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    Campo Grande

    Reviravolta na Justiça pode ressuscitar taxa de inspeção veicular, herança de Nelsinho para o irmão

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/01/20185 Mins Read
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    Consórcio ganhou licitação na gestão de Nelsinho, mas contrato foi anulado pela Justiça. No entanto, grupo pode reverter decisão no TJ e a cobrança da taxa poderá ser feita por Marquinhos (Foto: Arquivo)

    Reviravolta silenciosa na Justiça deve ressuscitar, ainda neste ano, a taxa de inspeção veicular, herança da administração de Nelsinho Trad (PTB). No entanto, a mobilização contra o aumento a criação da taxa do lixo, que desgastou o prefeito Marquinhos Trad (PSD), deve sepultar a cobrança da nova contribuição, pelo menos, até 2020.

    No apagar das luzes do seu mandato, Nelsinho homologou outra licitação polêmica, a que declarou a vitória do Consórcio Inspecionar, formado pelas empresas Ivex Inspeção Veicular, Otimiza Sistemas e Cotran Controle de Transportes. Na época, o grupo garantiu lucro de R$ 503 milhões em 20 anos.

    Veja mais:
    Marquinhos deve recuar a decisão de revogar taxa do lixo e apenas reduzir valor

    Na ocasião, Nelsinho alegou preocupação com o meio ambiente e o combate à poluição causada pelos veículos. Cada carro deveria pagar taxa anual de R$ 67 pela inspeção. O valor corrigido pela inflação seria de R$ 91 neste ano.

    Adversário combativo dos Trad, Alcides Bernal (PP) assumiu o cargo de prefeito e suspendeu a contratação do consórcio, que deveria instalar um centro de inspeção veicular na Capital. A empresa recorreu à Justiça e, entre idas e vindas, o certame foi suspenso.

    A história teve desfecho favorável à população em dezembro de 2016. Sentença do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, anulou a contratação do consórcio, porque ficou comprovado o direcionamento na licitação.

    Para o magistrado, a prefeitura não poderia exigir uma área de 10 mil metros quadrados das empresas participantes. Além disso, o grupo deveria apresentar duas áreas alternativas à principal para que o município optasse pela melhor proposta.

    Na época, a Folha de S.Paulo denunciou que a empresa líder do consórcio, a Ivex Inspeção Veicular tinha outro nome, Agro Química Genérica, e elevou o capital social de R$ 100 mil para R$ 12,5 milhões na véspera da abertura da licitação.

    Após levar o contrato na administração de Nelsinho Trad, a Ivex reduziu o capital social para R$ 650 mil. Atualmente, a empresa informa ter patrimônio de R$ 1 milhão.

    O consórcio recorreu ao Tribunal de Justiça contra a sentença que anulou a licitação. O relator do processo, desembargador Luiz Tadeu Barbosa da Silva, opinou pela manutenção da decisão de primeira instância.

    Júlio Roberto Siqueira Cardoso, da 5ª Câmara Cível, comanda a reviravolta favorável à grupo que venceu licitação da inspeção veicular (Foto: Arquivo)

    Contudo, dos quatro integrantes da 5ª Câmara Cível, dois, os desembargadores Júlio Roberto Siqueira Cardoso e Sideni Soncine Pimentel, votaram pelo provimento do recurso e pela rejeição da sentença de David de Oliveira Gomes Filho. Só falta o voto de Vladimir Abreu da Silva.

    O julgamento final está marcado para depois do Carnaval, 27 de fevereiro, quando o Tribunal de Justiça decidirá de vez se anula ou mantém a sentença.

    Caso prevaleça o voto dos dois desembargadores, o Consórcio Inspecionar pode retomar o contrato com a Prefeitura de Campo Grande.

    Daí, o prefeito Marquinhos Trad será obrigado a implantar a inspeção veicular, mais uma taxa, herança do irmão e que garantirá um lucro milionário a um grupo privado, novo.

    Como houve o desgaste com a taxa do lixo, o que lhe rendeu o apelido de “Marquinhos Taxa”, o prefeito não deverá arriscar à reeleição com a criação de uma segunda taxa no mesmo mandato.

    Este erro de ir contra a opinião pública, cansada de pagar impostos, como Marquinhos reconheceu na campanha, custou os mandatos de Marta Suplicy (PMDB) em São Palo e de Ludimar Novaes (PDT) em Ponta Porã.

    Marquinhos sentiu na pele o desgaste e sabe o potencial explosivo que teria a criação de uma nova taxa.

    Inspeção técnica veicular, que foi suspensa por Reinaldo, poderá voltar até dezembro de 2019 (Foto: Arquivo)

    Motorista pode ser obrigado a pagar duas taxas de inspeção veicular

    Caso a prefeitura adote a inspeção veicular ambiental, os motoristas de Campo Grande poderão ser obrigados a pagar duas taxas até dezembro de 2019.

    O Conselho Nacional de Trânsito regulamentou e determinou que a inspeção técnica veicular seja obrigatória em todo o País. A vistoria é para checar as condições de segurança do carro.

    O sul-mato-grossense já pagou R$ 131 para fazer esta inspeção, adotada por André Puccinelli (PMDB) e suspensa pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

    A inspeção veicular ambiental, que chegou a ser anunciada em 2012 pela prefeitura, avalia a emissão de poluição pelos veículos. A medida foi regulamentada pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente).

    A inspeção veicular, regulamentada pelo Contran, engloba as duas modalidades. No entanto, a implantação dependerá das tratativas entre o prefeito e o governador.

    Os órgãos até pensam na melhor qualidade de vida, mas só que sempre acabam deixando a conta final para o brasileiro.

    Quando vão surgir autoridades que terão compaixão da situação dos brasileiros?

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