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    Temer faz o povo pagar pela greve: gasolina acumula alta de 31% e vai subir mais

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt31/05/20184 Mins Read
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    Alívio ao sobreviver a histórica greve dos caminhoneiros, Temer e seu ministro, Carlos Marun, terão motivos para festejar. Já o povo brasileiro… (Foto: Arquivo)

    O presidente Michel Temer (MDB) vai fazer o povo brasileiro pagar pela greve histórica dos caminhoneiros, que durou 10 dias e causou quase R$ 2 bilhões de prejuízos em Mato Grosso do Sul. Para interromper a paralisação, o Governo prometeu reduzir o preço do diesel, mas o valor da gasolina deve disparar.

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    Somente com a paralisação, o preço da gasolina teve aumento de 13% em Campo Grande. Em 12 meses, o produto ficou 31% mais caro no Estado, conforme o levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

    Veja mais:
    MS fica sem gás; com apoio de 87%, fim da greve dos caminhoneiros completa 10 dias

    Como os donos de postos ainda não repassaram o último reajuste da Petrobras, nova alta pode ocorrer nos próximos dias.  A expectativa é que a barreira do produto passa a ser R$ 5 na Capital e no interior do Estado – valor que chegou a ser praticado por alguns donos de postos durante a paralisação dos caminhoneiros.

    O preço médio do óleo diesel teve aumento de 5% no Estado durante a paralisação, de R$ 3,732 para R$ 3,923. No entanto, o custo deverá cair com a retirada da CIDE e do PIS/Cofins. A previsão é reduzir o preço em R$ 0,46 e mantê-lo congelado por 60 dias.

    Gás de cozinha dispara

    O preço do gás de cozinha disparou durante os dois anos da gestão de Michel Temer. Conforme a ANP, o valor médio oscilou de R$ 63,09 para R$ 73,28. O preço máximo saltou de R$ 75 para R$ 90, sem considerar o valor cobrado nesta semana quando houve desabastecimento.

    O menor valor saltou de R$ 45 para R$ 58, conforme levantamento da ANP.

    No entanto, Temer não acabou com a atual política da Petrobras, adotada pelo tucano Pedro Parente, para a gasolina, etanol e gás de cozinha.

    Antes da paralisação, a gasolina era encontrada a R$ 3,97 nos postos de Campo Grande. Agora, mesmo com a intervenção do Procon, o preço oscila entre R$ 4,04 e R$ 4,49. Em um ano, o preço do litro subiu 31% no Estado, dez mais que a inflação acumulada no período.

    Como houve novo reajuste na quarta-feira, de 0,74%, o preço pode ter novo reajuste nos próximos dias.

    A esperança do campo-grandense é de que o representante dos postos tenha razão. Em entrevista ao Midiamax, nesta quinta-feira, o gerente executivo do Sinpetro, Edson Lazaroto, prevê que a concorrência acirrada entre os estabelecimentos reduza o preço nos próximos dias.

    No entanto, com Pedro Parente usando o preço dos combustíveis para fazer caixa na Petrobras, dificilmente os preços devem cair tão cedo.

    A manutenção do preço da gasolina é importante para o Governo do Estado, que cobra 17% de ICMS , e aposta na arrecadação para evitar queda maior na arrecadação. Reinaldo Azambuja (PSDB) aceitou reduzir o tributo sobre o diesel de 17% para 12%, mas descarta adotar a mesma medida para a gasolina.

    A greve dos caminhoneiros mostrou que os combustíveis são considerados produtos de primeira necessidade. As intermináveis filas e o desespero da população, que chegou a dormir nos postos para garantir o abastecimento, revelam a nossa dependência deste produto fóssil.

    Os governos possuem a mesma dependência, porque o setor é um dos poucos onde a sonegação é praticamente zero devido ao controle rigorosíssimo na bomba. Então, a lógica perversa é a seguinte: quanto maior o valor, mais rico fica o poder público.

    Já os brasileiros ficam mais pobres, mas qual político está preocupado em interromper essa lógica danosa do nosso sistema?

    Greve vai custar caro para quem precisa da gasolina. Na Capital, produto passa dos R$ 4 após paralisação (Foto: Midiamax/Marcos Ermínio)

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