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    Fachin nega liminar e mantém Reinaldo no escuro sobre investigação de propina da JBS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt20/09/20175 Mins Read
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    Tucano perde no Supremo pela terceira vez e vive o risco de se sujar no escândalo que abala a República (Foto: Divulgação)

    O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, negou, nesta quarta-feira, pedido de liminar para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ter acesso ao inquérito 1.190, que apura o suposto pagamento de propina de R$ 38,4 milhões pela JBS em troca de incentivos. Com a decisão, o tucano continua no “escuro” sobre a investigação feita pela Polícia Federal por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

    Na quinta-feira passada, os advogados de defesa do governador, Cleber Lopes, Nina Nery e Marcel Versiani ingressaram com reclamação no Supremo contra decisão do ministro Felix Fischer, do STJ, que negou por duas vezes acesso ao inquérito criminal.

    STJ manda PF investigar denúncia e Reinaldo apela ao STF pela terceira vez

    Reinaldo teme ser surpreendido por operação da Polícia Federal e corre contra o tempo para saber que provas já foram anexadas ao processo. Conforme delação da JBS, homologada pelo STF, ele recebeu R$ 38,4 milhões em propinas, sendo R$ 10 milhões em dinheiro vivo e o restante em notas frias.

    Na esperança de ter acesso ao inquérito, ele ingressou com reclamação junto à presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, que enviou o caso para Fachin. Hoje o site do STF disponibilizou a informação de que o ministro indeferiu o pedido de liminar na segunda-feira (18) e manteve o governador sem saber detalhes do inquérito.

    Na sexta-feira, Fischer determinou que a Polícia Federal realize novas diligências para esclarecer a denúncia contra o tucano.

    Além citar dias e horários das reuniões para o pagamento da suposta propina, que teriam ocorrido na Governadoria, os delatores Wesley Batista e Valdir Boni apresentaram notas fiscais frias que teriam sido usadas para “esquentar” a propina.

    A Superintendência Regional da Agricultura e Pecuária no Estado fez auditoria nas notas e constatou que as vacas não foram entregues para o abate nos frigoríficos de Campo Grande.

    Só o Casa de Carnes Buriti, de Aquidauana, emitiu R$ 12,9 milhões em notas frias. A carne também não teria sido entregue na unidade da Capital. A suposta organização criminosa teria recorrido a vacas de papel e carne de papel para legalizar o pagamento de propinas.

    A JBS pagou as vantagens indevidas para obter incentivos fiscais. Apenas na gestão tucana, a empresa obteve aproximadamente R$ 1 bilhão em isenções fiscais. Na época da assinatura, o governador comemorou que os acordos deveria gerar milhares de empregos. No entanto, o grupo não cumpriu o acordo e deu calote, deixando de gerar empregos e ainda sem criar novos empregos.

    O STJ apura o pagamento de R$ 150 milhões em propinas. Além de Reinaldo, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) teria recebido, segundo os delatores, R$ 112 milhões.

    Zeca do PT foi acusado de ser pioneiro no esquema, mas os delatores não apresentaram provas contra o petista. Só o acusaram de ter recebido R$ 3 milhões em 2010, quando disputou o Governo do Estado.

    O empresário Ivanildo da Cunha Miranda teria sido o elo entre os três governos  e poderá esclarecer as denúncias. Ele já teria avisado aos “amigos” envolvidos no escândalo que não pretende ficar preso por muito tempo e estaria disposto a fechar acordo de delação premiada se a PF realmente estiver disposta a desvendar a maracutaia com o dinheiro público.

    André, Reinaldo e Zeca negam, de forma veemente, qualquer irregularidade na concessão dos incentivos fiscais. Eles destacam que não serão encontradas provas do pagamento de propinas.

    Esta foi a terceira derrota do tucano no Supremo. Ele já perdeu no plenário, quando todos os ministros negaram pedido para suspender a delação premiada e afastar o ministro Edson Fachin do caso.

    Também teve habeas corpus negado pelo ministro Celso Mello para anular a delação da JBS, porque os empresários, presos na semana passada, seriam líderes de organização criminosa e não poderiam ser beneficiados com o perdão judicial.

    Há exatamente uma semana, incêndio atingiu o Buriti, em Aquidauana, acusado de emitir R$ 12,9 milhões em notas frias. Um diretor da empresa morreu em acidente misterioso dois dias após a homologação da delação da JBS em maio. O fogo começou na caldeira , foi considerado acidental e não atingiu a parte operacional e administrativa da unidade.

    STJ afastou e mandou prender governador do DF em 2010

    A investigação de governador não é novidade no Superior Tribunal de Justiça. Em fevereiro de 2010, o órgão determinou a prisão e o afastamento do cargo do então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM).

    Na época, ele protagonizou o escândalo conhecido como Mensalão do DEM. Para sabotar a Operação Caixa de Pandora, o governador determinou o pagamento de propina de R$ 1 milhão para Edson Sombra, jornalista, mudar o depoimento à Polícia Federal.

     

     

     

    André Puccinelli corrupção no governo de ms edson fachin inquérito 1.190 no stj reinaldo azambuja

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