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    Home»Campo Grande»Recapeamento transformou Afonso Pena em pista de corrida trágica, mas inacessível aos cadeirantes
    Campo Grande

    Recapeamento transformou Afonso Pena em pista de corrida trágica, mas inacessível aos cadeirantes

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt04/11/20173 Mins Read
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    Em 2015, dois jovens morreram em acidente de trânsito no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Ernesto Geisel, no Centro: imprudência e alta velocidade após recapeamento (Foto: Arquivo)

    O recapeamento transformou a Avenida Afonso Pena em pista de corrida, com o registro frequente de tragédias por excesso de velocidade, mas dificultou a locomoção de pessoas cadeirantes ou com dificuldade de locomoção. A obra milionária, inaugurada em 2011, construiu degraus e criou obstáculos para quem possui algum tipo de restrição na mobilidade.

    A última vítima da via, que tem ótimo pavimento e serve para irresponsáveis testarem seus potentes e luxuosos veículos, foi a advogada Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, e o filho de três anos e oito meses. Ela morreu no local após o veículo Fox ser atingido pela caminhonete Frontier, conduzida pelo estudante de Medicina, João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, que fugiu do local sem prestar socorro para a criança.

    Testemunhas e policiais estimam que o jovem trafegava a 160 quilômetros por hora na avenida, que foi totalmente recapeada ao custo de aproximadamente R$ 7 milhões em 2011, pelo então governador André Puccinelli (PMDB) e prefeito Nelsinho Trad (PTB).

    No entanto, ambos só pensaram nos veículos ao elaborar o projeto de revitalização da via. Enquanto veículos podem trafegar a mais de 100 quilômetros por hora e causar tragédias, pessoas com deficiência passaram a ter mais dificuldade para trafegar na via após o recapeamento.

    O candidato a vereador pelo PMN em 2012 e 2016, David Pedro Marques Campos, denunciou o fim da acessibilidade na avenida após a obra milionária, que criou verdadeiros degraus, impossibilitando o acesso de cadeirantes ou pessoas com locomoção reduzida. Além da falta de rampa, ele denunciou a descontinuidade do piso tátil.

    Perícia do Ministério Público Estadual constatou que as rampas estão inadequadas ou inexistem no quadrilátero central.

    Há quatro anos, desde 2013, a promotoria tenta resolver o problema administrativamente. O prefeito Alcides Bernal (PP) chegou a licitar e contratar uma empresa para fazer o serviço por R$ 62 mil entre as ruas Calógeras e 13 de Junho, mas o contrato foi anulado e o projeto não saiu do papel.

    Agora, o promotor Eduardo Cândia ingressou com ação civil pública para obrigar o município a tornar a Avenida Afonso Pena acessível a pessoas cadeirantes ou locomoção reduzida em toda a sua extensão. Ele pede a inclusão de recursos no Orçamento de 2018 e a execução da obra em seis meses.

    Manifestação para cobrar mais acessibilidade: MPE pede construção de rampas adequadas para facilitar a locomoção de pessoas com restrição na locomoção (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

    A ação civil pública se baseia no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) e o pedido de liminar será analisado pelo juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho.

    Conforme estimativa feita pelo município no ano passado, a adaptação da via,cartão postal da Capital, às normas de acessibilidade não deve onerar muito os cofres públicos. Em sete quarteirões, o custo seria de R$ 95 mil no ano passado.

    Quando se observa um valor tão irrisório, a constatação é de que o problema não é dinheiro, é falta de compaixão e dignidade com quem precisa só um pouquinho do poder público para ter mais qualidade de vida.

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