O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Candidatos, Nelsinho e Bernal viram réus por supostas fraudes em convênios
    Campo Grande

    Candidatos, Nelsinho e Bernal viram réus por supostas fraudes em convênios

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt11/08/20185 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Nelsinho vira réu em mais uma ação por improbidade administrativa, agora pelos prejuízos milionários causados pela Omep (Foto: O Jacaré)

    Os últimos três ex-prefeitos de Campo Grande se tornaram réus em mais uma ação por improbidade administrativa e podem ser condenados pelas supostas fraudes nos convênios com a Omep e Seleta. O prejuízo aos cofres públicos teria sido de R$ 16,089 milhões entre 2012 e 2016.

    [adrotate group=”3″]

    A denúncia contra Nelsinho Trad (PTB) e Alcides Bernal (PP), respectivamente, candidatos a senador e deputado federal na coligação de Reinaldo Azambuja (PSDB), foi aceita nesta sexta-feira (10) pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. O terceiro réu é o ex-prefeito Gilmar Olarte, que não é candidato, mas lançou a mulher Andréia Olarte (MDB) na coligação da candidata a governadora, Simone Tebet (MDB).

    Veja mais:
    MPE denuncia três ex-prefeitos por fraudes em convênios e funcionários fantasmas
    Juiz bloqueia R$ 16 milhões de Nelsinho, Bernal e Olarte por fraudes em convênios

    Conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), além das fraudes em convênios, ocorreram pagamentos de salários para 507 funcionários fantasmas, contratação de servidores para atividade fim sem concurso público, desrespeito à limite no gasto com pessoal, tráfico de influência e contratações para atender indicações políticas.

    Um caso envolveu a ex-vereadora Magali Picarelli, que conseguiu incluir nos convênios a nora e ex-nora. Segundo o MPE, que as denunciou em separado, as mulheres recebiam pela assistência social, mas eram lotadas no gabinete da então vereadora.

    As denúncias no escândalo Omep e Seleta

    • Secretaria de Ação Social só tinha 4.791 aprovados em concurso público, mas só empossou 267
    • Salto no número de funcionários contratos por convênios, de 537 para 2.490 na gestão de Nelsinho Trad
    • Gilmar Olarte elevou de 2.798 para 4.120
    • Bernal ampliou antes da cassação e manteve o número alto, 3.434 após ser reempossado
    • 507 funcionários fantasmas
    • Altos salários para os apadrinhados politicamente
    • Funcionários pagos pelo município e lotado no gabinete de vereadores
    Só com funcionários fantasmas, que incluía presidiário, o gasto foi de R$ 502,6 mil. A maior parte do prejuízo contabilizado, de R$ 15,5 milhões, foi o pagamento em duplicidade – as entidades recebiam pelo convênio e ainda cobravam à parte os salários dos servidores administrativos.

    “A inicial é viável e ela indica uma aparente preponderância de interesse pessoal nas contratações de pessoas via convênios, de clientelismo, de politicagem, de desvio de finalidade, de desrespeito às regras mais elementares de Direito Administrativo, de ofensa aos princípios da legalidade,da impessoalidade, da moralidade pública e da eficiência. Estas questões possuem respaldo fático forte e precisam ser apuradas no processo”, ressalta o magistrado para aceitar a denúncia contra os três ex-prefeitos.

    O juiz destaca que a ação “está instruída com elementos de convicção bastante fortes e em condições de justificara continuidade do processo”.

    O promotor Adriano Lobo Viana de Resende pede a condenação de Nelsinho, Bernal e Olarte ao ressarcimento integral dos danos causados, a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos por oito anos e a proibição de contratação com o serviço público.

    David de Oliveira Gomes Filho chegou a bloquear R$ 16,089 milhões dos três réus, mas o Tribunal de Justiça suspendeu a indisponibilidade em relação a Bernal e Nelsinho.

    Esta ação não é a única em que os ex-prefeitos respondem na Justiça por improbidade administrativa. Inclusive já foram condenados em primeira instância a suspensão dos direitos políticos, mas como não houve condenação em segunda instância, podem se habilitar a disputar as eleições deste ano sem qualquer óbice.

    O eleitor só não poderá alegar ignorância dos fatos. Acostumado a culpar os políticos pelas mazelas nacionais, o eleitorado precisa ter ciência de que os mesmos não são escolhidos por extraterrestres.

    Ex-prefeitos dizem que MPE não comprovou dolo em irregularidades

    Nelsinho Trad, Alcides Bernal e Gilmar Olarte foram unânimes em um ponto da defesa: o promotor não provou o dolo dos gestores na supostas irregularidades, como nomeação de funcionários fantasmas, pagamento em duplicidade e indicações espúrias.

    O petebista enfatiza que é necessária a apresentação de provas de que o agente público agiu com vontade livre e consciente de buscar o ilícito. Neste caso, solicita o ex-prefeito, a Justiça deveria rejeitar a ação seguindo o princípio de que a dúvida favorece o réu.

    O mesmo raciocínio seguiu a defesa do ex-prefeito Gilmar Olarte. Ele ainda destacou que não houve prova de improbidade administrativa.

    Bernal enfatizou que não houve a individualização das condutas dos ex-prefeitos nos crimes denunciados. Ele nega que tenha mantido o convênio para beneficiar os parentes. O progressista diz que as testemunhas e os documentos apresentados não são fidedignos.

    O ex-prefeito repete o argumento de que foi o autor das denúncias sobre as irregularidades e só não cumpriu totalmente o acordo firmado com o MPE porque o mandato interrompido com a cassação em 12 de março de 2014. E destacou que a Justiça prorrogou os convênios até o ano passado, porque eram importantes para manter o funcionamento das creches.

    adriano lobo viana de resende alcides bernal creches fraudes em convênios funcionários fantasmas gilmar olarte juiz david de oliveira gomes filho nelsinho trad omep prejuízo milionário seleta

    POSTS RELACIONADOS

    Ação de R$ 369 mi: ex-prefeito e empresários se livram de mais um bloqueio por fraude no tapa-buracos

    MS 08/06/20253 Mins Read

    Por manter esquema de corrupção, Claudinho é preso em investigação de R$ 20 milhões

    MS 05/06/20253 Mins Read

    Após juiz marcar julgamento, TJ suspende ação contra Nelsinho por repasse de R$ 4,9 mi à RDM

    MS 05/06/20254 Mins Read

    Bolsonaro insiste em Gianni e pode complicar apoio a candidato a senador de Tereza Cristina

    MS 03/06/20252 Mins Read

    2 Comentários

    1. Pingback: Juiz manda Seleta e presidente pagarem R$ 79 mi à prefeitura pelos desvios nos convênios - O Jacaré

    2. Pingback: Por 3 a 2, STJ nega recurso do MPE e livra Nelsinho, Bernal e Olarte de bloqueio por fraudes – O Jacaré

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.