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    Para dispensar licitação, Governo diz a juiz que demora na conclusão de Aquário causa prejuízo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/03/20185 Mins Read
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    Justiça chegou a ser responsabilizada pelo governador por atrasar início de obra, mas pedido para homologar acordo só chegou ontem ao Judiciário (Foto Arquivo)

    Para justificar a contratação de empresas por R$ 38,7 milhões sem licitação para concluir o Aquário do Pantanal, o Governo do Estado, o Tribunal de Contas e o MPE (Ministério Público Estadual) apontaram que a paralisação da obra vem causando prejuízos. Além disso, para convencer o Poder Judiciário a burlar a Lei de Licitações, o trio alega que o certame pode demorar, no mínimo, oito meses e ainda – pasmem – escolher uma empresa não apta a concluir a obra.

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    O pedido da homologação extrajudicial foi protocolado nesta terça-feira (20), dois meses e cinco dias depois de ser assinado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Waldir Neves, e pelo procurador geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes.

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    O caso será julgado pelo juiz José Eduardo Neder Meneghelli, da 1ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande. A decisão de recorrer à Justiça é para evitar ações futuras envolvendo a polêmica obra, que deveria ser concluída por R$ 84 milhões, mas transformou-se em elefante branco apesar de já ter consumido R$ 234 milhões.

    O Aquário é investigado pela Polícia Federal na Operação Lama Asfáltica, que aponta indícios de desvios de R$ 300 milhões na gestão de André Puccinelli (MDB). A PF que desvendou a maracutaia na obra. A Egelte Engenharia venceu a licitação, mas a obra foi repassada para a Proteco, do empresário João Amorim.

    Após o escândalo, a empreiteira reassumiu a obra, mas não chegou a acordo com Reinaldo sobre os valores necessários para a conclusão. A segunda colocada também declinou.

    Somente após manter a obra parada por três anos, o governador chegou à conclusão de que o empreendimento vem causando prejuízos aos cofres públicos. Só que pretende concluí-la por R$ 38,7 milhões sem licitação.

    No final do ano, Reinaldo fechou acordo com o MPE e o TCE para contratar a Construtora Maksoud Rahe por R$ 27,5 milhões e a Tecfasa Brasil Soluções e Eficiência Energética por R$ 11,2 milhões.

    Só que o amparo legal para a contratação direta era o acórdão do Tribunal de Contas da União, que considerou legal a dispensa de licitação para a conclusão do remanescente da obra da Justiça Federal do Acre. Só que neste caso, a Lei de Licitações foi seguida, porque a terceira colocada assumiu e concluiu a obra.

    O acórdão não é citado no acordo extrajudicial firmado por Reinaldo, Waldir e Brittes. Eles destacam a necessidade do Aquário ser concluído o mais rápido possível devido aos “riscos de perecimento da estrutura”, dos peixes já adquiridos, “bem como a supremacia dos interesses envolvidos”.

    O Governo alega que novo certame seria extremamente inviável para o Estado, não apenas pela complexidade do procedimento licitatório. Apesar da primeira licitação, realizada na gestão de Puccinelli ter atraído 15 empresas, o trio prevê um restrito número de possíveis interessados na conclusão do Aquário.

    O Governo estima que levaria, no mínimo, oito meses somente com a fase externa da licitação para a conclusão da obra, sem considerar os recursos administrativos e judiciais, que poderiam postergar a conclusão do empreendimento por tempo indeterminado.

    Aqui há um argumento curioso. O governador prevê que a licitação poderá escolher empresa não apta a conclusão do empreendimento, o que poderia acarretar mais prejuízos à população e ao Estado. Como seria possível uma equipe qualificada e preparada escolher o pior para concluir uma obra?

    Eles ainda destacam que o objetivo de imprimir ritmo acelerado para minimizar os prejuízos causados pela demora na conclusão do Aquário, parado desde a posse do tucano.

    Além de pedir para o juiz dar o aval para a contratação sem licitação, Governo, TCE e MPE pedem que seja dispensada as medições por preço unitário.

    Juiz José Eduardo Neder Meneghelli, da 1ª Vara de Fazenda, vai decidir se obra de Aquário pode ser concluída sem licitação (Foto: Arquivo)

    A Justiça não poderá ser responsabilizada pela demora na retomada do Aquário. O Governo firmou o acordo em 15 de janeiro deste ano e pretendia iniciar as obras em fevereiro, com previsão de concluir o Aquário em 10 meses, ou seja, em outubro.

    Se o cronograma de 10 meses for mantido, caso o juiz dê o aval para que se ignore a Lei 8.666/93, a inauguração ficará para o início de 2019, a ser feita pelo governador eleito ou reeleito em outubro deste ano.

    O valor previsto para a conclusão da obra é de R$ 71 milhões, o dobro do previsto por Puccinelli, quando entregou o cargo em dezembro. Realmente,  a demora encareceu a obra.

    Todo o processo ocorreu com o Aquário sendo fiscalizado desde o início pelo TCE e pelo MPE. O cumprimento da lei, no atual momento, seria o mínimo de se esperar para uma obra que deverá custar aproximadamente R$ 300 milhões.

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