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    Com bens bloqueados, Giroto vende para médico mansão de luxo “símbolo” da Lama Asfáltica

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt22/05/20174 Mins Read
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    Construída em terreno avaliado em R$ 2,4 milhões, mansão foi vendida, mas concretização de negócio depende da Justiça (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

    Alvo de investigações realizadas pela Polícia Federal, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e pelo Ministério Público e com todos os bens bloqueados, o ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto vendeu a mansão de luxo no Residencial Damha.

    Símbolo da Operação Lama Asfáltica, a casa de mil metros quadrados e  com valor estimado em R$ 5 milhões foi vendida a um médico no início deste ano. Proprietário de um hospital na Capital, ele já mora no imóvel.

    “Sim, atualmente estou residindo na casa que ainda é do senhor Edson Giroto, cuja situação foi legalmente formalizada e devidamente comunicada às autoridades competentes, conforme os trâmites exigidos pela legislação”, explicou o novo inquilino da mansão no Damha.

    Giroto já pediu autorização à 3ª Vara Federal de Campo Grande para vender o imóvel. Ele mudou para outra casa, “mais simples”, no Vilas Damhas, residencial construída para famílias de classe média que não possuem condições de morar no Damha, mas sonhavam em desfrutar da grife.

    Oficialmente, ele não pode vender a casa. No entanto, pode firmar um contrato de gaveta e esperar a autorização da Justiça para formalizar o negócio. Evasivo sobre a comercialização, o médico destacou que todos os pedidos foram formalizados e estão sendo acompanhados pelos advogados. “É o que eu posso te informar!!!”, frisou.

    A mudança de morador no imóvel foi um dos assuntos no condomínio de luxo. A família Giroto sempre mantinha o imóvel fechado. “As janelas vivem abertas”, comentou uma vizinha do local.

    A formalização da venda vai depender de vários juízes. Um deles será o juiz substituto da 3 ª Vara Federal, Fábio Luparelli Magajewski, que já conta com um processo específico sobre a venda da mansão.

    Neste caso, Giroto teve os bens bloqueados por determinação da juíza Monique Machioli Leite, na segunda fase da Operação da Lama Asfáltica, denominada Fazendas de Lamas, em maio do ano passado. Na ocasião, a PF apurou desvio de R$ 43,1 milhões aos cofres públicos.

    Outros bloqueios foram determinados pela Justiça estadual. Em um deles, houve nova liminar no dia 12 deste mês, quando o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, reviu a decisão e determinou que o bloqueio de R$ 9,8 milhões se refere ao montante dos 14 alvos da ação. Inicialmente, chegou-se a conclusão que o valor seria individual.

    O certo no caso da casa é que o ex-secretário vai seguir os ritos legais para concretizar o negócio.

    A mansão ganhou os holofotes na primeira fase da Lama Asfáltica, em julho de 2015, quando Giroto era assessor especial do Ministério dos Transportes.

    Matéria do jornal Campo Grande News, publicada em julho de 2015, estimou o valor do imóvel em R$ 7 milhões e como um dos maiores do Residencial Damha. Só a casa valia três vezes mais que o todo o patrimônio declarado pelo ex-deputado à Justiça Eleitoral em 2012, quando disputou a prefeitura da Capital. Ele informou ter bens avaliados em R$ 2,029 milhões.

    A mansão de Giroto foi construída em terreno de dois mil metros quadrados. Corretores estimaram na época, só o terreno, em R$ 2,4 milhões.

    No auge da carreira, ao ficar próximo do cargo de secretário executivo do Ministério dos Transportes, ele acabou alvo da Lama Asfáltica, que o levou à cadeia duas vezes

    Giroto construiu a carreira como secretário de Obras nas gestões de André Puccinelli (PMDB), tanto na Prefeitura de Campo Grande quanto no Governo do Estado.

    Além de serem investigados na Lama Asfáltica, eles devem ser alvos de ação na Operação Lava Jato. De acordo com executivos da Odebrecht, em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal, Puccinelli cobrou propina de R$ 2,3 milhões em 2010, quando quitou dívida de R$ 23,4 milhões do Estado com a construtora.

    Na ocasião, Giroto aproveitou a negociação em nome do chefe e pediu R$ 300 mil para a sua campanha à reeleição como deputado federal.

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    2 Comentários

    1. Picolezeiro Paleta Mexicana on 23/05/2017 18:38

      Percebe-se que o “repórter” não sabe sequer escrever. O nome correto do residencial é Villas Damha, não vilas damhas conforme narrado. Por outro fronte, totalmente equivocado quando comenta que os moradores não possuem condições de morar no Damha. Como bom “repórter”, deveria saber que a maior parte dos moradores deste residencial possuem terrenos e imóveis nos residenciais Damha I, II, III e IV. Moramos aqui por opção, e não por falta de poder aquisitivo. Além de preconceituoso, percebe-se que não entende patavinas do que fala. Confira os valores dos imóveis negociados no Villas Damha, e veja a compatibilidade com terrenos nos demais empreendimentos. Por outro lado, jacarés não passam sequer da porta em qualquer empreendimento deste porte. Volta pra escola e aprenda a escrever, “cumpanhêro”.

    2. Sandro Ferreira on 22/05/2017 07:56

      Qual nome do medico??? Dono de hospital?? Qual?

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