A maior greve geral da história de Campo Grande começou de madrugada com os trabalhadores do transporte coletivo cruzando os braços. A paralisação já atinge o movimento no terminal rodoviário da Capital, escolas públicas e particulares, banco e órgãos públicos.
A mobilização conta com o aval do MPT (Ministério Público do Trabalho), que divulgou nota para esclarecer que a greve é um direito constitucional e legítimo.
A paralisação conta com a adesão dos trabalhadores do transporte coletivo e deixou cerca de 210 mil passageiros sem ônibus na Capital. Os terminais estão vazios e alguns passageiros esperam em vão nos pontos de ônibus na esperança do fim do movimento.
Na Estação Rodoviária houve piquetes dos grevistas na Avenida Gury Marques, onde os passageiros foram orientados a descer dos veículos, que vão aderir à paralisação por algumas horas.
Operários da construção civil também cruzaram os braços e prometem engrossar a manifestação na Praça Ary Coelho, no Centro, que deve começar por volta das 9h.
Professores das redes estadual e municipal aderiram à paralisação e deixaram cerca de 500 mil estudantes sem aulas. O Sintrae (Sindicatos dos Trabalhadores dos Estabelecimentos Particulares) anunciaram a adesão, mas não há balanço de quantas escolas particulares estão sem aulas.
A novidade desta greve é a adesão de algumas categorias, como mototaxistas e comerciários. O movimento anunciou que vai fechar o comércio da Rua 14 de Julho na manhã de hoje.
Os trabalhadores realizam o protesto contra as reformas da previdência e trabalhista, propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB).