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    Giroto vira réu por enriquecimento ilícito e pode ser condenado a pagar R$ 92,3 milhões

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/06/20184 Mins Read
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    Conforme MPE Giroto não tinha renda como secretário nem deputado para construir mansão cinematográfica (Foto: Arquivo)

    Preso desde o dia 8 de maio deste ano, o ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, tornou-se réu em mais uma ação na Justiça. Desta vez, ele vai responder por enriquecimento ilícito e improbidade administrativa por não ter conseguido provar a origem de R$ 6,5 milhões investidos na mansão, compra de fazendas e avião.

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    O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, aceitou a denúncia na segunda-feira (11). Pelos mesmos crimes, o ex-deputado federal é réu em cinco ações penais na Justiça Federal de Campo Grande.

    Veja mais:
    Além de mansão, Giroto é réu em mais duas ações por compra de fazendas
    Ex-deputado e esposa são acusados de ocultar R$ 2,8 milhões na construção de mansão

    Acusado pela Polícia Federal de chefiar organização criminosa e ser um dos principais alvos da Operação Lama Asfáltica, Giroto está preso há 38 dias na cela 17 do Centro de Triagem Anízio Lima, na Capital.

    Em março deste ano, o magistrado já havia bloqueado R$ 6,594 milhões do ex-secretário por suspeita de enriquecimento ilícito. A indisponibilidade tem o objetivo de garantir o ressarcimento integral do suposto dano causado aos cofres públicos.

    Evolução patrimonial sem comprovar a origem de ex-secretário, conforme denúncia do promotor Marcos Alex

    Conforme a denúncia do promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, da 30ª Promotoria do Patrimônio Público, o ex-secretário teve movimentação atípica e aquém dos seus rendimentos como secretário de Estado e deputado federal.

    Só na construção da mansão cinematográfica no Residencial Dhama I, na Capital, que ocupou três lotes, ele ocultou R$ 2,8 milhões. A Operação Lama Asfáltica constatou que o ex-deputado gastou R$ 4,219 milhões na residência, mas só declarou o desembolso de R$ 1,419 milhão, exatamente o valor financiado pela Caixa Econômica Federal.

    Giroto teria comprado duas fazendas em parceria com outros dois acusados de integrar o suposto esquema criminoso, o ex-coordenador de Suporte da Agesul, João Afif Jorge, e o ex-deputado Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano.

    A medida Mariane Mariano de Oliveira Dornellas e a dona de casa Maria Helena Miranda de Oliveria, respectivamente, filha e esposa de Beto Mariano, seriam laranjas do grupo na compra das propriedades.

    Giroto teria ocultado R$ 1,461 milhão na compra da Fazenda Maravilha (um terço do valor total da propriedade) e R$ 432,5 mil na Vista Alegre (também como sócio).

    Promotor Marcos Alex tem sido ágil no andamento das denúncias encaminhadas à promotoria (Foto: Arquivo)

    Outros R$ 1,9 milhão teriam sido ocultados na venda de um avião para o produtor rural João André Lopes Guerreiro. Apesar da aeronave estar no nome da ASE Participações e Investimentos, do empresário João Amorim e da ex-secretária Elza Cristina Araújo dos Santos Amaral, Giroto foi o responsável pela venda, desde a apresentação da aeronave até a concretização da venda.

    Para o promotor, não há dúvidas de que os bens foram adquiridos por meio de corrupção e pagamento de propina. Ele pede a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos pelo período de oito a 10 anos, ressarcimento integral dos R$ 6,594 milhões, pagamento de multa civil de R$ 19,7 milhões e indenização ao Estado no valor de R$ 65,9 milhões.

    Com o recebimento da denúncia, Giroto se torna réu em mais uma ação por improbidade. Afif e Beto Mariano também já tiveram as denúncias feitas por Marcos Alex aceitas pela Justiça.

    A Operação Lama Asfáltica envolve poderosos e vem fazendo barulho. No entanto, apesar do espanto da sociedade com os casos de corrupção, não houve nenhuma  condenação até o momento.

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