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    PF suspeita que fazenda foi pagamento de propina por contrato milionário com a Educação

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/09/20173 Mins Read
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    Policiais federais durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na Secretaria Estadual de Educação em maio deste ano (Foto: Arquivo/Correio do Estado)

     

    A Polícia Federal suspeita que o ex-servidor público estadual Jodascil da Silva Lopes comprou uma fazenda com propina paga pela Digix, nova denominação de DigithoBrasil. Esta é uma das conclusões da Operação Máquinas de Lama, realizada em 11 de maio deste ano, que levou o ex-funcionário à prisão.

    Jodascil deu o aval para a Secretaria Estadual de Educação contratar a Digitho sem licitação em 2008. O contrato sofreu quatro aditivos milionários entre 2009 e 2011, quando foi rescindindo. No mesmo ano, a pasta fez novo contrato com a empresa, no valor de R$ 5 milhões.

    De acordo com o despacho do juiz, três meses após a concretização do novo negócio, o dono da Digix, Jonas Schimidt das Neves, vendeu a Fazenda JC2 para Jodascil Lopes por R$ 600 mil. O pagamento teria sido feito à vista.

    “A operação foi declarada à vista, mas seus rendimentos até fevereiro não suportariam este débito”, observaram os investigadores da PF.A constatação foi possível graças à quebra dos sigilos bancários e fiscal na Operação Lama Asfáltica.

    Até a compra desta propriedade, conforme o despacho do magistrado, o então funcionário da Secretaria de Educação, na gestão de André Puccinelli (PMDB), não tinha movimentação financeira, débito nem de crédito, suficiente para fazer vultoso negócio.

    “Sendo que a Receita Federal verificou que parte de seu patrimônio não possui rendimentos que demonstrem a licitude da aquisição, apontando fortes indícios de que JODASCIL tenha se utilizado de dinheiro de propina para tais compras”, observou o magistrado.

    Não foi o único negócio entre Jodascil e Jonas. Em julho de 2015, ele comprou R$ 117 mil em cabeças de gado do empresário.

    A JC2 f a primeira propriedade rural adquirida pelo ex-servidor, que ficou preso vários dias na Operação Máquinas de Lama. Foram diversas fazendas, sendo que a última estava avaliada em mais de R$ 1 milhão.

    Jodascil ainda realizou transações milionárias com outro investigado na operação, o empresário Rodolfo Pinheiro Holsback, dono da H2L e HBR Medical, duas empresas que também firmaram contratos milionários com o Governo do Estado.

    Para os investigadores, houve saques vultosos das contas da H2L sem especificar os destinatários, o que pode significar o pagamento de propinas para agentes públicos.

    Rodolfo negou de forma veemente o pagamento de qualquer irregularidade. Ele justificou que pagou R$ 1,253 milhão para Jodascil, em 20 de outubro de 2011, para quitar a compra de 1.555 cabeças de gado.

    Na defesa, o dono do conglomerado esclarece que os valores foram declarados no Imposto de Renda.

    A Digix também nega as irregularidades. Jonas chegou a ser preso na Operação Antivírus, do Gaeco, que apurava suposto esquema de corrupção no Detran.

    Sobre a Operação Máquinas de Lama, a Justiça negou os pedidos para excluir as empresas Digix, H2L e HBR e seus respectivos proprietários das investigações conduzidas pela Policia Federal.

    Ao ser preso em maio, Jodascil disse que não ficou rico da noite para o dia

    Ao ser preso pela Polícia Federal na Operação Máquinas de Lama, realizada em maio deste ano, Jodascil Lopes destacou que é pecuarista há 17 ano.

    Em entrevista ao Campo Grande News na época, a advogada Andréia Flores, disse que ele possui três fazendas em Mato Grosso do Sul desde o ano 2000.  També informou ser dono de 3 mil bovinos. “Não virou fazendeiro depois que assumiu o cargo no governo”.

    Ele negou qualquer participação no suposto esquema criminoso montado para desviar recursos públicos.

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