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    Após lutar pela Odebrecht com “Caldo”, “Pescador” pediu R$ 400 mil para campanha de Delcídio

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt12/04/20174 Mins Read
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    Zeca diz que houve “erro enorme” ao ligá-lo ao departamento de propinas da Odebrecht (Foto: Arquivo)

    Dois delatores da Odebrecht citaram o deputado federal Zeca do PT, que foi identificado como “Pescador” na lista da propina da companhia. Ele foi citado ao lado do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, o “Caldo”. Como governadores dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, eles integraram uma comissão para pressionar a União a quitar débitos com a empreiteira.

    Graças ao empenho de ambos, eles teriam cobrado contribuições para a campanha de 2006. O sul-mato-grossense não era candidato, mas cobrou R$ 400 mil para a campanha do então senador Delcídio do Amaral. O ministro pediu R$ 12 milhões.

    Conforme a denúncia protocolada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os dois foram citados pelos delatores João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto.

    Eles relataram que a empreiteira tinha créditos para receber da União por obras realizadas nos dois estados antes dos dois assumirem o Governo. Para receber os créditos, eles contaram com o apoio de Zeca e Blairo, que integraram uma comissão especial para pressionar o Governo federal, na época, sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para receber o pagamento  da dívida.

    Em troca, eles pediram apoio para a campanha de 2006. “Pescador” pediu R$ 400 mil. Na denúncia, Janot cita que Zeca seria candidato, mas desistiu. Na época, ele foi cogitado para disputar o Senado, mas acabou desistindo e apoiando o então vice-governador Egon Krackeke (PT).

    De acordo com os delatores, Zeca pediu que o dinheiro fosse repassado para o Delcídio, que disputou o governo e perdeu para André Puccinelli (PMDB). Eles até citam que após ser o indicado de Zeca, o ex-senador realizou várias reuniões com os dirigentes da Odebrecht.

    Até a eleição de 2006, Zeca e Delcídio mantinham uma relação amistosa. Em 2002, o ex-governador impôs a filiação do ex-diretor da Petrobras ao PT. Teve petista que chorou ao ser obrigado a aceitar um nome ligado ao PSDB e ao então PFL.

    Delcídio atribui a derrota em 2006 ao fato de Zeca, que tinha popularidade e musculatura política, não ter disputado a única vaga de senador, que acabou vencida por Marisa Serrano (PSDB). Em 2010, o então senador, que tinha popularidade maior, deu o troco, levou a vaga de senador, mas Zeca perdeu a disputa para Puccineli, que foi reeleito governador.

    Já  ministro da Agricultura pediu mais: R$ 12 milhões. O dinheiro foi solicitado por Éder de Moraes Dias.

    O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acatou o pedido do MPF e determinou a abertura de inquérito penal contra os dois ex-governadores. A Polícia Federal tem 30 dias para concluir a investigação. No entanto, esse prazo é para inglês ver. Só para se ter uma ideia, a denúncia feita há dois anos, até o momento não houve conclusão da investigação que tinha prazo de um mês.

    Em nota, Zeca do PT rechaçou de forma veemente o seu envolvimento na famosa lista da Odebrecht. “Ocorreu um erro enorme”, frisa o petista.

    “Fui eleito governador em 1998 e reeleito em 2006. Portanto em 2006 estava impedido de ser candidato a governador e não disputei nenhum cargo naquela eleição”, diz.

    Zeca enfatiza que apoiou o candidato do PT, no caso Delcídio, mas não teve nenhuma outra responsabilidade, “seja de captação, seja de prestação de contas junto a Justiça Eleitoral”.

    “Esperando ter esclarecido a opinião pública, peço reparação da injustiça cometida nesta denúncia”, pede.

    Zeca cita ainda a parte em que os delatores revelam que ocorreram várias reuniões para acertar a doação entre a empresa e o então senador Delcídio do Amaral.

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