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    Home»Campo Grande»Com poema, juiz impede que estátua de Manoel de Barros destrua patrimônio histórico
    Campo Grande

    Com poema, juiz impede que estátua de Manoel de Barros destrua patrimônio histórico

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/09/20173 Mins Read
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    A chegada do progresso pode acabar com a qualidade de vida, com o patrimônio? Avenida foi tombada por determinação judicial (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

    Tímido e arredio aos holofotes, Manoel de Barros, o maior poeta de Mato Grosso do Sul, viu-se metido em uma polêmica daquelas ao completar 100 anos. Como parte das comemorações dos 40 anos de Mato Grosso do Sul, o Governo investiu R$ 232 mil na construção da estátua de 400 quilos, feita pelo cartunista Ique, mas surgiu um problema: onde colocá-la?

    Na segunda-feira, o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Individuais Homogêneos e Coletivos, David de Oliveira Gomes Filho, recorreu a um poema para conceder liminar, a pedido do Ministério Público Estadual, e impedir que uma decisão ignorante destrua o patrimônio histórico de Campo Grande.

    Governo pagou R$ 232 mil para cartunista fazer estátua

    Governo e prefeitura pretendiam instalar a estátua de Manoel de Barros sentado em um sofá no canteiro da Avenida Afonso Pena, entre as ruas 13 de Maio e Rui Barbosa. No entanto, Marquinhos Trad (PSD) e Reinaldo Azambuja (PSDB) estavam ignorando dois fatores fundamentais, no melhor estilo “chavista”, como são denominadas as medidas autoritárias do momento pelos brasileiros.

    A Avenida Afonso Pena é tombada como patrimônio histórico e cultural da cidade. Aqui surgiu o primeiro problema. Qualquer mudança no canteiro só pode ocorrer após manifestação do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, que foi contra a fixação da estátua nesta parte do canteiro.

    O segundo motivo é que para colocar Manoel de Barros, a prefeitura e o Estado modificaram o “sítio histórico militar”, que engloba o Hotel de Trânsito dos Oficiais, plataforma para formação militar e homenagem aos heróis da Força Expedicionária Brasileira, que lutaram na 2ª Guerra Mundial.

    No despacho, o juiz determina que o município reconstitua o sítio histórico militar, que foi adaptado para receber a estátua do nosso maior poeta.

    A liminar prevê multa de R$ 100 mil em caso de desobediência e que a estátua seja colocada em outro lugar. Conforme o despacho de David Gomes Filho, poderá até ser em outro trecho da Avenida Afonso Pena, que tem sete quilômetros, mas com o aval do Instituto Histórico e Geográfico e da Secretaria Municipal de Cultura.

    A intervenção da Justiça é salutar para a preservação da história e do patrimônio da cidade. O mais importante, pode evitar que um outro erro cause transtornos para Campo Grande.

    Em 1991, o Governo estadual, sob o comando de Pedro Pedrossian, ignorou parecer de ambientalistas e recomendação do MPE para não construir a nova rodoviária de Campo Grande no Jardim Cabreúva, às margens da Avenida Ernesto Geisel.

    Após uma longa batalha judicial, o Estado iniciou a obra, que recebeu vultosos investimentos na época, mas nunca foi concluída.

    Atualmente, o “elefante branco” só serve para abrigo de marginais e como foco de doenças.

    Não é destruindo a história que vamos construir uma cidade melhor e fazer a felicidade de Manoel de Barros.

    Campo Grande tem muitos lugares lindos para receber a justa homenagem, como o Parque das Nações Indígenas, os altos da Avenida Afonso Pena, o coreto na “cabeça de boi”, a Praça do Rádio, a Praça Ary Coelho, …

    Confira o despacho e o poema do juiz

    No centenário, Governo e prefeitura colocam poeta na maior enrascada ao ignorar recomendação do MPE e colocá-lo em sítio histórico militar (Foto: Arquivo)

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