação Lama Asfáltica.
O instituto também aponta o governador Reinaldo Azambuja como o candidato mais rejeitado. De acordo com a pesquisa, 16,17% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no tucano, enquanto o petista Amaducci ficou com 5,42%. Bluma é rejeitado por 4,83%.
Odilon ficou em 4º lugar, com 4,33%, seguido por Mochi, 4,25%, e João Alfredo, 3,25%. De acordo com a sondagem, 32,25% dos eleitores não rejeitam nenhum candidato, enquanto 6,83% fazem objeção aos seis postulantes.
Zeca empata com Nelsinho na disputa pelo Senado
O IPR aponta empate técnico na disputa pelo Senado entre o ex-prefeito da Capital, Nelsinho Trad (PTB), e o ex-governador e deputado federal Zeca do PT. Por outro lado, é expressivo o percentual de eleitores indecisos.
De acordo com o instituto, Nelsinho tem 21,33%, contra 20,34% de Zeca. O terceiro colocado é o senador Waldemir Moka (MDB), com 11,5%, em empate técnico com o procurador de Justiça Sérgio Harfouche (PSC), com 9,42%.
Pedro Chaves (PRB) aparece em 5º lugar, com 5,08%, mas ele desistiu de tentar a reeleição. Apesar de estar em campanha desde o ano passado e contar com o apoio massivo dos principais jornais e sites de internet, o ex-secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli (PSDB), só obteve 3,84%.
A advogada Soraya Thronicke (PSL), aparece com 2,92%, seguida por Beto Figueiró (Podemo), 2,17%, Anísio Guató (PSOL), 1,25%, Mário Fonseca (PCdoB), 1%, Dorival Betini (PMB), 0,92%, Thiago Freitas (PPL), 0,83%, e César Nicolatti (PTC),0,75%.
Na primeira escolha para senador, 26,75% dos eleitores se mostraram indecisos, enquanto 47,17% não sabem de quem será o segundo voto.