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    Cidade fica sem gasolina, mas greve ganha força e apoio; ameaça de Temer vira “fakenews”

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt26/05/20185 Mins Read
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    Carreata tomou conta da Avenida Afonso Pena na noite de sexta-feira em apoio à greve dos caminhoneiros (Foto: Campo Grande News)

    A paralisação dos caminhoneiros completa seis dias neste sábado com mais força em Mato Grosso do Sul, com 74 pontos de interdição. Apesar da cidade ficar sem combustível, a greve ganha apoio popular nas redes sociais e nas ruas. A ameaça de Michel Temer (MDB), de usar o Exército para normalizar a situação, virou “fakenews” e não desmobilizou os grevistas.

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    O número de locais com caminhões parados cresceu pelo sexto dia consecutivo. De acordo com o Campo Grande News, são 38 locais nas rodovias federais e 36 nas estaduais.

    Veja mais:
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    O movimento contra o aumento abusivo no preço do óleo diesel, que acumula alta de 72% em sete anos no Estado, ameaça parar o transporte coletivo a partir de segunda-feira em Campo Grande. O Consórcio Guaicurus reduziu a frota desde quinta-feira e só tem diesel para rodar por mais dois dias.

    O Aeroporto Internacional de Campo Grande suspendeu os voos para Brasília na noite de ontem. Neste sábado, dois voos estão atrasados.

    A população sofre os efeitos com o fim dos estoques de gasolina, etanol e diesel. Dos 135 postos de gasolina, apenas quatro possuíam combustível, conforme os sites e jornais. As filas para abastecer são quilométricas. Para conseguir gasolina no Makro, na saída para Cuiabá, os motoristas dormiram na fila, segundo o Campo Grande News.

    Em meio ao caos, a população tem manifestado apoio aos caminhoneiros, que estão recebendo alimentos, água e refrigerante. Além disso, ontem à noite, motoristas fizeram uma carreata na Avenida Afonso Pena para manifestar apoio aos grevistas.

    Nas redes sociais, o apoio também é expressivo. “Os caminhoneiros têm o meu apoio, nós brasileiros deveríamos aderir ao protesto, chega de combustível caro”, afirmou Silvano Carvalho.

    Milhares de motoristas enfrentam filas para conseguir combustível em Campo Grande (Foto: Correio do Estado)

    Pré-candidato a deputado estadual e um dos donos do Correio do Estado, Antônio João Hugo Rodrigues, defende a paralisação. “Não adianta me falarem que apoiar caminhoneiros é ficar na contramão do Brasil. Eu sei que a crise dos combustíveis está parando o nosso País, nosso comércio, os hospitais, os transportes e tudo mais”, afirma. “Mas sei, também, que estava na hora dos brasileiros reagirem. Sou NÓS. Sou contra os maus políticos. Os que prometem em época de campanha (viu Azambuja?) e depois não cumprem. Escolham bem na hora de votar nas eleições que estão chegando”, diz, fazendo

    discurso de candidato.

    Ex-vereador e candidato a prefeito de Campo Grande pelo PT em 2016, Alex Melo também defendeu o movimento. “Apoio total à luta dos caminhoneiros para a redução tributária do diesel. Um absurdo o preço dos combustíveis e do gás de cozinha em nosso País”, postou.

    Os efeitos da greve

    Prefeitura de Dourados suspende as aulas na rede municipal a partir de segunda;

    UFGD e UEMS suspenderam as aulas;

    Capital pode ficar sem transporte coletivo e  coleta de lixo na próxima semana;

    Municípios do inteirior suspenderam o transporte escolar;

    PSDB cancelou encontro com o presidenciável Geraldo Alckmin

     

    O juiz David de Oliveira Gomes Filho, titular da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, citou uma frase do economista Eduardo Gianetti da Fonseca para falar da manifestação. “A greve dos caminhoneiros é uma rebelião tributária. Ela mostra em alto e bom som, quem paga as contas do Estado brasileiro”, citou.

    A paralisação ganhou mais força após o presidente da República anunciar a utilização do Exército para desbloquear rodovias e garantir o abastecimento. A ameaça de Temer, com a imagem afundada em denúncias de corrupção, virou “fakenews”. A greve continua e a maioria dos municípios sul-mato-grossenses já está sem combustível.

    Para socorrer o governo, empresas decidiram recorrer à Justiça em busca de liminar para aumentar a pressão sobre os  caminhoneiros e enfraquecer a paralisação.

    A CCR MS Via ingressou com pedido para liberar totalmente a BR-163, inclusive com a retirada dos caminhões das marginais. Sensato, o juiz Paulo Afonso de Oliveira, da 2ª Vara Cível, negou a liminar e ainda citou a Constituição Federal, que assegura o direito de greve aos trabalhadores.

    O magistrado destacou as imagens fornecidas pela concessionária, as quais revelam que não há obstrução da rodovia nem transtorno aos motoristas, já que os caminhões seguem estacionados às margens.

    A juíza federal Janete Lima Miguel, da 2ª Vara de Campo Grande, também negou o pedido da União para por fim à paralisação. A magistrada só determinou a desobstrução das rodovias, o que não vem ocorrendo no momento.

    Por outro lado, a Raízem Combustíveis conseguiu liminar junto ao juiz Juliano Rodrigues Valentim, da 1ª Vara Cível da Capital, que determinou a desobstrução dos acessos à distribuidora na Vila Sayonara. O magistrado ficou multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento.

    A empresa alegou que é responsávela pela venda de 800 mil litros de combustível por dia em Campo Grande. Também citou o risco do desabastecimento atingir viaturas da polícia, do Corpo de Bombeiros e ambulâncias.

    A Petrobras também conseguiu liminar para desobstruir os acessos.

    No entanto, por enquanto, o desabastecimento continua e pode atingir os alimentos a partir de segunda-feira.

    Temer decidiu usar a força para enfrentar os grevistas e manter a atual política de preços da Petrobras, adotada pelo tucano Pedro Parente.

    Se a atual lógica continuar e com o preço do barril no mercado internacional recuperando valor, o brasileiro vai sentir muito mais no bolso quando o barril passar dos 100 dólares. Atualmente, o valor está em torno de 70 dólares.

    PM escoltou caminhão para descarregar combustível em Nova Andradina. No entanto, só para garantir o abastecimento da PM, Bombeiros e viaturas da saúde (Foto: Nova News)

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