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    União improvável de Bernal, subida de Odilon, PF e pesquisas antagônicas abrem jogo de 2018

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt16/04/20186 Mins Read
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    Ex-governador tem atraído multidões nos encontros regionais do MDB (Foto: Divulgação)

    O fim da janela partidária, em 7 de abril, marca o início do jogo eleitoral de 2018 e o cenário promete fogo no parquinho. Na eleição mais imprevisível de todos os tempos, o palanque do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pode unir a família Trad e o ex-prefeito Alcides Bernal (PP). Em um ano, o juiz federal Odilon de Oliveira (PDT) passou do 7º para o 1º lugar. Aliás, as pesquisas já mostram o nível da guerra entre o tucano e o ex-governador André Puccinelli (MDB), que duelam pelo segundo lugar.

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    Aliados e opositores concordam em outro ponto nesta campanha: as ações da Polícia Federal vão sepultar muitas candidaturas até a abertura das urnas em outubro deste ano. O candidato que tomar café com os delegados vai perder musculatura eleitoral. O mistério é qual investigação vai andar mais rápida do que outra?

    Veja mais:
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    A abertura da janela partidária marcou a disputa acirrada por aliados entre o PSDB e MDB. Puccinelli conseguiu se impor para garantir duas siglas com tempo de TV e dinheiro. Graças a manobra do emedebista, o PSB voltou a ter representante no Congresso Nacional, o deputado federal Elizeu Dionízio, que deixou o PSDB.

    A intervenção da direção nacional para garantir legenda ao ex-deputado federal Edson Giroto, réu em seis ações penais na Lama Asfáltica só na Justiça Federal, e o apoio ao ex-governador, investigado na mesma operação, implodiu o PR. O partido perdeu o grupo político do experiente Londres Machado e os deputados estaduais Grazielle Machado e Paulo Corrêa.

    Puccinelli garantiu ainda a filiação do ex-deputado estadual Paulo Duarte, que deixou o PDT e já foi presidente regional do PT. Em campanha, o ex-governador se tornou réu pela primeira vez na Lama Asfáltica e aposta na campanha eleitoral para provar a inocência ao eleitoral e obter o salvo conduto nas urnas.

    Reinaldo conseguiu o apoio dos Trad, que inclui a candidatura do ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB) ao Senado, do deputado federal Fábio Trad (PSD) e do prefeito Marquinhos Trad (PSD). A união só será oficializada em junho, mas Nelsinho vem percorrendo o Estado junto com o tucano.

    Em Sidrolândia, Reinaldo faz campanha ao lado de Gerson Claro, que se filiou ao PP de Bernal, e esperança de que provar inocência até outubro (Foto: Divulgação)

    A grande surpresa é a aliança entre Bernal e Reinaldo, que trocaram farpas em 2016. O progressista acusou o tucano de boicotá-lo para beneficiar a então candidata a prefeita, a vice-governadora Rose Modesto (PSDB). Réu na Operação Antivírus, o ex-presidente do Detran, Gerson Claro, se filiou ao partido de Bernal.

    A aliança com os tucanos pode colocar no mesmo palanque o ex-prefeito e seus “inimigos públicos”. Ele já tinha apoiado Marquinhos no segundo turno em 2016, mas eles voltaram a se estranhar no ano passado, quando o atual prefeito acusou o antecessor de ter deixado uma “herança maldita”.

    Reinaldo ainda é paparicado pelo senador Pedro Chaves (PRB), que sonha ganhar condições de disputar a reeleição no palanque tucano. O problema é que o palanque do governador está congestionado com pelo menos quatro pré-candidatos a senador. Com dinheiro e estrutura, Marcelo Miglioli, deve ser o nome do PSDB, apesar da vaga também ser um sonho do deputado federal Geraldo Resende.

    Nos últimos dias, a briga entre André e Reinaldo foi parar nas pesquisas. O Vox Populi divulgou o levantamento na Capital, em que apontou o juiz com 30%, seguido pelo emedebista com 23% e o tucano com 9%. O levantamento saiu da curva de outros levantamentos e acabou alvo de denúncia na Justiça Eleitoral, que pode multar a Fiems, patrocinadora do levantamento.

    Também causou polêmica a pesquisa do Datamax, divulgada pelo Midiamax na semana passada. Assim como o Vox Populi, o instituto só ouviu os eleitores da Capital, maior colégio eleitoral e com grande ressonância no restante do Estado. Neste levantamento, com margem de erro de 3,5%, Odilon segue na frente, com 25,4%, mas seguido de perto por Reinaldo, com 22,6%, em segundo e bem longe dos trágicos 9% do outro instituto. Puccinelli ficou em terceiro, com 21,4%.

    O Correio do Estado, do empresário Antônio João Hugo Rodrigues, não gostou de ver o aliado, Puccinelli, em terceiro e usou suposta entrevista de Odilon para detonar o Datamax. Rápido na reação, o Midiamax recorreu ao juiz para desmentir a matéria do Correio do Estado ainda no sábado. Agora, o eleitor fica em dúvida quem está falando a verdade nesta história.

    Oficialmente em campanha desde outubro, Odilon viu as intenções de voto crescerem no levantamento do Ranking, que fez levantamento em 17 cidades. Ele passou de 2,96%, em março do ano passado, para 22,75% neste ano. Puccinelli oscilou de 25,60% (1º) para 20,16% (2º). Reinaldo passou de 16,50% para 18,75%.

    Apesar de assumir a dianteira nos levantamentos, o magistrado só conquistou o apoio de um partido até o momento, o Podemos, que tem o senador Álvaro Dias como candidato a presidente da República.

    Com estrutura menor, Odilon vem promovendo reuniões setoriais, como a realizada com policiais civis para discutir propostas para a segurança (Foto: Divulgação)

    No entanto, os candidatos e o eleitor estão de olho na Polícia Federal. A corporação comanda investigações de grandes escândalos de corrupção que podem explodir as pré-candidaturas a governador até o início da campanha, em 15 de agosto.

    Puccinelli é acusado de comandar esquema criminoso, que teria desviado mais de R$ 300 milhões. No entanto, a Operação Lama Asfáltica caminha a passos lentos no Estado, o que tem irritado o ex-governador, que garante ser inocente e se diz vítima de denúncias sem provas.

    Reinaldo é investigado em dois inquéritos que tramitam no Superior Tribunal de Justiça. No principal, que já está na fase de conclusão dos depoimentos pela PF, ele é acusado de cobrar R$ 38,4 milhões em propinas da JBS. Este caso divida com o emedebista, acusado de ter cobrado R$ 112,5 milhões.

    No entanto, o tucano se diz inocente e vítima dos irmãos Batista, que seriam os chefes de uma facção criminosa. Enquanto os adversários enxergam provas consistentes, o governador aposta no arquivamento da denúncia para ganhar força nas eleições deste ano.

    Apesar deste cenário, experientes políticos consideram a atual eleição imprevisível e estranha. O mais imprevisível, na verdade, será a reação do eleitor diante de todas as denúncias. Afinal, o eleitorado já fez fama de gente como Paulo Maluf (PP), que era eleito apesar da fama de ladrão, porque roubava, mas fazia.

    Agora, o mistério é saber se o eleitor ainda é tolerante com a corrupção como já foi no passado. Só quem conseguir decifrar esta resposta poderá cravar o resultado das urnas de outubro.

    O jogo começa com as temperaturas elevadíssimas. Já colocaram fogo no parquinho, não quiseram esperar nem o mês de agosto chegar.

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