Além de acampar na frente do residencial do deputado federal Carlos Marun (PMDB), trabalhadores vão repetir a estratégia nas casas de outros parlamentares de Mato Grosso do Sul. Dos oito deputados, pelo menos quatro já se posicionaram contra as mudanças na aposentadoria proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).
Na manhã de hoje, a deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa (PSB) foi alvo dos protestos no Bairro Antônio Vendas, em Campo Grande. Cerca de 300 manifestantes participaram do ato.
A parlamentar se adiantou ao ato e se comprometeu com o presidente da Fetems, Roberto Botarelli, de receber um grupo no domingo de manhã. Ela anunciou que vai seguir decisão do PSB e votar contra a Reforma da Previdência.
Desde de ontem, o grupo segue acampado na frente do Residencial Damha, onde mora Marun, presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência e único a se manter irredutível a favor da mudança, que é a concessão da aposentadoria só aos 65 anos para homens e mulheres e com o pagamento de 100% do salário após 49 anos de contribuição.
Apesar de ser do PSDB, partido favorável à proposta, Geraldo Resende, enfrentou protesto na frente da sua casa em Dourados e já mandou avisar que votará contra o projeto. Elizeu Dionizio (PSDB) não quer aprovar do jeito que está proposta, mas ele deve ceder a vaga para Márcio Monteiro, que deve deixar a Secretaria de Fazenda e reassumir o mandato.
Zeca do PT, Vander Loubet e Dagoberto Nogueira acham a proposta desumana e injusta. O oitavo deputado é Luiz Henrique Mandetta (DEM), que não se manifestou oficialmente ainda.