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    Juízes jovens, inclusive Monique, se candidatam para assumir Lama Asfáltica e 3ª Vara

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/03/20185 Mins Read
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    Monique, o terror dos envolvidos em corrupção, e João Felipe, que fez curso antiterrorismo, estão entre os candidatos a assumir 3ª Vara (Foto Arquivo)

    O TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) começou o processo de escolha do titular da 3ª Vara Federal Criminal Especializada no Sistema Financeiro e Lavagem de Campo Grande, que ficará encarregado pela Operação Lama Asfáltica, maior operação de combate à corrupção do Estado, e pelo combate às organizações criminosas internacionais de tráfico de drogas, armas e contrabando. Dez magistrados colocaram a unidade entre as opções, mas só quatro jovens a querem como primeira opção.

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    A juíza Monique Marchioli Leite, responsável por três das cinco fases da operação e pela decretação da prisão preventiva que levou de volta à cadeia o empresário João Amorim e Edson Giroto, também se candidatou a retomar à 3ª Vara na condição de titular.

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    O juiz federal Ricardo Damasceno de Almeida, um prata da casa, foi o único a colocar a 3ª Vara Federal como primeira opção. Além de magistrado, ele é professoro de cursinho e comanda o Ricardo Damasceno Cursos Jurídicos, conforme postagens no Facebook.

    Ricardo é professor e fitness (adora atividade física): aceita trocar Coxim pela 3ª Vara Federal: único a tê-la como primeira opção (Foto: Reprodução)

    Outro jovem é o juiz federal João Felipe Menezes Lopes, que tenta repetir o roteiro do juiz federal Odilon de Oliveira, que assumiu a 3ª Vara após passar por Ponta Porão. A passagem do atual candidato não teve a mesma repercussão do atual candidato do PDT, que levou os principais chefes do narcotráfico da região atrás das grades.

    A titularidade da 3ª Vara está vaga desde 5 de outubro do ano passado quando Odilon se aposentou para ser candidato nas eleições deste ano. Ele se declarou suspeito para comandar a Lama Asfáltica em decorrência da amizade com o ex-governador André Puccinelli (MDB), atual adversário na disputa do Governo.

    Somente no dia 9 deste mês, o TRF3 oficializou o processo de remoção. Dez juízes se habilitaram a assumir o posto, mas a maioria a colocou como última opção. A juíza Caroline Castro Costa, da 1ª Vara de Jales (SP), a colocou como a 234ª opção – ou seja, só não tiver jeito.

    O juiz Samuel de Castro Barbosa Melo, da 1ª Vara de Assis (SP), tem a 3ª Vara como 46ª opção. O juiz Jânio Roberto dos Santos, da 1ª Vara de Dourados, enumerou-a como 13ª alternativa.

    Candidato a versão de Sérgio Moro pantaneiro, Bruno Cezar, de Ourinhos (SP), tem 3ª Vara como segunda opção (Foto: Arquivo)

    Monique Marchioli Leite, atual presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais de Mato Grosso do Sul), aceita trocar a 2ª Vara Federal de Dourados pela 3ª Vara. No entanto, ela colocou a 5ª Vara Federal, também especializada nos crimes de lavagem e contra o sistema financeiro, como primeira opção.

    A magistrada já demonstrou a imparcialidade e o respeito da sociedade na condução da Lama Asfáltica. Ela foi a responsável pelas operações Fazendas de Lama, que levou a prisão de Giroto, Amorim e mais sete pessoas em maio de 2016. Na ocasião, o ex-governador foi alvo de mandado de condução coercitiva. O grupo teve R$ 43 milhões bloqueados.

    Em julho de 2016, ela foi a responsável pela Aviões de Lama, que novamente levou para a cadeia Giroto e Amorim. Eles foram soltos no mesmo dia pelo desembargador Paulo Fontes, do TRF3.

    Em uma substituição de férias, em maio do ano passado, na Operação Máquinas de Lama, Monique decretou a indisponibilidade de R$ 100 milhões, a colocação de tornozeleira em Puccinelli e a prisão preventiva de quatro envolvidos.

    Agora, ela é uma das candidatas a se tornar titular da 3ª Vara. É a candidata ideal para andar celeridade aos processos de combate à corrupção porque já conhece os detalhes, demonstrou ter coragem e competência técnica para ser reconhecida até pelos inimigos.

    Infelizmente, como é cega, a Justiça pode usar outros critérios para definir o ocupante do posto. Há casos de corrupção, pelos atuais critérios do TRF3, que tramitam por 18 anos e acabam impunes porque os crimes já prescreveram – só para observar a necessidade de se priorizar um processo.

    A Lama Asfáltica acusa a existência de uma organização criminosa, que desviou R$ 300 milhões dos cofres públicos e envolve políticos e empresários poderosíssimos.

    Além do juiz federal de Coxim, que viveu em Campo Grande e se formou na UCDB, outros dos magistrados estão no páreo para a vaga. João Felipe Menezes Lopes, de Ponta Porã, até fez especialização em anti-terrosimo em Paris, conforme reportagem do Blog do Nélio.

    Novo titular da 3ª Vara vai enfrentar Puccinelli, político hábil, poderoso e com grande apoio popular (Foto: Arquivo)

    O juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 1ª Vara de Ourinhos (SP), colocou a 3ª Vara como segunda opção.

    A expectativa é de que o novo responsável pela Operação Lama Asfáltica seja definido neste mês e assuma a 3ª Vara Federal de Campo Grande no início de abril.

    Atualmente, o caso é conduzido pelo juiz substituto Ney Gustavo Paes de Andrade, que foi o responsável pela Operação Papiros de Lama, que levou à cadeia, pela primeira vez, Puccinelli e o filho, o advogado André Puccinelli Júnior.

    O escolhido para o cargo vai ser responsável pelas fases finais da operação. Boatos indicam novas delações premiadas, que podem exterminar de vez supostas organizações criminosas e aspirações políticas.

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