Enquanto assistentes sociais lutam desesperadamente pela convocação de aprovados no concurso da Secretaria Municipal de Assistência Social, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD) nomeou um condenado pela Justiça para gerenciar a casa de acolhimento de adolescentes. E, pasmem, ele deverá cumprir a pena enquanto ocupa desempenha a nova função.
Segundo a denúncia, publicada pelo jornal Top Mídia News, Tércio foi preso em 11 de novembro de 2014 vendendo um revólver calibre 38, sem registro, no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Preso por policiais da Derf (Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos), ele confessou que comprou a arma de um adolescente por R$ 800. Também tinha 25 munições de pistola calibre 380.
O funcionário foi condenado pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, em agosto do ano passado. Como a pena é inferior a quatro anos de prisão, ele terá o benefício de prestar serviços e pagamento de um valor para entidade beneficente.
No entanto, Tércio não começou a cumprir a pena. Um oficial de Justiça está com o mandado do juiz determinando a notificação do funcionário para que inicie, imediatamente, o cumprimento da pena, sob risco de ter o direito convertido em regime fechado.
Ele não pediu objeto de pé para entregar à prefeitura para comprovar que é funcionário ficha limpa e exemplar para ocupar o cargo. Neste caso, parece que o prefeito Marquinhos Trad só aceitou a benção do deputado estadual Lídio Lopes (PEN), marido da vice-prefeita Adriane Lopes. Há rumores de que o parlamentar manda na pasta, tanto, que até tem sala para despachar no prédio localizado no Bairro Amambaí.
É estarrecedor o prefeito dar a um condenado por comprar arma de um adolescente para chefiar a unidade que cuida de menores com graves problemas familiares. Tércio vai cuidar de adolescentes vulneráveis e com graves problemas sociais.
Ele vem se somar ao estilo Marquinhos de formar equipe. O prefeito vem compondo com derrotados nas urnas, inclusive prefeito de cidade do interior, dono de jornais e até envolvidos na Coffee Break.
O caso mais emblemático foi a nomeação do colunista Dácio Corrêa, 74 anos, para coordenador um centro de múltiplo uso no Bairro Estrela Dalva. Ele pediu demissão após ser flagrado matando serviço para manter a vida de colunista, ou seja, acompanhar o carnaval no Rio de Janeiro. O caso expôs o prefeito, que lamentou ser obrigado a indicar algumas pessoas para manter os acordos.
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Ta foda!!!!